Presente Declan me ligou há dois dias para confirmar o meu encontro com a florista. Ele recomendou a empresa localizada em Andersonville que seu hotel utilizava para decorar o lobby, então eu concordei. Depois de discutir o tema do baile de máscaras com Bennett esta manhã, ele me deu a luz verde, o que me deixou feliz. Posso dizer que ele sente minha falta pelo nosso telefonema - ele não foi tão rápido para desligar - mas ele vai voltar de Dubai amanhã à noite. Apesar da sua solidão, ele estava feliz por ter adquirido a unidade de produção, que se propôs a comprar da empresa quase falida por lá.
O caminho para Andersonville leva mais tempo do que o normal. Os invernos em Chicago são brutais para a cidade, mas é uma brutalidade que eu gosto. Então, como eu estou no banco de trás, assisto o branco da neve atingir a janela e derreter lentamente em uma cascata em forma de garoa escorrendo pelo vidro.
Chegando ao Marguerite Gardens, entro na loja rústica. Paredes de tijolos, pisos de madeira desgastados, arranjos florais extravagantes colocados em cima de mesas rústicas e ele. De pé lá, em calça cinza escuro e uma camisa azul de botão, ele se afasta da mulher com quem está conversando e sorri conforme me aproximo dele. Irritada.
— O que você está fazendo aqui?
— Você chegou. — Declan anuncia calmamente com o que parece irritação e dá um beijinho na minha mão quando ele a levanta.
— Eu não sabia que você se juntaria a mim.
— Eu prometi ao seu marido que supervisionaria tudo para garantir que você conseguisse exatamente o que você deseja. Então aqui estou. — ele afirma, e depois abaixa a voz. — Garantindo-lhe exatamente o que você quer. — Por que você faz isso?
— Faço o que?
— Isso. — eu digo. — Seu flerte grosseiro.
— Eu te deixo desconfortável?
— Você está tentando me deixar desconfortável?
Ignorando completamente a minha pergunta, ele se vira e grita: — Betty, mostre-nos o que você tem.
A senhora com quem ele estava falando quando entrei, agora está atrás de uma das mesas.
Declan puxa uma cadeira para mim, para eu me sentar, Betty me cumprimenta e diz: — Então, fui informada de que estamos planejando uma festa de Ano Novo. Você já tem uma ideia do que gostaria? — Acredito que estamos certos em um tema de máscaras. Eu estava inclinada para laranja escuro e branco.
Betty e eu olhamos um monte de livros, tomamos notas sobre flores, e estilos de arranjos, enquanto Declan permanece quieto na cadeira ao meu lado. No final da reunião, decidimos por vários arranjos rústicos de dálias laranja, hortelã e botões de rosa amarelos, hortênsias antiquadas, ranúnculos1 e aspidistras2.
Depois de Betty se despedir, ela nos deixa a sós, pego o meu telefone para mandar uma mensagem de texto para chamar o carro, mas antes que eu possa começar a digitar, ele o tira das minhas mãos e diz: — Eu estou morrendo de fome.
— É bom saber. — eu estalo - irritada - e tento agarrar o meu telefone, e ao mesmo tempo ele puxa, afastando-o do meu alcance. — Dê-me o telefone.
— Almoce comigo.
— Não, obrigada. — eu digo, zombando da minha educação.
Toma a minha mão e me puxa para fora do meu assento conforme ele levanta, e diz: — Não era uma pergunta.
Suas palavras saem cortadas, quase com raiva, então eu não sou rude com ele, quando pega meu casaco e me ajuda a colocá-lo. Eu não tenho certeza do que pensar sobre essa mudança no seu comportamento. Normalmente, ele é leve e sedutor, mas hoje ele está silencioso e inflexível.
O vento gelado quase corta minha pele quando ele me leva para fora e em direção à sua Mercedes preta esportiva. É claro que ele dirigiria um carro luxuoso como este. Combina com a aparência misteriosa, sexy dele. Eu escorrego no assento de couro frio e observo quando ele contorna a frente do carro, antes de abrir a porta e entrar.
— Para onde estamos indo? — pergunto.
— Não conto. — ele fala isso sem linguagem corporal interpretável conforme sai do estacionamento.
