Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida
Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida
Por: Mickey
Capítulo 1
Às dez da noite, no Hotel Dynasty.

Karina Costa olhou para o número na porta: Suíte Presidencial 7203.

“É aqui.”

Seu celular vibrou com uma mensagem de Lucas Costa: [Karina, sua tia concordou. Contanto que você acompanhe bem o Sr. Francisco, eu pago imediatamente as despesas médicas do seu irmão.]

Karina leu a mensagem, com uma expressão neutra em seu rosto pálido.

Ela já estava entorpecida, incapaz de sentir dor.

Depois que seu pai se casou novamente, ele deixou de se importar com ela e seu irmão. Durante mais de dez anos, eles foram deixados à mercê dos maus-tratos e até abusos da madrasta.

Faltar roupas e comida era normal; insultos e espancamentos eram frequentes.

Desta vez, devido a dívidas de negócios, eles a forçaram a dormir com um homem!

Quando Karina se recusou, eles ameaçaram cortar o tratamento do irmão dela.

Seu irmão tinha autismo, e o tratamento não podia ser interrompido.

Mesmo os tigres, por mais ferozes que sejam, não comem seus filhotes. Lucas era pior que um animal!

Pelo bem de seu irmão, Karina não tinha escolha...

Parada em frente à porta, ela respirou fundo e levantou a mão para bater.

A porta estava entreaberta e se abriu com um leve empurrão.

O quarto estava escuro, sem nenhuma luz acesa.

Karina franziu a testa e tateou o caminho para dentro.

— Sr. Francisco, eu entrei...

De repente, um braço forte e musculoso agarrou seu pescoço, pressionando-a contra a parede.

A dor percorreu suas costas, enquanto uma forte aura masculina a envolvia instantaneamente.

A voz grave e furiosa do homem rugiu, enquanto sua mão apertava:

— O que você fez comigo?

A mente de Karina ficou em branco, sem entender o que estava acontecendo.

Com a garganta presa, ela balançou a cabeça e falou com dificuldade:

— Eu não... Eu não sei...

De repente, a mão que a estrangulava afrouxou, e o homem agarrou sua cintura fina, puxando-a para perto.

Os músculos firmes do homem se imprimiram nitidamente no corpo macio de Karina.

Ela não podia ver, mas podia sentir que o corpo dele estava escaldante, anormalmente quente.

Ao abrir a boca, até sua respiração era ardente:

— Vou te dar uma chance, me empurre! Saia daqui agora!

Karina arregalou os olhos. Esse homem estava mandando-a sair?

Francisco estava insatisfeito com sua atitude, achava que ela não era suficientemente proativa?

Não, ela não podia sair por causa do seu irmão!

Já que estava ali, não havia motivo para hesitar!

— Eu não vou sair. Esta noite... Eu sou sua.

Ela envolveu o pescoço do homem com as mãos, se levantou na ponta dos pés e tateou até encontrar os lábios dele com os seus.

Desajeitada e inexperiente.

O homem estremeceu por completo. Os lábios da mulher eram macios e frios, instantaneamente transformando em cinzas o último vestígio de sua razão!

— Você é limpa?

A respiração do homem ficou cada vez mais pesada, reprimindo a dor.

Karina não pôde pensar muito, fechou os olhos humilhada, os lábios tremendos.

— Limpa...

— É melhor que esteja dizendo a verdade! — Ao terminar, o homem a ergueu e a colocou na cama, descendo sobre ela. — Boa garota, depois de hoje à noite, você será minha!

Com mãos firmes, pressionou a cintura dela contra os lençóis, sua voz rouca.

Beijos ardentes a cobriram de todas as direções...

A vergonha misturada com a dor fez Karina morder os lábios e fechar os olhos...

Gradualmente, ela não conseguiu suportar, chorando e implorando por misericórdia, enquanto o homem permanecia indiferente, se tornando cada vez mais vigoroso, como se tivesse uma força inesgotável.

