Caros leitores, Agradeço por embarcarem nesta jornada literária comigo. Cada capítulo representa não apenas uma história, mas também um pedaço do meu coração e da minha imaginação. Espero que você se sinta conectado aos personagens e às emoções que eles vivenciam. Sua opinião é muito importante para mim. Sinta-se à vontade para compartilhar suas impressões, críticas e sugestões. Juntos, podemos tornar esta experiência ainda mais enriquecedora. Obrigado por ler!
Na manhã seguinte, Ana acordou devagar, sentindo a luz do sol entrando pela janela e um cheiro de café fresco enchendo o ar. Ela piscou os olhos lentamente, ajustando-se à claridade. Por um momento, não se lembrou de onde estava, mas então o aroma irresistível de café fresco e o som distante de uma canção suave a trouxe de volta à realidade. Ela se levantou levemente, percebendo que estava sozinha no colchão disposto na sala. Enrolando-se no cobertor, Ana caminhou até a janela. A vista matinal era tão deslumbrante quanto a noturna. — Bom dia, dorminhoca, — Lucas disse com um sorriso largo. Ana se virou para encontrá-lo carregando uma bandeja com duas xícaras de café e alguns croissants. Ele estava descalço, vestindo apenas uma calça de moletom e uma camisa branca, com os cabelos um pouco bagunçados, o que o deixava ainda mais encantador. — Você fez café? — ela perguntou. — Achei que seria uma boa maneira de começar o seu grande dia, — ele respondeu, aproximando-se e entregando-
Ana entrou no apartamento, já ciente de um provável jantar especial que Lucas havia preparado. Ela sorriu, sentindo o perfume delicioso que vinha da cozinha, mas sabia que a noite ainda estava cheia de surpresas, e ela tinha a sua própria.Depois de beijá-lo e elogiar o ambiente, Ana se afastou com um sorriso provocador nos lábios.- Vou tomar um banho rápido, e já volto, - ela disse, piscando para Lucas, que ficou observando.Lucas, animado com a noite, continuou preparando a mesa, mas seus pensamentos não podiam deixar de vagar para o que Ana estava planejando. Pouco tempo depois, Ana saiu do banheiro, foi até Lucas que se virou para abraçá-la. Mas, em vez de um vestido elegante ou algo formal, Ana estava usando algo completamente inesperado: ela vestia apenas uma camisa dele, que mal cobria o quadril, e carregava um pote de chantilly nas mãos, com um sorriso travesso e malicioso no rosto.- Esqueça o jantar por um minuto, - ela disse, encostando-se à parede com um brilho nos olhos
Na manhã seguinte, enquanto Ana ainda dormia profundamente, Lucas acordou cedo. Ele se levantou sem fazer barulho, caminhando até o escritório, um cômodo que raramente mencionava para Ana. O espaço era organizado, mas carregava um ar pesado de mistério, com pilhas de documentos e pastas cuidadosamente dispostas ao lado de um laptop aberto. As janelas no computador exibiam gráficos complexos, movimentações financeiras e dados criptografados. Havia algo nele que Ana ainda não conhecia por completo.Lucas se sentou, fechou a porta silenciosamente e fixou o olhar na tela, como fazia todos os dias antes de encarar o mundo lá fora. Ele estava imerso em seu trabalho: rastrear dados sigilosos de grandes corporações e pessoas influentes, analisando padrões e movimentações em busca de atividades ilegais. Esse trabalho envolvia uma rede secreta de analistas, uma operação que ficava nas sombras, longe do radar comum. Seu dever era identificar crimes cibernéticos, movimentações financeiras ilícita
— Ana... preciso te contar tudo. Sobre mim, sobre minha família, sobre o que realmente faço. Não posso mais manter segredos — Lucas disse, sua voz calma, mas carregada de emoção.Ana olhou para ele, seus olhos encontrando os dele com uma mistura de curiosidade e apreensão. Ela se sentou ao lado dele na cama, pegando a mão de Lucas entre as suas, um gesto que lhe dava confiança para continuar. Ana sempre esperou por esse momento, ansiosamente.— Eu sei que você já percebeu que minha vida é complicada, mas agora é hora de você entender por completo. Meu irmão, Nicolas... Ele sempre foi uma parte grande do meu passado, mas também é um perigo no meu presente. Nós crescemos em uma família rica na Itália. Meus pais tinham um império financeiro, e Nicolas sempre foi o mais ambicioso. Ele queria tudo, sempre buscando mais poder, mais controle. Eu, por outro lado, nunca quis isso. Eu queria uma vida tranquila, uma vida longe daquela obsessão que ele tinha.Lucas fez uma pausa, como se estivess