1 Flores com cores vibrantes e são conhecidas devido às suas pétalas que são finas e delicadas.
2 Gênero botânico:
— Por quê?
— Porque você discute muito.
Sentindo-me como uma criança repreendida por causa do seu tom de voz, eu quero desafiá-lo só para irritá-lo, mas em vez disso, eu vou jogar seu jogo. Eu vou dar-lhe a cooperação que ele quer.
É hora de começar a testar as águas.
O caminho é curto e tranquilo, e eu estou surpresa quando ele estaciona este carro de luxo no Over Easy Cafe3. Eu não consigo nem esconder o sorriso no meu rosto com o contraste da imagem no momento em que ele estaciona na frente da lanchonete modesta.
— Há alguma coisa engraçada nisso? — ele pergunta, antes de abrir a porta do carro pra sair.
Viro meus olhos semicerrados para ele, e digo: — Seu humor está realmente começando a me prejudicar. Eu não sei por que você está tão irritado, mas eu gostaria que você parasse com essa merda. — antes de abrir a porta e caminhar na direção do prédio. Quando olho para trás, ele está ali com um sorriso quase orgulhoso em seu rosto. Que diabos? Eu não consigo descobrir o que esse cara quer, insolência ou obediência.
Uma vez lá dentro, o lugar está ocupado com garçons limpando mesas, e pessoas conversando em voz alta enquanto comem. Somos rapidamente servidos com café, e quando eu pego o menu, Declan finalmente diz: — Eu imaginei que você não comia em um lugar como este há algum tempo, então achei melhor te trazer em algum lugar discreto. Não se preocupe; você vai gostar da comida. Peça as panquecas de mirtilo crocante. Seus olhos estão suaves, bem como a sua voz quando ele diz isso, e eu pergunto: — Por que você está sendo legal de repente?
3 Franquia de restaurante, café da manhã de Chicago.
— Eu estou parando com a merda. Aproveite enquanto dura, porque eu não sou um homem que gosta de receber ordens. E agora, eu o leio claramente.
Com um sorriso, eu dou-lhe um pedaço de obediência quando digo: — Então vou querer as panquecas de mirtilo crocante.
Após a nossa garçonete anotar os nossos pedidos e por fim parar de fantasiar sobre cavalgar no pênis de Declan, ela ri quando vai embora.
— Você faz muito isso? — pergunto. — As mulheres alimentando o seu ego enquanto você as observa corar em sua presença.
— Você sempre disseca tudo desse jeito?
— Você sempre evita perguntas como essa?
Inclinando os antebraços sobre a mesa, ele diz: — Não mais do que você.
— Você percebe, que exceto quando estamos discutindo negócios, falamos em círculos, certo?
— Ok, então. Sem círculos. Faça-me uma pergunta. — ele pede e depois toma um gole de café, esperando com olhos curiosos. Lindas esmeraldas com seus cílios escuros. Eu não posso culpar a nossa garçonete pela reação dela. Pergunto-me quantas mulheres vão para casa após conhecê-lo para foder com seus dedos ou vibradores antes dos seus maridos lamentáveis voltarem do trabalho.
Limpando meus pensamentos, eu faço a pergunta mais inocente que eu posso pensar, apesar de eu já saber a resposta. — De onde você é?
— Essa é a sua pergunta? — ele ri, e quando eu olho, ele engole e diz: — Edimburgo.
— Escócia?
— Conhece outra?
Espertinho.
— Eu pensei que você ia parar com a merda e ser legal. — eu digo, quando inclino para trás e pego a minha caneca de café.
— Deslize momentâneo. Minha vez. Há quanto tempo está casada? — Pouco mais de três anos.
— Há quanto tempo vocês estão juntos?
— Quatro anos. E foram duas perguntas. — eu censuro levemente.
— Eu não sou bom para seguir regras também. — ele diz e, em seguida, continua antes de me dar uma chance de falar: — Parece um caminho rápido para o altar.
— O que posso dizer? Quando Bennett quer alguma coisa, ele não perde tempo para reivindicar.
