36- Aurora Baker

Cobri o rosto, enquanto minha mãe acenava para o safado que fez questão de ligar o carro numa lerdeza, adorando a atenção gratuita. Antes de seu carro cruzar a esquina, corri para dentro, pois o rosto da senhora assanhada mudou, não estava tão simpático.

— Aurora, espere! — ela gritou, mas o elevador fechou. E a última visão que tive foi que nada ia me livrar de várias explicações.

Entrei no apartamento e apelei para o café, um gole, nada além disso, e então a porta fechou, a testa enrugou e comecei a rezar.

— O que o David Queen fazia aqui?

— Já falei, mãe. — Contornei a bancada e me sentei no sofá. — Toda assanhada com o homem, ele é muito jovem para a senhora, não pretendo ter um padrasto com essa idade.

— Um ponto que eu concordo, também não pretendo ter um genro com essa idade.

— Assunto resolvido. — Levantei-me no ímpeto e me sentei no outro lado.

— Sem gracinha, fica aí garota. — Ela cruzou os braços. — Eu quis ser simpática. A

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