Presente Reviro na cama, eu me encontro sozinha. Nada de novo. Loção pós-barba de Bennett ainda paira no ar, e quando vou para a sala de estar muito aberta, eu o vejo sentado no bar na cozinha. Ele lê um arquivo enquanto bebe seu café. Amarro o cinto do meu roupão de seda em volta da minha cintura, me aproximo dele por trás, passando os braços ao redor dos seus ombros, dando-lhe um beijo.
—Bom dia. — ele diz com um sorriso, feliz em me ver.
— Você acordou cedo. — eu respondo, conforme observo seu terno de três peças.
Ele abaixa o arquivo, e vira para me puxar entre as pernas. — Eu estou saindo para Dubai. Esqueceu? — Claro que não. Mas você não sai até algumas horas. — eu digo a ele e, em seguida, abaixo a minha cabeça, acrescentando em tristeza fingida: — Eu gostaria que você ficasse. Beijando meus lábios, ele se afasta e envolve os dedos no meu cabelo comprido, penteando-o para trás. — É só por alguns dias. Além disso, você vai estar ocupada. — Ocupada?
— Eu preciso que você comece a arranjar todas as coisas para a festa. Está só a um mês de distância e os convites precisam sair em breve. Richard não vai comigo, então ele vai ficar por aqui essa semana, se você precisar de alguma coisa. Richard é o marido de Jacqueline e parceiro de negócios de Bennett. Ele sempre me irritou, mas eu finjo gostar dele apenas por Bennett.
Ele usa uma echarpe, pelo amor de Deus.
— Ok. Bem, eu vou fazer algum trabalho por aqui hoje e depois ligar para o hotel para marcar uma reunião. Quando vou pegar uma xícara de chá quente, Bennett volta ao seu trabalho antes que tenha que pegar o voo. Depois de um tempo, Baldwin leva sua bagagem até o carro, enquanto dizemos nosso adeus.
— Eu vou sentir sua falta. — murmuro, ao que ele responde: —Querida, você sempre diz isso.
Esfrego contra ele, e cubro a boca com a minha. — Porque eu sempre sinto.
Ele sorri.
Eu sorrio.
— Ligue-me logo que aterrissar para que eu saiba que você está bem.
— Eu te amo.
Eu o sigo até o elevador e dou-lhe um último beijo antes dele sair e, em seguida, volto para o estúdio para trabalhar no laptop. Fico confortável, abro a tampa e digito Declan McKinnon no navegador de busca. Link após link inunda a tela. Eu clico em um e leio:
Declan Alexander McKinnon Nascido em Edimburgo, Escócia Idade: 31 Filho de Calum McKinnon e da falecida Lillian McKinnon Fez MBA na Universidade de St. Andrews, na Escócia Eu continuo a ler sobre suas várias conquistas e reconhecimentos acadêmicos e empresariais. Eu encontrei o pai dele em várias ocasiões e sei que o nome de família é bem respeitado, então posso imaginar a pressão sobre ele para mantê-lo como tal.
Clico sobre a pesquisa de imagens, centenas de fotos dele enfeitam a tela com uma variedade de mulheres nos seus braços. É evidente que ele goza do seu status de solteiro, mas parece que ele é novo na área de Chicago.
Sem ponderar muito sobre ele, eu fecho a internet e abro a agenda de endereços de Bennett para começar a trabalhar. Por causa da notoriedade dele, o nosso evento anual extravagante chama os egos ansiosos. Só por isso, a segurança e privacidade são uma necessidade.
Em vez do meu desagrado habitual com o meu marido, eu devo dar-lhe créditos por ser um autodidata. Por construir essa empresa de vários bilhões de dólares a partir do zero e fazer o nome Vanderwal algo para ser admirado. Um nome que me adorna, enquanto meu primeiro foi manchado.
Assim que faço uma lista de convidados aproximada, eu mando um e-mail para Bennett examinar. Saio do escritório e Clara me chama a atenção. Ela está ocupada desempacotando as compras na cozinha quando eu digo: — Eu não ouvi você entrar.