Quando a nossa garçonete retorna, eu vejo como ela olha nervosamente para Declan enquanto serve a nossa comida. Eu rio e ele toma conhecimento, balançando a cabeça.
— Vê o que quero dizer? — eu pergunto, depois que ela se afasta.
— Isso te incomoda?
— Por que me incomodaria? — eu questiono e pego o garfo para cortar um pedaço da minha panqueca.
— Então, por que sequer mencionar?
— Círculos, Declan. Estamos fazendo isso de novo. — eu digo e, em seguida, dou uma mordida na panqueca cheia de granola.
— Ok, sem círculos. Você tem filhos? — Não.
— Você quer ter filhos?
— Eu não posso ter filhos, por isso realmente não importa o que eu quero.
Ele faz uma pausa, não esperava essa resposta, e então pergunta: — Por que você não pode ter filhos?
— Isso não é da sua conta. — eu digo a ele e, em seguida, tomo outro gole de café.
— Você o ama?
Engolindo em seco, eu esclareço: — Meu marido?
— Sim.
Ele dá uma mordida em seus ovos, enquanto arrumo minhas costas e dou-lhe um olhar mortal. — Sua suposição de que poderia haver possibilidade de mais de uma resposta é ofensiva.
Eu observo a ligeira virada para cima do canto da sua boca, e ele mantém o seu olhar por um momento antes de dizer: — Engraçado como você optou por não responder a essa pergunta, mas em vez disso, evitar.
— É claro que eu o amo.
Mentira.
— Então, é isso?
Hesito, certificando-me de que ele não tome conhecimento, e, em seguida, respondo com um simples. — Sim. — com o cuidado de garantir um ligeiro tremor na minha voz.
Ele não tem nenhuma sutileza quando mantém os olhos presos em mim e eu mexo-me, ficando desconfortável, e eu estou certa de que acredita nisso no momento que muda de assunto. Passamos o resto da nossa refeição em um b**e-papo ocioso sobre nada em particular, e à medida que saímos e caminhamos em direção ao seu carro, meu pé atinge um pedaço de gelo, instável, perco meu equilíbrio. As mãos de Declan estão em mim rapidamente, quando tropeço e pouso minhas costas contra a lateral do seu carro. Ele está perto. Peito a peito. Vapores escapando-nos a cada respiração. Eu não falo ou afasto. Eu me pergunto se ele vai fazer um jogo, porque eu posso dizer que ele está pensando nisso. Mas colocar pensamentos em ação leva coragem, e eu espero que ele tenha.
Em voz baixa, ele insiste: — Afaste-me agora, Nina. — como se ele estivesse me testando.
Mas eu sou aquela fazendo o teste; ele só não sabe disso. Então eu respondo com: — Por quê?
— Porque você ama o seu marido.
Empurro minhas mãos contra ele e afasto-o de mim quando falo, irritada: — Eu o amo de verdade.
Como se nada tivesse acontecido, ele abre a porta para eu entrar.
Quando saímos para a rua principal, ele pergunta: — Onde você mora?
— Por quê?
— Porque eu vou levar você para casa. — ele diz, virando a cabeça para olhar para mim.
— No Legacy.
O silêncio entre nós é perceptível, e eu quero saber o que ele está pensando, mas não me atrevo a perguntar. Ele não permite que os meus pensamentos me ultrapassem quando liga o aparelho de som. Eu posso dizer que ele está usando a música para se distrair enquanto mantém os olhos focados na estrada. Estou grata pelo adiamento conforme considero os pensamentos que estão percorrendo a cabeça dele agora. Mas esta parte está fora das minhas mãos porque eu não vou forçar. A queda tem que vir da sua própria vontade. Eu sou apenas o combustível que alimenta o veículo; ele é aquele a conduzi-lo. E o destino vai até ele.
Quando ele para na frente do meu prédio, ele coloca o carro em modo Park e olha para mim. Ele não falou por todo caminho, e permanece quieto. Querendo acalmar qualquer dos maus pensamentos que ele possa ter, eu me inclino contra o assento e solto um suspiro quando viro minha cabeça para olhar para ele.
