Aquela que havia se perdido

Teve a impressão de ter acordado várias vezes.

Ou de estar em um sonho dentro de outro sonho dentro de outro sonho.

Sentia a cabeça pesada como chumbo e os pensamentos atordoados e nebulosos como algodão. Devia estar viva, mas nada fazia sentido. Imagens e sons desconexos iam e viam e, por mais que ela tentasse se prender a algo, não conseguia.

Em algum momento, Cora teve vislumbres de rostos e sons se repetindo e, mesmo que nenhum desses elementos lhe fosse familiar, o padrão trazia-lhe certo conforto.

Foi uma sede tremenda que a acordou. Um sentimento humano o suficiente para que ela se lembrasse de que ainda era alguém, de que ainda possuía um corpo e que estava viva.

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