Passado — Elizabeth. — papai grita do outro lado da porta do meu quarto. — Você precisa de ajuda?
Eu luto contra o tecido brilhante do meu vestido de princesa, tentando encontrar a abertura da manga para empurrar meu braço completamente. — Não, papai. — eu respiro pesadamente ao torcer o meu braço, até finalmente encontrar a abertura.
— Você está pronta?
Vou até a minha caixa de brinquedos e pego os sapatos de salto alto de plástico rosa que combinam com meu vestido brilhante. Coloco-os e sigo adiante, até a minha porta e a abro. Olho para o meu pai, segurando um pequeno buquê de margaridas cor de rosa.
— Eu nunca me canso de ver esse sorriso lindo. — ele fala antes de tomar minha mão e beijá-la. Então, me entrega as flores. — Para a minha princesa.
— Obrigada, pa - quero dizer, Príncipe.
— Posso entrar em seu castelo? — ele pergunta, e eu pego a sua mão, puxando-o para o meu quarto - nosso castelo de mentira esta tarde.
— Você gostaria de um pouco de chá? — pergunto, à medida que caminhamos em direção à minha mesa, perto da janela, onde o meu jogo de chá está montado.
— Eu adoraria. Minha viagem ao redor do reino foi bastante longa. — eu vejo-o sentar-se na cadeira pequena e rio de como os seus joelhos alcançam seu peito.
Papai e eu fazemos isso muitas vezes, temos nossas festas de chá de contos de fadas. Eu não tenho uma mãe ou quaisquer irmãos e irmãs para brincar, mas tudo bem, porque eu o tenho só para mim. Ele tem os mais belos olhos azuis, mas sempre me fala que os meus são mais bonitos.
Arrumo as flores, e pego a chaleira, finjo servir-lhe uma xícara enquanto ele olha os bolos de plástico, passando o dedo por cima deles algumas vezes até que decide qual ele quer.
— Papai, basta escolher um.
Suas sobrancelhas arqueiam em emoção quando sua mão pousa sobre o cupcake amarelo com granulado. — Ahh, este parece delicioso. — ele diz, antes de dar sua mordida faz-de-conta e depois lambe os dedos.
Eu contorço meu rosto, gritando. — Eca! Príncipes não lambem os dedos. — Eles não lambem?
— Não. Eles usam guardanapos. Ele olha em volta, e diz: — Bem, eu não tenho um guardanapo, e eu não quero perder a cereja do topo dos meus dedos.
Exagero pensando, batendo o dedo no meu rosto e, em seguida concordo:
— Você está certo. Ok, você pode lamber os dedos. Sentamo-nos à luz do sol do meu quarto, e tomamos o nosso chá de contos de fadas, falamos sobre os cavalos voadores que vamos montar para ir para a floresta mágica.
— Eu contei sobre Carnegie, a lagarta que eu conheci? — ele pergunta.
— Você encontrou uma lagarta?
— A última vez que eu levei o meu cavalo para a floresta, eu encontrei uma. Ele tinha alguns frutos que compartilhou comigo e disse-me então um segredo. — ele fala calmamente, enquanto abaixa sua xícara de chá.
— O quê?! — eu exclamo animada. — Você encontrou uma lagarta falante?
— Sim. Você quer saber o que ele me disse? — Humm humm. — eu faço um zumbido, balançando a cabeça energicamente.
— Bem, então, ele me disse que vivia na floresta mágica há anos, mas que ele já tinha sido um príncipe uma vez.
— Sério? O que aconteceu? Ele cruza os braços por cima dos joelhos e inclina o peito contra eles, dizendo num sussurro secreto: — O feiticeiro do reino lançou um feitiço sobre ele, transformando-o em uma lagarta.
— Ah, não. — eu suspiro. — Por quê?
— Acontece que, o rei estava chateado porque ele disse a Carnegie para parar de fugir do seu quarto à noite para roubar caixas de suco na geladeira, então ele pediu que o feiticeiro usasse sua magia para transformá-lo em uma lagarta.
— Papai!
Ele tem um sorriso brincalhão no rosto. Eu sei que ele está me provocando já que está na minha cola sobre eu acordar e tomar caixas de sucos à noite. Ontem à noite ele me assustou ao acender a luz da cozinha e me pegar bebendo um suco de maçã.
— Você não vai lançar um feitiço sobre mim, não é? Eu não quero ser uma lagarta. — Por que não? Eu poderia apresentá-la ao Carnegie. — Mas eu sentiria a sua falta. — eu faço beicinho.