Nossos olhos estão bloqueados, com as mãos ainda no volante, e então eu digo com uma voz suave, livre de quaisquer conotações: — Passei bons momentos com você. — Declan balança a cabeça, não convencido, por isso dou-lhe um pouco mais, persuadindo-o, acrescentando: — Eu não tenho muitos amigos.
Quando digo isso, suas mãos caem lentamente para seu colo e ele vira um pouco para mim. Então, pergunta: — E quanto aquelas duas centenas de pessoas na lista de convidados para o evento que você está planejando?
— Se não fosse por Bennett, essas pessoas não iriam me dar uma segunda olhada. Mas eu não ligo. — Por que não?
— Porque elas não são parecidas comigo.
— Como assim?
Abaixo a cabeça para me concentrar em minhas mãos, não respondo imediatamente.
— Diga-me, Nina.
Nossos olhos se encontram quando digo, com um leve aceno de cabeça:
— Eu acho que ainda estou tentando descobrir isso.
— E o seu marido? — ele questiona.
— Ele não sabe disso. Ele acha que eu desfruto dos almoços com as esposas dos seus amigos, quando na verdade detesto.
— Então por que ao menos se incomodar?
Solto uma respiração profunda, e digo: — Porque eu quero fazer o meu marido feliz.
Ele se inclina, para perto de mim, apoiando o braço no console central, e pergunta: — E quanto a você, Nina? Quem quer fazer você feliz? — Bennett me faz feliz. — afirmo, e seus olhos procuram meu rosto por indícios de desonestidade, e eu faço questão de não deixar nenhum passar.
Desfaço o contato com os olhos por um segundo, com um par de piscadas rápidas. Balanço a cabeça como se estivesse tentando me convencer das minhas palavras. Dou-lhe um pequeno sorriso fraco.
Eu sei que ele não acredita quando diz com uma voz suave: — Mentirosa.
Ele fica confiante na sua acusação quando não nego, em vez disso, abaixo a cabeça e, em seguida, volto a olhar para fora do para-brisa.
— Eu devo ir. — olho para ele, que dá um aceno de cabeça antes de eu abrir a porta e sair.
Conforme caminho para as portas do saguão, ele grita: — Nina. — quando eu me viro, ele abre a janela do passageiro e me devolve as minhas palavras anteriores. — Eu passei um bom momento com você também.
Eu recompenso-o com um sorriso, antes de me afastar.
Quando entro, largo minha bolsa e casaco sobre a mesa da sala de jantar e chamo Baldwin para que ele saiba que peguei uma carona para casa com Declan e que não vou precisar dele pelo resto da noite. Eu, então, passo para inspecionar a cozinha e noto que há frutas frescas na geladeira que não estavam aqui essa manhã, deixando-me saber que Clara já esteve aqui e foi embora.
Sabendo que mais ninguém iria ou viria, eu não perco tempo em colocar meu casaco de volta e pegar as chaves para um dos carros, antes de pegar minha bolsa e sair de novo.
Quando eu saio da garagem, eu pego o meu caminho para a I-55 e começo a ir para o sul, para a única pessoa que sempre esteve lá para mim. Faz algumas semanas desde que vi Pike pela última vez, e eu sinto falta dele. Permito-me a emoção de finalmente conseguir vê-lo, meu melhor amigo desde que eu tinha oito anos de idade.
Eu saio da interestadual para a cidade de Justice antes de virar para a 79 e ir para o estacionamento de trailers. Quando vou até a casa móvel, estaciono o carro, e tiro a chave, guardando-a junto com o batom na minha bolsa. O som do carro de alguém está alto, trepidando as janelas, e quando eu abro a porta e entro, relaxo meus ombros, suspiro, e ando em linha reta para os braços de Pike. Eu absorvo seu calor, conforto e tudo o mais que só ele pode oferecer quando ele me abraça.
Com os meus braços em torno dele com força, eu ofego: — Eu senti sua falta.
— Faz quase três semanas. — ele diz, enquanto afasta para olhar para mim, e quando o faz, eu posso ver que ele não está feliz. — Onde diabos você esteve, Elizabeth?
