Ariel Drummond
Suécia - Estocolmo
14h da tarde.
Arthur se aproximou de uma banca de flores, comprou um pequeno buquê de rosas vermelhas e se aproximou de mim, meu coração acelerou, ele me estendeu o pequeno buquê, encarei aqueles olhos azuis, via-se ternura, eu aceitei.
— Obrigada. — agradeci, minhas bochechas estavam queimando de vergonha.
— O papai tá namorando a mamãe. — disse Estella, de mãos dadas com Suzana.— Tio Trevor, por que também não compra para o tio Noah? — Nikolai pergunta, olhei para o meu filho, vi o sorriso maquiavélico nos lábios.— Boa pergunta, Nikolai. — Noah falou cruzando seus braços.— Arthur, está vendo que sua cópia maquiavélica estáÚltimo capítulo...Último capítulo...1 mês depoisMeus dias na Suécia foram mágicos, nos divertimos muito, brincamos e sorrimos com as crianças, finalmente tínhamos conquistado o que queríamos, paz. Depois que recuperei minha memória, Arthur e eu nos amamos feito um louco, fomos durante a madrugada nos amar em um lago, fiquei com receio de ir, mas ele como um verdadeiro louco me convenceu. Arthur era a parte perigosa e intensa que eu precisava na minha vida, com ele eu me sinto viva, capaz de tudo, de ter o que tenho ao seu lado, ele me completa.Voltamos para a Rússia, o casamento estava sendo planejado por mim e por Noah. Foi ele quem fez o próprio terno, antes ele era estilista. Estava feliz por ver que o meu melhor amigo encontrou sua alma gêmea.&mdash
13 anos depois...Os anos que passaram foram mudados, os pequenos príncipes cresceram. Nikolai Markov aprendeu tudo sobre a sua organização, as leis da máfia, os trâmites ilegais, até mesmo o mundo dos negócios. Arthur acompanhou de perto a evolução do seu filho, embora quisesse que ele fosse um homem frio e cruel, Arthur jamais deixou que sua essência ou o resto dela sumisse dele. Suzana e Estella foram treinadas no colégio interno, aprenderam a se proteger, a serem braços direito do próprio irmão, entretanto, Suzana havia mudado.A doce menina nunca tivera pensamentos como Nikolai e Estella, sempre pensara em casamentos, mas isso já não era esperado. Depois que conheceu a religião católica, tornou-se temente ao que não lhe foi ensinado, resolveu seguir uma vocação, virar uma noiva de D
Ariel Smith22 anos/ Américana/ Médica— ACORDA SUA IMPRESTÁVEL! - Ouço os gritos de meu pai. Logo, os fortes estrondos na madeira da porta pelas suas grossas batidas. — EU QUERO MEU CAFÉ EM MENOS DE VINTE MINUTOS!Por um momento eu me assustei pelo fato de ainda não ter me acostumado com suas alterações de humor. Na última batida é um pontapé que me faz pular na cama.Céus! Coitada da pobre porta!Meu pai é Sivan Colucci. Um ex empresário que faliu sua empresa com apostas em cassinos. Infelizmente, somos apenas nós dois a seis longos anos. É quase inacreditável que antes era diferente pois minha mãe era viva. Meu pai era apaixonado. A tratava como uma linda flor, repleta de carinho e atenção, não apenas com
Ariel SmithAo chegar no estacionamento subterrâneo do hospital, estaciono o veículo e rapidamente vou para o elevador, conduzo até a recepção. Havia uma boa quantidade de pacientes quando cumprimentei a balconista e os seguranças que haviam ali. Em seguida, segui para minha sala onde havia mais duas enfermeiras novatas. Ambas parecem soberbas. Sempre aparentando serem mesquinhas ao se acharem melhores do que todos. Isso me frustra! Se pelo menos fossem médicas, talvez até tivesse alguma moral.Eu as evito. Em dois meses não trocamos palavras alguma além do necessário. Às vezes sequer é preciso, já que o Dr. Vladmir, o médico geral do hospital, sempre está presente nas consultas que atendemos. Somos formadas, porém não adaptadas. Ainda estamos em treinamento.Deposito minha
Ariel Smith— Realizei um parto hoje.— Nossa, deve ter sido exaustivo. - Noah disse.— Exaustivo foi para a paciente que teve sua buceta rasgada. - disse Gio com seu exagero.— Para ambos foi exaustivo.— Nem me fale. - Digo.Noah e Giovana haviam feito o pedido antes que eu chegasse, o que para mim foi ótimo já que não aguentaria esperar nem mais um minuto. O almoço transcorreu normalmente. Em meio a refeição conversávamos sobre o trabalho de Gio. Ela é empresária executiva na empresa do seu pai. Também havia algumas desavenças com seu pai, contudo é mais difícil se verem pois Giovana morava sozinha no centro de Los Angeles.Noah, Giovana e eu nos conhecemos no ensino médio. Somos praticamente os
Ariel SmithChorava enquanto tomava um banho rápido, pensava em todas as suas manipulações que sofri por todo esse tempo. Me sentia tola, de acreditar que aquele homem que havia batido em meu rosto mudaria algum dia. Por muito tempo eu aguentei suas ofensas, deboches e até mesmo humilhações, me esforcei para passar por cima de suas palavras que não passaram de ofensas e tentativas frustrantes para eu desacreditar de mim mesma.Eu havia desistido do meu próprio pai nesta noite. Antes de entrar no banho eu liguei para Giovana avisando que logo mais estaria em sua casa, ela me perguntou deixando evidente sua preocupação após escutar meus choros engolidos, mas tratei de desligar e adiantar o processo de sair o quanto antes dessa casa.Peguei minhas duas malas de tamanho grande que estavam guardadas em cima do meu closet e tratei de colocar to
Ariel SmithEstava em um dos quartos de hóspedes na casa de Giovana. Era 2h da manhã, me encontrava sentada na janela do quarto admirando a vista que era me proporcionado. Quando me tranquilizei contei o que havia acontecido, e claro, eles me entenderam perfeitamente.O homem cujo bateu meu rosto era um desconhecido que carregava vestígios de DNA em meu sangue, não era igual ao que cuidou de mim quando criança, não era o mesmo quem me ensinou a cantar todas as músicas do meu ídolo favorito. Não dava para acreditar que eram a mesma pessoa. Sinto falta da mamãe, era tudo diferente quando ela estava aqui, cuidando de mim, cuidando de nós. Meu pai vivia para ela, ele a idolatrava, eu era a metade deles e quando o câncer a levou fez papai e eu tornar-se estranhos, dois desconhecidos.Eu não estava contente por ter feito o que fiz antes de sai
Ariel Smith— O quê? - Noah questiona.— Mas por quê? - Gio pergunta.— Sei que a intenção de me querer aqui é boa, mas não posso aproveitar da situação e morar na sua casa.— Mas você pode morar aqui ruivinha, eu quero que você fique aqui. - Gio insiste.Nesse momento, Noah me olhou com ternura e pousou a sua mão encima da minha, perguntou:— É isso que quer?— Sim.— Mas.. Valente. - Gio tenta intervir.— Está na hora de ter a minha primeira experiência de morar sozinha, de ser independente mais do que já sou, eu preciso disso.Algumas lágrimas inundam meus olhos,porém seguro para que não caiam em meu rosto, Noah olha para Gio e a convence de entender minha decis&a