Ele estende os braços para mim. — Venha aqui, boneca. — ele diz e sai da pequena cadeira e estica as pernas. Pegando-me em seu colo, ele envolve seus grandes braços em volta de mim e me faz rir quando beija a ponta do meu nariz. — Eu nunca lançaria um feitiço em você, que te mandasse embora. Você é a minha menininha, você sabe disso? — Eu pensei que eu era uma menina grande agora que tenho cinco anos.
— Não importa o quão grande você esteja, você sempre será minha menininha. Eu te amo mais do que qualquer coisa. — Qualquer coisa? Ainda mais do que chocolate? Eu o vejo rir, um grande sorriso, surgem linhas nos cantos dos seus olhos. — Ainda mais que chocolate.
Eu coloco minha mão em seu rosto, espinhoso por causa da sua barba, e digo-lhe: — Eu te amo mais do que chocolate também.
Ele bica seus lábios nos meus e então pergunta: — Você quer saber o que é mais doce do que o chocolate?
— Uh huh.
Antes que eu possa pular fora de seu colo, ele começa a brincadeira atacando meu pescoço, me fazendo cócegas enquanto sopra framboesas e depois nos estatela no chão e começo a rolar em torno, rindo e gritando. Ele não para até que a campainha toca. Enquanto tento recuperar o fôlego de tanto rir, ele senta-se sobre os joelhos e fala: — Suba.
Eu saio do chão e pulo em suas costas, levada a um passeio nas costas por todo o caminho até a porta da frente.
Você já ouviu o ditado: “Cuidado com o que está do outro lado.” certo? Nenhum de nós poderia ter imaginado como a nossa vida mudaria para sempre quando ele abrisse a porta. Eu costumava pensar que gostaria que alguém lançasse um feitiço em mim, transformar-me em uma lagarta para sempre. Então eu poderia ter tido uma boa vida, na floresta mítica com Carnegie. Passar nossos dias à procura de frutos e flutuar sem rumo nas almofadas de lírio na lagoa. Mas em vez disso, eu estava prestes a descobrir a dura verdade da vida aos cinco anos. Eles escondem a verdade de você quando é uma criança pequena, o que lhe permite acreditar que os contos de fadas são reais... mas eles não são. E nem é a magia.
— Delegacia de Polícia do Condado de Cook. — é tudo que eu ouço os homens falando ao entrar em casa.
Caos. Sonoro caos.
— Papai! — eu grito, medo, pânico, agarro em volta do pescoço com os braços, como um vício, quando um homem me pega. — PAPAI!
— Está tudo bem, baby. — eu ouço meu pai dizer enquanto o outro homem fala ao mesmo tempo.
— Você está preso.
Eu não sei o que essas palavras significam, e um sentimento de medo, um frio me atravessa, seguro a camisa do meu pai em minhas mãos, não querendo soltá-la.
— Está tudo bem, baby. Vai ficar tudo bem. — ele continua repetindo, mas sua voz estava diferente, eu acho que ele está com medo também.
— Você precisa vir comigo. — diz o homem que está me agarrando.
— Não! Solte! Eu começo a chutar quando sou erguida do meu pai, que tira a camisa porque eu fico com as minhas mãos presas com tanta força ao tecido, mesmo sendo puxada.
Eu vejo olhos - os olhos azuis - do meu pai, conforme ele se vira para olhar para mim. — Está tudo bem. — ele diz com calma, mas eu não acredito nele. — Não tenha medo. Está tudo bem. — Não, papai! — eu grito e as lágrimas caem. Eu me seguro em sua camisa até que sou puxada tão longe que ela cai das minhas mãos.
No momento em que eu não estou mais tocando o homem que canta para mim durante a noite, que faz tranças em meu cabelo, que dança comigo enquanto fico em cima dos seus pés, sou arrastada. Eu vejo o meu príncipe de joelhos, caído, e observo sobre o ombro do homem que está me levando embora.
— PAPAI! — eu grito, minha garganta queima, eles juntam as mãos do meu pai atrás das costas com alguma coisa. Seus olhos permanecem em mim, nunca fazendo uma pausa, enquanto ele diz, mais e mais: — Eu te amo, baby. Eu te amo tanto, menina. E, pela primeira vez, eu vejo meu pai chorar, antes da porta fechar, e ele se foi.
— Deixe-me ir! PAPAI! NÃO! — chutando e balançando, eu não consigo escapar deste homem segurando-me.
— Está tudo bem. Calma, garota. — ele diz, mas eu não fico. Eu quero o meu pai.