Passado — Elizabeth. — papai grita do outro lado da porta do meu quarto. — Você precisa de ajuda? Eu luto contra o tecido brilhante do meu vestido de princesa, tentando encontrar a abertura da manga para empurrar meu braço completamente. — Não, papai. — eu respiro pesadamente ao torcer o meu braço, até finalmente encontrar a abertura. — Você está pronta? Vou até a minha caixa de brinquedos e pego os sapatos de salto alto de plástico rosa que combinam com meu vestido brilhante. Coloco-os e sigo adiante, até a minha porta e a abro. Olho para o meu pai, segurando um pequeno buquê de margaridas cor de rosa. — Eu nunca me canso de ver esse sorriso lindo. — ele fala antes de tomar minha mão e beijá-la. Então, me entrega as flores. — Para a minha princesa. — Obrigada, pa - quero dizer, Príncipe. — Posso entrar em seu castelo? — ele pergunta, e eu pego a sua mão, puxando-o para o meu quarto - nosso castelo de mentira esta tarde. — Você gostaria de um pouco de chá? — pergunto, à medida
Passado Já se passaram três anos que fui tirada da minha casa e colocada em um orfanato. Três anos desde que eu vi o meu pai. Disseram-me que ele traficava armas para a América do Sul. Eu ainda não entendo nada, mas, novamente, eu sou apenas uma garota de oito anos de idade. Em custódia do estado de Illinois. Três anos e eu sinto falta do meu pai todos os dias. Ninguém vai me levar para vê-lo, pois ele está a mais de seis horas de distância, cumprindo a sua pena de nove anos em Menard Prison. Sento-me no meu quarto e espero minha assistente social, Barbara, me buscar para me levar para a minha nova casa. Três anos e eu estou deixando a minha quinta casa para ir à sexta. O primeiro lugar que eu fui era na mesma cidade de Northbrook, onde eu morava. Mas depois de ser pega saindo pela janela do meu quarto algumas vezes durante a noite, eles disseram que não me queriam, e então eu os deixei. A mesma coisa aconteceu em cada casa que eu morei. No começo eu ficava com medo. Chorava muito.
Presente — Onde diabos você esteve, Elizabeth? — Sinto muito. — eu digo quando Pike afrouxa seu aperto sobre mim. — Eu não tenho conseguido sair, mas eu estou aqui agora. Pike dá um passo para trás, passando uma mão pelo cabelo grosso, áspero, escuro e libera uma respiração áspera através do seu nariz. — Pike, vamos lá. Não faça eu me arrepender de vir aqui. Eu só tenho hoje à noite antes de Bennett voltar para casa. — Eu só estou cansado de viver nesta espelunca enquanto você está vivendo sua vida preciosa naquela porra de cobertura. Já faz mais de três anos. — ele implica e depois cai de volta no sofá. Olho para ele, e tento acalmar sua irritação: — Eu sei. Desculpe-me, mas você sabia que seria assim. Você sabia que isso não funcionaria se movêssemos rápido. — Você está ao menos trabalhando nisso, Elizabeth? Porque pelo que estou vendo, parece que você ficou bastante confortável em sua nova vida. — Não seja um idiota, Pike. — eu digo, levantando a voz para ele. — Você me conhe
Presente Eu observo como Bennett se move ao redor do quarto, vestido em seu terno de três peças para ir para o escritório durante o dia. Ele chegou tarde algumas noites atrás, e como eu presumi, sua agenda está repleta de viagens após a compra que ele acabou de fazer. Mesmo que ele esteja em casa agora, está morando no escritório antes de viajar novamente no final desta semana. O ar frio está me pegando, e eu afundo na cama, ainda mais sob as cobertas. — Você precisa que eu ajuste o termostato? — Bennett me pergunta ao se aproximar do meu lado da cama. — Você não está com frio? Ele senta-se no colchão ao meu lado, se inclina para beijar meu nariz, e então sorri. — O que? — eu pergunto quando ele se afasta. — Seu nariz está frio. Venha aqui. Sento-me, e ele me envolve em seus braços, na tentativa de me aquecer. Deslizo meus braços em volta da sua cintura, sob o paletó, e enrolo nele. — Eu senti falta disso. — eu suspiro. — Ter você – aqui - comigo. — Eu sei. Senti falta também.