— Sra. Vanderwal, oi. — ela fala docemente. — Seu marido insistiu para eu vir hoje, uma vez que ele vai à viagem de negócios. Ele ainda está aqui? — Não, você o perdeu. — caminhando, eu passo para a cozinha e começo a ajudá-la a arrumar a comida.
— Pare de mexer com isso. — ela repreende brincando, e eu sorrio quando ela me expulsa da cozinha.
Eu nunca tive uma mãe, e, apesar de Clara ser uma empregada, ela enche a nossa casa com um calor que só uma mulher com um forte senso maternal pode fazer.
— Gostaria que eu preparasse uma xícara de chá?
—Não, obrigada. Eu tomei uma mais cedo. Sento-me no bar e ela pergunta: — Você está com fome?
Balanço a cabeça e digo: — Eu acho que vou ficar por aqui hoje. Bennett quer que eu comece a trabalhar com a festa, então pensei em ficar por aqui e navegar na internet à procura de ideias. — Já está na hora?
— Mmm hmm.
— Quão rápido os anos passam. Quando você chegar à minha idade, é melhor você não piscar. Nunca. — ela fala com um sorriso suave conforme começa a retirar as panelas para cozinhar.
Vou até as janelas e vejo como a neve cai sobre a cidade. Daqui de cima, no septuagésimo primeiro andar, eu me sinto como uma rainha. Eu aproveito um momento para apreciar a vista antes de começar a trabalhar, enquanto Clara ocupa-se na cozinha, preparando refeições para os próximos dias. O tempo me escapa e antes que eu perceba, o céu está escurecendo e Clara está dizendo adeus.
Quando acordo na manhã seguinte, eu gasto meu tempo me preparando. Ando até as janelas, e enquanto olho para baixo, para o tráfego intenso no circuito nesta manhã de segunda-feira, tomo um gole do meu chá e, em seguida, ouço o meu telefone tocar. Eu vejo que é Bennett e atendo.
— Ei, querido. — eu digo e vou até o sofá me sentar.
— Oi. Tentei ligar quando cheguei ontem.
— Desculpe. Eu fui para a cama cedo. — Dia atribulado, né? — ele brinca com uma risada leve.
— Sim, algo assim. Deve ser essa neve constante que estamos tendo. Deixa-me preguiçosa. — digo a ele. — Então, como estão indo as coisas?
— Bem. Acabei de encontrar com o nosso novo cliente e tive um almoço tardio. Estou voltando para o hotel agora para tomar um banho antes de ter que beber e comer com esses bastardos mais tarde essa noite, no jantar, mas eu queria falar com você, porque senti falta de ouvir a sua voz na noite passada. — Você sentiu falta da minha voz, hein?
— Eu senti falta não apenas da sua voz. — ele flerta.
Deixo escapar um suspiro profundo e falo: — Eu sinto falta de ter você na cama comigo. Estou sempre sozinha sem você aqui. Este lugar está muito calmo e muito quieto. — Clara não passou por aí ontem? — ele pergunta.
— Passou. Você sabe, você não tem que me mimar. Eu sou uma menina grande. — Eu gosto de... como você chamou? Mimar? — eu posso ouvir a risada na voz dele quando diz isso, e eu devolvo o sorriso, dizendo: — Sim.
Mimar. Para um homem tão sábio, você devia ampliar seu vocabulário. — É mesmo? Bem, talvez quando eu voltar eu devo mostrar o quão o meu vocabulário é expansivo. Eu rio. Se há uma coisa que Bennett não é, é um conversador sujo, mas eu flerto com ele: — Hmm... talvez você devesse voltar para casa mais cedo. — Eu gostaria. Embora eu esteja curtindo as temperaturas mais quentes aqui. É agradável e ensolarado. — Se você está tentando me deixar com inveja, não vai funcionar. Você sabe que eu amo o frio e o cinzento. Dá-me uma razão para aconchegar no seu calor a cada noite.
— Então o que a manteve quente na noite passada?
— Encher meu estômago da lasanha de Clara e, em seguida, me enfiar profundamente nos cobertores.
— Bem, eu estarei logo em casa para mantê-la aquecida, querida. — ele fala com uma voz suave antes de perguntar: — Então, o que está na sua agenda hoje?
