Ana deixava o hospital após um dia cansativo, a mistura de cirurgias e emoções ainda a acompanhando. O motorista a esperava, mas, ao se aproximar do carro, ela se lembrou de que havia esquecido o celular no consultório. Um bufar de frustração escapou de seus lábios. “Não pode ser, Ana. De novo?” – pensou, voltando apressada. Subindo os degraus, a pressa a guiava. Ao chegar no consultório, seu celular não estava ali. “Ah, claro, na sala de arquivos,” – ela murmurou, se dirigindo a sala de arquivos. Quando chegou à sala, a porta estava entreaberta. Ana hesitou por um momento, uma sensação estranha percorrendo seu corpo. ''Ué... o que pode estar acontecendo?” – pensou. Seu coração acelerou enquanto ela empurrava a porta devagar. Dentro, viu Márcia inclinada sobre uma pilha de papéis, com dois prontuários de pacientes nas mãos. “Por que ela está mexendo nesses prontuários?” – Ana pensou. Márcia estava analisando minuciosamente os dados de Lucas e Nicolas Beck. Observava com atenç
A boca ofegante de Lucas roçava o pescoço de Ana. Ela sentia a barba dele em sua pele, a deixando louca.A blusa que Ana usava, era uma camisa social branca bem larguinha, e com um puxão de Lucas, dois botōes se abrem, a camisa desliza e seus seios pulam para fora.Como alguém que descobre um novo brinquedo, ela deixa que Lucas segure firme, mas com carinho. O bico de seu seio fica duro com aquela língua atrevida de Lucas passeando pela sua auréola.Ana sente a respiração de Lucas quente, ofegante. Lambe um seio, depois o outro, junta os dois com as mãos, querendo encher a boca como um garoto guloso.– Ahhh, – Lucas geme, enquanto chupa os seios de Ana.Na confusão de roupas tiradas com pressa, ele puxa a calça com a calcinha de Ana juntos.Lucas abre a calça que estava vestindo, a tira, ficando só com a sua camisa social preta, onde mostrava muito bem seu corpo gostoso e tentador.Se aproxima de Ana que esta toda melada de desejo e raiva ao mesmo tempo, desce com a boca até o umbigo
Após o banho intenso e silencioso, Ana desligou o chuveiro. As gotas de água ainda escorriam por seus corpos, e a respiração pesada começava a se normalizar. Ela pegou uma toalha e começou a se secar, sentindo ainda o calor e a proximidade de Lucas atrás de si. Sem dizer uma palavra, ambos se vestiram rapidamente . Ana com sua camisola fina, que delineava suavemente seu corpo, e Lucas apenas com uma calça de moletom cinza, que deixava claro o quanto ele estava relaxado e à vontade. Quando Ana puxou o laço de cetim rosa pink do cabelo e soltou os fios úmidos sobre os ombros, Lucas quebrou o silêncio com uma voz baixa e suave: — Você já comeu? — Ele perguntou, enquanto ajeitava a calça. Ana, que havia acabado de puxar a fina alça da camisola, respirou fundo antes de responder, sentindo seu estômago revirar, não apenas de fome, mas da confusão emocional que ainda estava dentro dela. — Não. — Ana admitiu, olhando brevemente para ele. — Eu estou com fome. Não comi nada ainda. Lucas
Depois de terminarem o jantar e de Lucas trazer o chocolate prometido para Ana, o clima na casa estava mais calmo, mas a tensão ainda permanecia. ''Será que ele realmente vai me contar o que está acontecendo? Preciso descobrir mais.'' – Ana viajava em seus pensamentos, quando, de repente, o celular de Lucas vibrou encima da mesa. Lucas olhou para a tela do celular e seu semblante mudou imediatamente. Ele se levantou, pegou o telefone e saiu da sala de jantar sem dizer uma palavras, indo em direção à varanda na sacada. Ana notou a tensão em seu rosto. '' Ninguém faz Lucas reagir assim... a não ser... Nicolas?!'' – Ana pensou. Minutos depois, Lucas voltou à sala de jantar, claramente irritado. Ele passou a mão pelo cabelo e olhou para Ana. – Preciso resolver uma coisa. – Ele disse, secamente. – Nicolas vai passar aqui em alguns minutos. Ana revirou os olhos, ficando imediatamente em alerta. ''Nicolas... sempre ele.'' - pensou. Ela sabia que a presença de Nicolas só complicava as coi