Passado Sento-me nos degraus da frente da escola, à espera de Pike vir ao meu encontro para que possamos ir para casa. Ele está com problemas com um dos seus professores de novo e está em detenção, assim aproveito a hora para deixar todas as minhas lágrimas escaparem, para que ele não me veja chorar. Aparentemente, eu perdi a noção do tempo quando ouço as portas de metal abrirem com um estrondo e viro minha cabeça para cima para ver Pike descendo a escada. Rapidamente, eu limpo meu rosto, mas ele vê as lágrimas de qualquer maneira. — Por que você está chorando? — ele pergunta, mas eu não digo nada quando me levanto e dou de ombros e jogo minha mochila em cima dos meus ombros. — Elizabeth? O que aconteceu? — Nada. Podemos ir agora? — Não. Não até que você me diga por que você está chateada. Abaixo minha cabeça e olho para o chão, chuto algumas pedrinhas na calçada, dizendo-lhe: — As crianças da minha turma tiram sarro de mim. — O que elas dizem? — ele pergunta com uma voz dura. — N
Presente Bennett parte hoje para voltar à Dubai e iniciar uma revisão na indústria de produção, destrinchar e substituir tudo com o mesmo equipamento que é usado na outra indústria que ele tem aqui nos Estados Unidos. Quando eu disse a ele que ia encontrar com os fornecedores de hoje, ele fez sua assistente ligar e segurar o seu avião para que pudesse ir comigo. A ideia de ficar com ele e Declan na mesma sala faz meus nervos ficarem um pouco descontrolados. Especialmente quando acabei de encontrar Declan para o café ontem. Ele continua a me pressionar sobre Bennett, e estou confiante que o meu desempenho faça com que ele suponha que eu não sou tão feliz e que eu só estou mantendo a fachada por uma questão de aparência. Mas eu não quero que haja quaisquer trocas estranhas hoje quando nos encontrarmos com ele no seu hotel, é aqui que fica complicado. Eu gostaria de manter os homens afastados um do outro, então o fato adicional que Bennett tem relações com Cal, o pai de Declan, não é i
Presente Com meu marido a caminho do aeroporto para passar as próximas duas semanas, do outro lado do mundo, faço uma cara divertida e volto para Declan, que ainda está na sala de jantar. — O que foi isso? — ele questiona quando ando de volta e sento. — Apenas dizendo adeus. — Você está triste? Deslocando no meu lugar, eu digo: — Podemos não falar sobre isso? Declan não força mais as suas perguntas, ficando quieto na maior parte, além do bate-papo seguro, enquanto terminamos a refeição. Discutimos o serviço de bufê e a visita de Marco por um tempo, e depois de eu contratá-lo para organizar a festa, abrimos uma garrafa de vinho, e passamos uma quantidade longa do tempo selecionando as ofertas do menu. Uma vez que o negócio está fechado e a comida escolhida, Marco se desculpa e eu sigo Declan para o lobby para que o manobrista busque meu carro. — Ah, não. — eu suspiro quando olho para frente. — Quanto tempo nós ficamos conversando com Marco? — há muita neve caindo forte e já acu
Presente Em pé na frente das janelas, eu olho para baixo e vejo os removedores de neve passar através da cidade, limpando as ruas. Eu saí do quarto de Declan cedo esta manhã, enquanto ele ainda estava dormindo. Eu queria construir o mistério e a perseguição, e acordar em seus braços deixaria muito fácil para ele, e pelo que eu aprendi sobre os homens, fácil leva a um investimento superficial. Eu preciso que Declan esteja totalmente imerso se eu quiser que isso funcione, então eu calmamente escapei do seu quarto. Dou risada quando ouço a batida na minha porta, desde ontem à noite ele tomou para si a tarefa de apenas sobrepor a mim sem nenhum aviso. Mas não é Declan de pé do outro lado; é o serviço de quarto. — Senhor McKinnon pediu café da manhã para você esta manhã. — ele diz, enquanto empurra um carrinho coberto de branco com um café preparado em French press9, um prato de frutas frescas e donut. — Quando foi feito esse pedido? — pergunto. — Talvez uma hora ou mais atrás, Sra. V