— Eu ia ligar no hotel para ver se consigo marcar uma reunião para olhar o espaço novamente.
— Nós acabamos de ir lá.
— Sim, mas agora eu quero vê-lo vazio, sem toda a crosta superior de Chicago vadiando lá dentro.
Ele ri de mim e então diz: — Querida, não se esqueça de que você é tão crosta superior quanto eles.
— E eu só tenho você para agradecer por isso, querido. — eu brinco. — Mas, falando sério, eu quero ver como é o espaço vazio e falar com os gestores para descobrir se eles têm novas conexões com fornecedores. Eu gostaria de sair da regra do que temos feito nos últimos dois anos. — Contanto que tenha sua mão nisso, vai ser incrível. Tudo que você toca vira perfeição. Basta olhar para mim.
— Perfeição, hein? Bem, eu não posso discutir com esse seu ego. Eu não mudaria uma coisa sobre você. — Nem eu em você. — ele complementa antes de dizer: — O carro acabou de estacionar no hotel, então eu preciso deixá-la.
— Ok. Tente não trabalhar muito duro. Eu sinto sua falta. — Também sinto sua falta, amor. Tenha um bom dia. Desligamos e eu deixo escapar um suspiro profundo. Conversar com ele assim costumava ser difícil no começo, mas agora é tão natural como querer tirar cocô de cachorro do seu sapato.
Eu entro no meu closet para pegar a bolsa de mão que eu levei para a festa na outra noite. Ao abri-la, eu tiro o cartão de visita que Declan me deu e caminho de volta para a sala de estar para fazer a ligação.
— Lotus. — uma voz feminina ronrona.
— Declan McKinnon, ele está disponível?
— E quem devo anunciar?
— Nina Vanderwal.
Ela me coloca em espera por um momento e quando a linha é atendida, ela me diz: — Sr. McKinnon está terminando uma reunião. Você gostaria de deixar um recado? — Bem, eu não quero perturbar a agenda dele, mas vou organizar um evento e gostaria de ir ver o espaço do salão principal e discutir fornecedores.
— Claro. Deixe-me direcioná-la para o nosso gerente. — ela fala antes de me transferir.
Depois de uma breve conversa com o gerente do hotel, marcamos uma reunião em uma hora. Desligo o telefone e chamo Baldwin para aprontar o carro para me conduzir até o hotel. Quando ele chega, estou pronta e ele me ajuda a deslizar meu casaco por cima do meu top de seda marfim que está enfiado na minha calça preta, sob medida, de lã.
— Você está pronta? — Baldwin pergunta quando pego a minha bolsa.
— Pronta.
Nós descemos no elevador, e quando atravessamos o lobby, o carro já está estacionado na frente.
— Cuidado com o degrau. — Baldwin diz conforme desvio das pequenas manchas de gelo com os meus saltos altos.
Quando eu chego ao Lotus, entro e sou cumprimentada pelo gerente que está esperando por mim. Ele me leva para o salão de baile, e eu tomo nota do espaço. A área de estar principal acomoda facilmente o evento, e há uma sala anexa, que abriga vários charutos e licores que estão exibidos ao redor do cômodo de mogno escuro. O bar é amplo e masculino, a madeira é bastante impressionante. É uma pena que tudo isso estivesse escondido sob o mar de gente que estava aqui na inauguração. O cenário é íntimo, apesar da enorme dimensão da sala. A pista de dança está situada embaixo de uma pequena escadaria, que a deixa fora da sala de jantar, criando um ambiente menos agitado para entreter.
Um sotaque familiar me pega desprevenida enquanto eu estou andando e fazendo anotações na minha agenda.
— Como ele está? — seu sotaque atravessa a sala, e quando eu viro para capturar seu olhar, eu pergunto: — Desculpe-me?
