33- Aurora Baker

Domingo, dia de dormir até não querer mais, até parece, avisem a maldita insônia que não permitiu que eu pregasse os olhos me mantendo acordada até às seis da manhã, portanto, sem me prolongar na cama, levantei decidida a correr. Mamãe quase vomitou o café da manhã de tanto que riu quando me viu de calça legging e top. Precisava urgentemente liberar a adrenalina e uma atividade física faria o papel de esgotar o meu corpo, visto que minha mente tripudiava, me instigando a querer vocês sabem quem.

Resumindo o rolê, eu estava a ponto de explodir.

Nem cronometrei os quilômetros que percorri, parei assim que a exaustão fraquejou as pernas, apoiei a palma da mão em uma árvore, uma das poucas do meu bairro pobre em paisagismo e rico em poluição, deixando a cabeça pesar à frente do corpo. Tomei fôlego como se o ar me faltasse no peito. Em seguida, decidi caminhar tranquilamente de volta ao meu prédio. Isso se o universo não gostasse de gozar com a minha cara. Veja bem, a estrutura esgotada, s
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