Após a conversa intensa entre Lucas e Ana, o dia passou mais tranquilo. Eles sabiam que as coisas estavam longe de se resolverem, mas, pela primeira vez em muito tempo, Lucas sentia um alívio, uma esperança. Agora que Ana sabia de tudo e havia escolhido ficar ao seu lado, ele se sentia fortalecido.No entanto, Nicolas ainda estava lá fora, solto. Sua fuga da delegacia havia causado grande preocupação a Lucas. Ele sabia que, enquanto o irmão estivesse à solta, sua vida, e a de Ana, estariam em perigo.Era feriado, e Ana e Lucas decidiram passar o dia juntos em casa, aproveitando o tempo frio. Eles haviam dispensado Betty, a empregada, para curtirem a tranquilidade e a intimidade sem interrupções. A lareira estava acesa, e o cheiro de café quente misturado ao ambiente aconchegante criava uma sensação de conforto perfeito.Ana estava deitada no sofá, enrolada em uma manta, observando Lucas preparar algo na cozinha. O clima era relaxado, sem a pressão habitual do hospital ou das complicaç
[..]Após a intensa conversa e o velório de Nicolas, Lucas estava envolta de um misto de emoções. O clima na casa da família era pesado, mas a presença de Ana ao seu lado lhe trazia um conforto inesperado. Ele sabia que o evento seria complicado, mas a família estava unida, e isso oferecia a ele um apoio crucial nesse momento de dor.O velório ocorreu na Itália, onde moravam, em uma capela simples, mas elegantemente decorada, refletindo um último tributo ao irmão de Lucas. A luz suave das velas iluminava o local, enquanto amigos próximos e parentes chegavam para prestar seus sentimentos. Lucas se esforçou para manter a compostura, mas a tristeza era palpável.Ana estava ao seu lado o tempo todo, oferecendo seu apoio silencioso, segurando sua mão e sussurrando palavras de encorajamento. Foi aí que Lucas começou a ser apresentado aos membros da família, e, ele sentiu que precisava contar a verdade sobre seu relacionamento com Ana.— Esta é Ana, minha esposa — Lucas disse com um brilh
Onze meses se passaram desde aquele dia trágico em que Lucas e Ana enfrentaram a tempestade da morte de Nicolas. A vida tinha seguido seu curso, e ambos haviam encontrado uma nova normalidade.Ana estava radiante em seu papel como chefe da cirurgia geral no Hospital Geral de Nova York, e, com determinação, também se dedicou a reconstruir a relação com Márcia, que, após meses de tratamento, finalmente se sentia pronta para voltar ao trabalho como enfermeira.No dia da volta de Márcia, Ana chegou mais cedo ao hospital, animada e nervosa. Elas tinham se falado frequentemente, mas agora era a primeira vez que se encontrariam pessoalmente desde o funeral de Nicolas e a visita de Ana e Lucas na clínica onde Márcia estava recebendo tratamento psicológico.Ana observou o hospital em que havia dedicado tanto esforço, o ambiente pulsando com a energia de vidas sendo salvas. O cheiro de desinfetante misturado com o aroma de café fresco lembrava a ela a importância de seu trabalho e como cada dia
Lucas segurava a pequena caixa nas mãos, seu coração batendo acelerado. O que poderia estar ali? Seus olhos, curiosos, encontraram os de Ana, que sorria suavemente, cheia de expectativa. Quando ele abriu a caixa e viu o pequeno sapatinho de bebê branco, suas mãos tremeram. O bilhete dobrado ao lado capturou sua atenção, e ele cuidadosamente o abriu. As palavras, escritas com a delicadeza de Ana, trouxeram uma onda de emoções intensas. “Papai, dentro da mamãe agora batem dois corações apaixonados por você.” Lucas ficou parado por um instante, como se o tempo tivesse congelado ao seu redor. O mundo ficou em silêncio. Ele leu aquelas palavras uma, duas vezes, tentando processar o significado completo. Seus olhos, que antes brilhavam com a surpresa, agora estavam arregalados. Ele levantou o olhar para Ana, seu rosto banhado em lágrimas de felicidade, como se mal pudesse acreditar no que estava acontecendo. — Você está... — ele gaguejou, engolindo em seco — você está grávida? Ana so