Capítulo 715
Basílio chegou ao quarto de Lúcia com a marmita na mão. Colocou o recipiente com a canja na frente dela e observou enquanto ela comia com atenção. O olhar dele caiu sobre a própria mão. A palma, já avermelhada e cheia de bolhas, latejava de dor, o que o fez soltar um leve suspiro.

— Você está se sentindo bem? — Lúcia perguntou, levantando os olhos e notando a expressão tensa dele.

Basílio imediatamente fechou a mão, escondendo-a ao lado do corpo. A pálpebra dele tremeu levemente antes de responder:

— Estou bem.

— Essa canja é de qual restaurante?

— E o que achou do sabor?

— Está deliciosa. É a melhor canja que já tomei.

— Que bom. Amanhã eu trago mais para você. Esse restaurante não tem só canja, sabia? Eles também fazem outros pratos, como arroz de frutos do mar. Experimentei uma vez, estava ótimo.

— Não é incômodo demais para você? — Perguntou Lúcia, meio sem jeito.

Basílio abriu um sorriso caloroso:

— Nós somos amigos. Não precisa se preocupar com isso.

Lúcia não respo
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