A noite inteira, Karina suportou a dor...

Karina acordou com a dor.

Ela estava nos braços do homem, que tinha um leve cheiro de tabaco misturado com o aroma de colônia de menta.

Era um cheiro agradável.

Karina tentou se levantar, mas foi contida pelo braço que atravessava sua cintura.

— Você acordou?

O homem se virou, deitando-se sobre ela, assustando Karina, que não ousou se mover.

— Boa garota, você não me enganou, agora você é minha. — As pontas dos dedos frios deslizaram por sua bochecha, a voz do homem transparecendo alegria. — Quer tomar banho juntos? Consegue andar? Ou eu te levo?

Karina, apavorada, apertou as mãos e rejeitou rapidamente:

— Não, não precisa, você vai primeiro...

O homem riu, pensando que ela estava apenas envergonhada, e não insistiu.

— Está bem, eu vou tomar banho primeiro. — Ele apertou a bochecha dela e saiu da cama. — Espere por mim.

Esperar por ele? Estava louco?

Ela já tinha sido atormentada a noite inteira, não era suficiente?

A luz do banheiro se acendeu, e o quarto finalmente não estava mais na completa escuridão.

Karina rapidamente se levantou da cama.

Ao se mexer, uma dor aguda fez com que ela aspirasse de dor; provavelmente estava ferida.

Sem tempo para pensar nisso, aproveitou a luz que vinha do banheiro, pegou as roupas do chão e, apesar da dor, se vestiu rapidamente. Antes que o homem saísse, correu para fora do quarto.

Ao sair do hotel, o celular tocou.

Karina atendeu:

— O que vocês queriam que eu fizesse, eu já fiz. A conta do tratamento do Catarino Costa...

— Garota insolente! Onde você está? — Sua madrasta, Eunice Rocha, gritou furiosa. — Onde você esteve a noite toda? Você prometeu substituir Vitória Rocha e ficar com o Sr. Francisco. Como ousa não ir? E ainda tem a cara de pau de pedir o dinheiro do tratamento do seu irmão idiota?

Karina riu friamente e respondeu:

— Quando eu saí, o Sr. Francisco estava tomando banho. Você está tentando fugir do acordo?

— Besteira! — Eunice estava fora de si de raiva. — Volte agora! Se você irritar o Sr. Francisco, quem vai pagar a dívida?

Após gritar, Eunice desligou o telefone.

Karina ficou confusa. Eunice não parecia estar brincando, mas na noite passada...

“Aquele homem não era o Sr. Francisco? Então, quem era o homem da noite passada? O que está acontecendo?”

...

No hotel, Júlio entrou no quarto e abriu as cortinas. O céu estava começando a clarear, a luz da manhã entrando suavemente.

O som do chuveiro parou.

Ademir Barbosa saiu do banheiro, com uma toalha enrolada na cintura.

Seu corpo era esguio e forte, ombros largos e quadris estreitos, uma figura perfeita, traços faciais elegantes e profundos, com uma expressão ligeiramente preguiçosa após a satisfação.

Ele olhou para Júlio e depois examinou o quarto, não vendo a garota.

Ademir franziu as sobrancelhas:

— Onde está a garota?

Júlio ficou surpreso por um momento, depois balançou a cabeça:

— Quando entrei, não vi ninguém.

Ademir deu um leve sorriso ao olhar para o lençol branco manchado de vermelho, estreitando os olhos de forma despreocupada.

— Ela fugiu?

“Eu não disse para ela me esperar? Que garota desobediente.”

Ademir riu suavemente.

Desde que se tornou adulto, não era raro enviarem mulheres para a sua cama, mas uma que tivesse sucesso? Essa foi a primeira vez.

Alguém havia usado um afrodisíaco nele e conseguido o que queria.

Foi por causa do medicamento? Ou aquela garota era realmente especial?

— Júlio, investigue o que aconteceu na noite passada e, também, encontre essa garota para mim.
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