O homem senta na cama do meu pai, comigo ainda em seus braços, lutando. Ele continua a tentar me convencer a acalmar, mas eu grito e me debato, não vacilo até eu cansar. Meu corpo fica mole e eu sou amassada contra seu peito.
— Você pode me dizer o seu nome? — ele pergunta.
Eu não falo.
Um momento passa e então ele diz: — Eu sou Oficial Harp. Michael Harp. Eu sou um policial. Você sabe o que é isso, não é? Eu aceno com a cabeça contra seu peito.
— Você pode me dizer seu nome?
Ainda assustada, minha voz arranha quando digo: — Elizabeth.
— Elizabeth. Esse é um bom nome. — ele fala. — Eu tenho uma filha cujo nome do meio é Elizabeth. Mas ela é muito mais velha do que você. Ele continua a falar, mas eu não presto atenção no que ele está dizendo. Estou com tanto medo e tudo que eu quero é o meu pai. Eu fecho meus olhos; posso vê-lo de joelhos chorando. Ele estava com medo, assim como eu.
Depois de um tempo, a porta se abre e eu levanto a cabeça e vejo uma mulher gordinha andando. Eu acho que já a vi antes, mas eu não me lembro de onde. Ela se aproxima, e diz: — Seu cabelo vermelho é lindo. Alguém já lhe disse isso? — Onde está o meu pai?
— Eu estou aqui para falar com você sobre isso. — ela me fala. — Você gostaria de se juntar a mim na cozinha? Podemos fazer um lanche ou algo para beber. — Umm... O-ok. — murmuro quando o policial me põe no chão. Enquanto eu sigo os dois para fora do quarto e para a cozinha, eu olho através da casa até a porta da frente, mas ninguém mais está lá.
— Por que não sentamos? — a mulher diz, e eu ando até a mesa e me sento. — Você quer algo para beber?
Eu aceno com a cabeça e ela fala: — Você pode me dizer o que você quer?
— Suco de caixinha.
Olho para o policial, ele abre a porta para a despensa, e eu digo: — Estão na geladeira.
Ele caminha, mostra o canudo, e coloca-o na minha frente antes de sair da sala.
— Dia confuso, não é? — ela fala enquanto dobra as mãos em cima da mesa. — Qual o seu nome?
— Barbara. — ela responde, mas isso não me faz lembrar de onde a conheço.
— Quando o meu pai vai voltar?
Ela toma uma respiração profunda e, em seguida, me diz: — É sobre isso que eu gostaria de falar com você. Seu pai quebrou algumas regras muito grandes e, assim, quando você quebra uma regra, o que normalmente acontece? — Eu fico em apuros.
Ela acena com a cabeça e continua: — Bem, seu pai está com problemas, e ele não vai conseguir voltar para casa agora.
— O que ele fez?
— Eu não tenho certeza ainda. Mas, por agora, você virá comigo. Eu trabalho para o Departamento de Crianças e Serviços Familiares, o que significa que eu vou encontrar uma casa com pessoas muito agradáveis com quem você vai ficar enquanto seu pai está em apuros e não pode estar aqui com você, ok? — M-Mas, eu não quero ir embora.
— Infelizmente, eu não posso deixar você ficar aqui sozinha. Mas você pode trazer algumas das suas coisas com você. O que acha? — ela fala isso com um sorriso, mas não ajuda o frio do meu estômago.
Silenciosamente, eu escorrego da cadeira e começo a caminhar para o meu quarto. Vou até o jogo de chá que está sobre a mesa e pego as margaridas. Minhas flores de princesa. Sento-me na cadeira que ele estava e olho por cima do ombro e vejo Barbara entrando na sala.
— Você tem uma mala?
Eu aponto para o armário e vejo como ela começa a mexer na minha cômoda, arrumando minhas roupas. Ela anda por lá, indo e voltando entre o meu quarto e o banheiro, enquanto agarro as flores e trago para o meu peito.
— Você está pronta para ir? — ela pergunta quando volta para o quarto, mas eu não quero olhar para ela, porque eu não quero ir.
Olhando para fora da janela e para o céu azul, eu pergunto: — Quando posso voltar?
— Eu não tenho certeza. — ela responde. — Provavelmente não por um tempo.
