A mão de Diogo, tensa e pulsante de raiva, apertava cada vez mais o pescoço de Jair. Este, sufocando, começou a se debater com as pernas, enquanto suas mãos tentavam inutilmente soltar os dedos do irmão que o estrangulavam.

— Eu só queria te provocar, e você já está desesperado para dar um jeito naquelas duas testemunhas. — Diogo conseguiu sussurrar, mesmo com a voz sufocada. — Você não tem cérebro, nem paciência para pensar. Com que cara acha que pode me enfrentar?

Os olhos de Jair se arregalaram, brilhando de puro ódio e humilhação. O orgulho ferido ardia como um veneno em suas veias.

— Mas você não é tão burro assim... Pelo menos sabe usar os outros para fazer o trabalho sujo. Achei que dessa vez eu poderia acabar com todos vocês de uma vez só. Mas, pelo visto, vou ter que esperar outra oportunidade. — Diogo declarou com um sorriso frio e cruel.

De repente, ele soltou o pescoço de Jair, que caiu ofegante, tentando recuperar o fôlego. Diogo deu meia-volta e saiu da sala com uma risad