Fazendo a varredura do espaço, ele esclarece: — O espaço, eu quero dizer. É diferente vazio, não é? Viro a cabeça para admirar a decoração, e digo: — Sim. Eu estava pensando sobre a quantidade de detalhes que não consegui ver na outra noite com todas as pessoas aqui. Ele caminha até mim, aparentando elegância em suas calças e seu paletó de botões e gravata, com um leve sorriso no rosto, e estende a mão para o meu lado e, finalmente, cumprimenta: — É bom vê-la novamente, Nina. A forma como o meu nome é acariciado por seu sotaque é sem dúvida sexy pra caralho.
Conforme ele passa os lábios sobre os nós dos meus dedos, a barba por fazer ao longo do seu maxilar, arranha a pele macia da minha mão, eu não respondo, mas quando ele a mantém segurando por tempo demais, eu me afasto. Seu sorriso permanece, como se estivesse se divertindo com a minha reação.
Ele casualmente vira-se para o homem que estava me mostrando ao redor e o dispensa. Voltando-se para mim, ele enfia as mãos nos bolsos da sua calça e pergunta: — Então, o que você acha?
— Eu acho que o meu marido estava certo; é o lugar perfeito para sediar a festa. — Ótimo. Você precisa olhar mais? — Eu acho que tenho o suficiente para o momento.
Ele parece bem humorado por causa de alguma coisa, talvez eu, e tira as mãos dos bolsos, colocando uma nas minhas costas enquanto me leva para fora da sala.
— Então vamos para o meu escritório e discutir os detalhes.
Nós vamos para o escritório dele, e eu fico de pé, no centro da sala de grandes dimensões, enquanto ele vai para a sua mesa, movendo-se com uma confiança relaxada, e pega o laptop. Ele acena com a cabeça em direção ao sofá de couro, dizendo: — Por favor, sente-se.
Eu sento e abro a minha agenda, folheando as páginas para encontrar o meu calendário, quando eu sinto os olhos dele em mim.
— Por que você está me olhando assim? — pergunto ao olhar para ele, fingindo meu aborrecimento.
— Onde é mesmo que alguém compra uma agenda de papel? — ele brinca.
— Muitos lugares.
— Eu não vejo uma dessas há anos. Você sabe que eles fazem essas coisas chamadas tablets agora. Sorrindo para sua brincadeira, eu digo: — Sim. De vez em quando eu sou capaz de sair de baixo da minha rocha para acompanhar a velocidade da tecnologia moderna, muito obrigada. Ele balança a cabeça e ri e eu observo o seu sorriso alcançar seus olhos verdes e dobrar nos cantos.
— Você sequer tem um? — ele pergunta, ainda sorrindo para mim.
— Não.
Ele não responde, mas seu olhar firme incentiva a minha resposta ao seu tácito 'Por quê’?
— Eu gosto de privacidade. Tecnologia perturba isso. Posso queimar papel e jogar as cinzas fora como se nunca tivessem existido. Indetectável. — devolvendo o sorriso malicioso para ele, eu acrescento: — Mas você? Você não acha que é tolo mostrando-se? Sendo exposto? — Isso é uma charada?
Eu rio, ignorando sua pergunta conforme folheio o meu calendário e confirmo: — Você tem 31 de dezembro disponível, correto?
Suspirando, ele muda e olha para o seu laptop e fala: — Sim.
— Ótimo. Bennett gosta de manter este evento pequeno, duzentas pessoas mais ou menos. A segurança é importante para ele... — Você também? — ele interrompe e eu suavizo o meu rosto, sorrio, e digo: — Sim. Eu, também. Como eu estava dizendo, os hóspedes terão que fazer check-in, sua equipe fornece essa comodidade? — Qualquer coisa que você queira.
Passamos a próxima hora discutindo ideias para a configuração e programação de reuniões com alguns fornecedores para o próximo par de semanas antes de eu chamar Baldwin para me pegar. O modo bem educado de Declan cede para o lado obsceno com o jeito que ele me beija quando saio, segurando meus braços em suas mãos e arrastando seus lábios ao longo da minha bochecha antes de pressioná-los no lóbulo da minha orelha, sussurrando:
— Até a próxima.