Com o canto do meu olho, eu vejo-a se movimentar através do quarto e ajoelhar ao meu lado. Quando me viro para olhar para ela, ela diz: — Não se preocupe. Tudo vai ficar bem. — ela olha para as margaridas. — Essas flores são bonitas. Você quer trazê-las com você? Saímos de casa, vamos para o carro e eu salto para dentro no banco de trás. Quando eu olho para fora da janela, vejo o policial fechando a porta da frente da minha casa e colocar uma espécie de caixa preta na maçaneta da porta.
— O que é isso? — pergunto para Barbara, que está sentada na frente.
— O que é o que, querida?
— Essa coisa que ele coloca na porta.
Ela olha para ver o que eu estou falando e responde: — É apenas um bloqueio, uma vez que não temos as chaves. — e, em seguida, começa a dirigir para longe, enquanto eu seguro firmemente minhas flores.
Passado Já se passaram três anos que fui tirada da minha casa e colocada em um orfanato. Três anos desde que eu vi o meu pai. Disseram-me que ele traficava armas para a América do Sul. Eu ainda não entendo nada, mas, novamente, eu sou apenas uma garota de oito anos de idade. Em custódia do estado de Illinois. Três anos e eu sinto falta do meu pai todos os dias. Ninguém vai me levar para vê-lo, pois ele está a mais de seis horas de distância, cumprindo a sua pena de nove anos em Menard Prison. Sento-me no meu quarto e espero minha assistente social, Barbara, me buscar para me levar para a minha nova casa. Três anos e eu estou deixando a minha quinta casa para ir à sexta. O primeiro lugar que eu fui era na mesma cidade de Northbrook, onde eu morava. Mas depois de ser pega saindo pela janela do meu quarto algumas vezes durante a noite, eles disseram que não me queriam, e então eu os deixei. A mesma coisa aconteceu em cada casa que eu morei. No começo eu ficava com medo. Chorava muito.
Presente — Onde diabos você esteve, Elizabeth? — Sinto muito. — eu digo quando Pike afrouxa seu aperto sobre mim. — Eu não tenho conseguido sair, mas eu estou aqui agora. Pike dá um passo para trás, passando uma mão pelo cabelo grosso, áspero, escuro e libera uma respiração áspera através do seu nariz. — Pike, vamos lá. Não faça eu me arrepender de vir aqui. Eu só tenho hoje à noite antes de Bennett voltar para casa. — Eu só estou cansado de viver nesta espelunca enquanto você está vivendo sua vida preciosa naquela porra de cobertura. Já faz mais de três anos. — ele implica e depois cai de volta no sofá. Olho para ele, e tento acalmar sua irritação: — Eu sei. Desculpe-me, mas você sabia que seria assim. Você sabia que isso não funcionaria se movêssemos rápido. — Você está ao menos trabalhando nisso, Elizabeth? Porque pelo que estou vendo, parece que você ficou bastante confortável em sua nova vida. — Não seja um idiota, Pike. — eu digo, levantando a voz para ele. — Você me conhe
Presente Eu observo como Bennett se move ao redor do quarto, vestido em seu terno de três peças para ir para o escritório durante o dia. Ele chegou tarde algumas noites atrás, e como eu presumi, sua agenda está repleta de viagens após a compra que ele acabou de fazer. Mesmo que ele esteja em casa agora, está morando no escritório antes de viajar novamente no final desta semana. O ar frio está me pegando, e eu afundo na cama, ainda mais sob as cobertas. — Você precisa que eu ajuste o termostato? — Bennett me pergunta ao se aproximar do meu lado da cama. — Você não está com frio? Ele senta-se no colchão ao meu lado, se inclina para beijar meu nariz, e então sorri. — O que? — eu pergunto quando ele se afasta. — Seu nariz está frio. Venha aqui. Sento-me, e ele me envolve em seus braços, na tentativa de me aquecer. Deslizo meus braços em volta da sua cintura, sob o paletó, e enrolo nele. — Eu senti falta disso. — eu suspiro. — Ter você – aqui - comigo. — Eu sei. Senti falta também.
