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13. Xeque-Mate no Jogo do Poder

Brenda

— Não? Como assim? — pergunto, intrigada, olhando para sua mão.

— Chegou também este envelope timbrado. Aparentemente, tem algo além de uma mera carta, pois senti um certo peso ao pegá-lo. Vou deixar aqui em cima da cômoda caso deseje saber do que se trata — diz ele, colocando o envelope branco, tamanho A4, sobre a cômoda.

— Tudo bem. Agora pode ir.

João beija minha mão, como sempre faz, e sai do quarto, fechando a porta. Aproximo-me da cômoda onde ele deixou a correspondência e, ao segurá-la, sinto um aperto no peito. Ao ver o remetente, algumas lágrimas insistem em se formar, mas respiro fundo, impedindo que qualquer fagulha de sentimento se aposse dos meus pensamentos — e muito menos chegue próximo do meu coração.

Sentimentos só servem para atrapalhar a vida. Em nenhum momento posso desviar do meu caminho ou dos meus objetivos: tornar-me uma mulher poderosa, impiedosa, altiva, temida e respeitada por todos. Portanto, essa merda de lembranças não me ajuda em absolutamente nad
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