— Você está bem? — Lucas perguntou suavemente, aproximando-se de Ana e tocando o braço dela de leve. Ana balançou a cabeça, ainda confusa e abalada. — Eu... eu não sei. — Ela admitiu, sua voz trêmula. — Isso... isso é loucura, Lucas. O que está acontecendo aqui? Lucas se aproximou de Ana com cautela, percebendo o turbilhão de emoções em seu olhar. Ana respirava com dificuldade, sentindo o peso da verdade que havia acabado de ouvir. Seu corpo estava tenso, e seu olhar, feroz. Ela precisava de respostas, precisava de Lucas, de todas as verdades. — Lucas... — ela começou, sua voz trêmula de indignação. — Então era verdade? Você... me seguiu? Me escolheu? Você fez tudo isso de propósito? — As lágrimas começaram a se formar em seus olhos, mas ela as segurou com força. — Como você pôde? Lucas deu um passo à frente, erguendo as mãos como se tentasse apaziguar a situação. Mas ele sabia que agora não havia mais volta. — Ana, ouve... — ele começou, a voz rouca, tentando se conter. — E
Após o beijo, a intensidade no ar entre Ana e Lucas se acalmou um pouco, mas a tensão não se dissipou completamente. A casa estava em silêncio, exceto pelas respirações ofegantes deles. Ana se afastou lentamente de Lucas, ainda tentando organizar seus pensamentos, confusa com o que sentia. Ela sabia que deveria confrontá-lo, resistir àquela atração, mas, de alguma forma, era difícil. Lucas observava cada movimento de Ana com atenção. Ele sentia a luta interna que ela estava enfrentando, mas também sabia que havia conquistado algo naquele momento, um passo em direção a uma conexão mais profunda entre eles. — Ana — Lucas falou suavemente, quebrando o silêncio. — Acho que... você deveria dormir na minha cama essa noite. Comigo. Ana piscou, surpresa com a sugestão. Seu coração disparou novamente. “Dormir com ele? Depois de tudo isso?”, pensou. — Lucas, eu... — Ela começou, mas foi interrompida pela expressão preocupada e sincera que ele carregava. — É tarde, você passou por muit
Ana acordou devagar, sentindo a leveza do corpo relaxado. As memórias da noite anterior estavam frescas em sua mente, e, por um momento, ela quase acreditou que tudo havia sido um sonho. Passou a mão pelo lado da cama e, ao não encontrar Lucas, franziu o cenho. Ele não estava ali.“Estranho” - ela pensou, sentindo uma leve preocupação ao perceber que ele não estava mais na cama, acordou e levantou sem que ela percebesse. Mas ao invés de deixar levar a preocupação, decidiu não ligar para isso. Ela se levantou da cama, ainda tentando reorganizar sua mente e suas emoções, indo até seu quarto.Ao entrar no banheiro, abriu o chuveiro e deixou a água quente escorrer sobre seu corpo, como se o calor pudesse aliviar a confusão interna. Seus pensamentos voltavam para Lucas. Algo nele atraía, mas ao mesmo tempo deixava em alerta. Sentia-se segura e desconfiada ao mesmo tempo. “Como ele consegue despertar tantas sensações conflitantes?” - ela pensava.Terminando o banho, Ana se secou e se vesti
Ana estava inquieta. Uma conversa com os residentes sobre o desaparecimento de Márcia a deixou ainda mais desconcertada.Embora Márcia fosse uma figura incômoda em sua vida, o desaparecimento era perturbador. Não era de seu feitio simplesmente sumir, ainda mais sem dar notícias. Os corredores do hospital, normalmente agitados, ficavam mais silenciosos, como se o próprio prédio estivesse em suspense. Ana sentindo os olhares dos colegas, todos compartilhando uma mistura de preocupação e incredulidade. A conexão entre Márcia e o passado sombrio de Lucas e Nicolas parecia inegável. "O que será que ela sabe?" – Ana se perguntou. Ela olhou o celular pela quinta vez, apenas para confirmar que, de fato, não havia nenhuma mensagem nova. Nenhum sinal de Márcia. Os outros médicos também tentaram contato, mas o telefone de Márcia estava sempre desligado ou fora de área. O mistério cresceu. Sofia, a residente com quem Ana mais tinha contato no hospital, estava ao seu lado, a expressão pálida ref