Passado Sento-me nos degraus da frente da escola, à espera de Pike vir ao meu encontro para que possamos ir para casa. Ele está com problemas com um dos seus professores de novo e está em detenção, assim aproveito a hora para deixar todas as minhas lágrimas escaparem, para que ele não me veja chorar. Aparentemente, eu perdi a noção do tempo quando ouço as portas de metal abrirem com um estrondo e viro minha cabeça para cima para ver Pike descendo a escada. Rapidamente, eu limpo meu rosto, mas ele vê as lágrimas de qualquer maneira. — Por que você está chorando? — ele pergunta, mas eu não digo nada quando me levanto e dou de ombros e jogo minha mochila em cima dos meus ombros. — Elizabeth? O que aconteceu? — Nada. Podemos ir agora? — Não. Não até que você me diga por que você está chateada. Abaixo minha cabeça e olho para o chão, chuto algumas pedrinhas na calçada, dizendo-lhe: — As crianças da minha turma tiram sarro de mim. — O que elas dizem? — ele pergunta com uma voz dura. — N
Presente Bennett parte hoje para voltar à Dubai e iniciar uma revisão na indústria de produção, destrinchar e substituir tudo com o mesmo equipamento que é usado na outra indústria que ele tem aqui nos Estados Unidos. Quando eu disse a ele que ia encontrar com os fornecedores de hoje, ele fez sua assistente ligar e segurar o seu avião para que pudesse ir comigo. A ideia de ficar com ele e Declan na mesma sala faz meus nervos ficarem um pouco descontrolados. Especialmente quando acabei de encontrar Declan para o café ontem. Ele continua a me pressionar sobre Bennett, e estou confiante que o meu desempenho faça com que ele suponha que eu não sou tão feliz e que eu só estou mantendo a fachada por uma questão de aparência. Mas eu não quero que haja quaisquer trocas estranhas hoje quando nos encontrarmos com ele no seu hotel, é aqui que fica complicado. Eu gostaria de manter os homens afastados um do outro, então o fato adicional que Bennett tem relações com Cal, o pai de Declan, não é i
Presente Com meu marido a caminho do aeroporto para passar as próximas duas semanas, do outro lado do mundo, faço uma cara divertida e volto para Declan, que ainda está na sala de jantar. — O que foi isso? — ele questiona quando ando de volta e sento. — Apenas dizendo adeus. — Você está triste? Deslocando no meu lugar, eu digo: — Podemos não falar sobre isso? Declan não força mais as suas perguntas, ficando quieto na maior parte, além do bate-papo seguro, enquanto terminamos a refeição. Discutimos o serviço de bufê e a visita de Marco por um tempo, e depois de eu contratá-lo para organizar a festa, abrimos uma garrafa de vinho, e passamos uma quantidade longa do tempo selecionando as ofertas do menu. Uma vez que o negócio está fechado e a comida escolhida, Marco se desculpa e eu sigo Declan para o lobby para que o manobrista busque meu carro. — Ah, não. — eu suspiro quando olho para frente. — Quanto tempo nós ficamos conversando com Marco? — há muita neve caindo forte e já acu
Presente Em pé na frente das janelas, eu olho para baixo e vejo os removedores de neve passar através da cidade, limpando as ruas. Eu saí do quarto de Declan cedo esta manhã, enquanto ele ainda estava dormindo. Eu queria construir o mistério e a perseguição, e acordar em seus braços deixaria muito fácil para ele, e pelo que eu aprendi sobre os homens, fácil leva a um investimento superficial. Eu preciso que Declan esteja totalmente imerso se eu quiser que isso funcione, então eu calmamente escapei do seu quarto. Dou risada quando ouço a batida na minha porta, desde ontem à noite ele tomou para si a tarefa de apenas sobrepor a mim sem nenhum aviso. Mas não é Declan de pé do outro lado; é o serviço de quarto. — Senhor McKinnon pediu café da manhã para você esta manhã. — ele diz, enquanto empurra um carrinho coberto de branco com um café preparado em French press9, um prato de frutas frescas e donut. — Quando foi feito esse pedido? — pergunto. — Talvez uma hora ou mais atrás, Sra. V
Presente Bennett continua a me ligar todos os dias para checar, como de costume. Ele sente minha falta. Nada de novo. Deixe-o sentir minha falta. Deixei Declan sentir minha falta também. Os dois homens, comem na palma da minha mão desonesta. Fantoches mortais. Fantoches tolos. A viagem para Justice é longa por causa de toda a neve nas estradas. Da apresentação cênica de Natal na cidade, até a favela silenciosa do gueto – eu sinto falto do Pike, não importa onde esteja. Eu pego minha chave quando estaciono o meu carro e entro. Os sons de uma mulher gemendo, quase teatralmente, escapam do quarto do trailer. O metal da estrutura da cama rangendo complementa o ritmo em que Pike transa com ela. O gelo dentro do meu estomago é repugnante, e eu volto para o meu carro para esperar a garota sair. Se você acha que eu estou com ciúmes, você está errado. Eu não me importo com quem Pike fode. Eu não me importo com quem qualquer pessoa fode. Para mim, o sexo é nojento. É o meio para um fim. Se v