Presente Declan me ligou há dois dias para confirmar o meu encontro com a florista. Ele recomendou a empresa localizada em Andersonville que seu hotel utilizava para decorar o lobby, então eu concordei. Depois de discutir o tema do baile de máscaras com Bennett esta manhã, ele me deu a luz verde, o que me deixou feliz. Posso dizer que ele sente minha falta pelo nosso telefonema - ele não foi tão rápido para desligar - mas ele vai voltar de Dubai amanhã à noite. Apesar da sua solidão, ele estava feliz por ter adquirido a unidade de produção, que se propôs a comprar da empresa quase falida por lá. O caminho para Andersonville leva mais tempo do que o normal. Os invernos em Chicago são brutais para a cidade, mas é uma brutalidade que eu gosto. Então, como eu estou no banco de trás, assisto o branco da neve atingir a janela e derreter lentamente em uma cascata em forma de garoa escorrendo pelo vidro. Chegando ao Marguerite Gardens, entro na loja rústica. Paredes de tijolos, pisos de mad
Passado — Elizabeth. — papai grita do outro lado da porta do meu quarto. — Você precisa de ajuda? Eu luto contra o tecido brilhante do meu vestido de princesa, tentando encontrar a abertura da manga para empurrar meu braço completamente. — Não, papai. — eu respiro pesadamente ao torcer o meu braço, até finalmente encontrar a abertura. — Você está pronta? Vou até a minha caixa de brinquedos e pego os sapatos de salto alto de plástico rosa que combinam com meu vestido brilhante. Coloco-os e sigo adiante, até a minha porta e a abro. Olho para o meu pai, segurando um pequeno buquê de margaridas cor de rosa. — Eu nunca me canso de ver esse sorriso lindo. — ele fala antes de tomar minha mão e beijá-la. Então, me entrega as flores. — Para a minha princesa. — Obrigada, pa - quero dizer, Príncipe. — Posso entrar em seu castelo? — ele pergunta, e eu pego a sua mão, puxando-o para o meu quarto - nosso castelo de mentira esta tarde. — Você gostaria de um pouco de chá? — pergunto, à medida
Passado Já se passaram três anos que fui tirada da minha casa e colocada em um orfanato. Três anos desde que eu vi o meu pai. Disseram-me que ele traficava armas para a América do Sul. Eu ainda não entendo nada, mas, novamente, eu sou apenas uma garota de oito anos de idade. Em custódia do estado de Illinois. Três anos e eu sinto falta do meu pai todos os dias. Ninguém vai me levar para vê-lo, pois ele está a mais de seis horas de distância, cumprindo a sua pena de nove anos em Menard Prison. Sento-me no meu quarto e espero minha assistente social, Barbara, me buscar para me levar para a minha nova casa. Três anos e eu estou deixando a minha quinta casa para ir à sexta. O primeiro lugar que eu fui era na mesma cidade de Northbrook, onde eu morava. Mas depois de ser pega saindo pela janela do meu quarto algumas vezes durante a noite, eles disseram que não me queriam, e então eu os deixei. A mesma coisa aconteceu em cada casa que eu morei. No começo eu ficava com medo. Chorava muito.
Presente — Onde diabos você esteve, Elizabeth? — Sinto muito. — eu digo quando Pike afrouxa seu aperto sobre mim. — Eu não tenho conseguido sair, mas eu estou aqui agora. Pike dá um passo para trás, passando uma mão pelo cabelo grosso, áspero, escuro e libera uma respiração áspera através do seu nariz. — Pike, vamos lá. Não faça eu me arrepender de vir aqui. Eu só tenho hoje à noite antes de Bennett voltar para casa. — Eu só estou cansado de viver nesta espelunca enquanto você está vivendo sua vida preciosa naquela porra de cobertura. Já faz mais de três anos. — ele implica e depois cai de volta no sofá. Olho para ele, e tento acalmar sua irritação: — Eu sei. Desculpe-me, mas você sabia que seria assim. Você sabia que isso não funcionaria se movêssemos rápido. — Você está ao menos trabalhando nisso, Elizabeth? Porque pelo que estou vendo, parece que você ficou bastante confortável em sua nova vida. — Não seja um idiota, Pike. — eu digo, levantando a voz para ele. — Você me conhe
Presente Eu observo como Bennett se move ao redor do quarto, vestido em seu terno de três peças para ir para o escritório durante o dia. Ele chegou tarde algumas noites atrás, e como eu presumi, sua agenda está repleta de viagens após a compra que ele acabou de fazer. Mesmo que ele esteja em casa agora, está morando no escritório antes de viajar novamente no final desta semana. O ar frio está me pegando, e eu afundo na cama, ainda mais sob as cobertas. — Você precisa que eu ajuste o termostato? — Bennett me pergunta ao se aproximar do meu lado da cama. — Você não está com frio? Ele senta-se no colchão ao meu lado, se inclina para beijar meu nariz, e então sorri. — O que? — eu pergunto quando ele se afasta. — Seu nariz está frio. Venha aqui. Sento-me, e ele me envolve em seus braços, na tentativa de me aquecer. Deslizo meus braços em volta da sua cintura, sob o paletó, e enrolo nele. — Eu senti falta disso. — eu suspiro. — Ter você – aqui - comigo. — Eu sei. Senti falta também.
Passado Sento-me nos degraus da frente da escola, à espera de Pike vir ao meu encontro para que possamos ir para casa. Ele está com problemas com um dos seus professores de novo e está em detenção, assim aproveito a hora para deixar todas as minhas lágrimas escaparem, para que ele não me veja chorar. Aparentemente, eu perdi a noção do tempo quando ouço as portas de metal abrirem com um estrondo e viro minha cabeça para cima para ver Pike descendo a escada. Rapidamente, eu limpo meu rosto, mas ele vê as lágrimas de qualquer maneira. — Por que você está chorando? — ele pergunta, mas eu não digo nada quando me levanto e dou de ombros e jogo minha mochila em cima dos meus ombros. — Elizabeth? O que aconteceu? — Nada. Podemos ir agora? — Não. Não até que você me diga por que você está chateada. Abaixo minha cabeça e olho para o chão, chuto algumas pedrinhas na calçada, dizendo-lhe: — As crianças da minha turma tiram sarro de mim. — O que elas dizem? — ele pergunta com uma voz dura. — N
Presente Bennett parte hoje para voltar à Dubai e iniciar uma revisão na indústria de produção, destrinchar e substituir tudo com o mesmo equipamento que é usado na outra indústria que ele tem aqui nos Estados Unidos. Quando eu disse a ele que ia encontrar com os fornecedores de hoje, ele fez sua assistente ligar e segurar o seu avião para que pudesse ir comigo. A ideia de ficar com ele e Declan na mesma sala faz meus nervos ficarem um pouco descontrolados. Especialmente quando acabei de encontrar Declan para o café ontem. Ele continua a me pressionar sobre Bennett, e estou confiante que o meu desempenho faça com que ele suponha que eu não sou tão feliz e que eu só estou mantendo a fachada por uma questão de aparência. Mas eu não quero que haja quaisquer trocas estranhas hoje quando nos encontrarmos com ele no seu hotel, é aqui que fica complicado. Eu gostaria de manter os homens afastados um do outro, então o fato adicional que Bennett tem relações com Cal, o pai de Declan, não é i
Presente Com meu marido a caminho do aeroporto para passar as próximas duas semanas, do outro lado do mundo, faço uma cara divertida e volto para Declan, que ainda está na sala de jantar. — O que foi isso? — ele questiona quando ando de volta e sento. — Apenas dizendo adeus. — Você está triste? Deslocando no meu lugar, eu digo: — Podemos não falar sobre isso? Declan não força mais as suas perguntas, ficando quieto na maior parte, além do bate-papo seguro, enquanto terminamos a refeição. Discutimos o serviço de bufê e a visita de Marco por um tempo, e depois de eu contratá-lo para organizar a festa, abrimos uma garrafa de vinho, e passamos uma quantidade longa do tempo selecionando as ofertas do menu. Uma vez que o negócio está fechado e a comida escolhida, Marco se desculpa e eu sigo Declan para o lobby para que o manobrista busque meu carro. — Ah, não. — eu suspiro quando olho para frente. — Quanto tempo nós ficamos conversando com Marco? — há muita neve caindo forte e já acu