Capítulo 38

Era uma manhã cinzenta e úmida quando Lucas, ainda no apartamento de fuga, sentou-se à mesa, o apartamento pequeno e úmido era um refúgio temporário, mas ele sabia que precisava se mover rapidamente para garantir sua segurança.

Ele retirou o celular descartável da bolsa e, com um olhar preocupado, discou o número de seu contato mais confiável.

A linha estava carregada de uma eletricidade nervosa quando a voz do outro lado finalmente atendeu.

— Sim? — a voz do interlocutor era baixa e controlada. — O que você precisa?

Lucas respirou fundo. — Preciso de um novo apartamento, um que seja seguro e discreto. O lugar onde estou não é mais adequado. Estou sendo seguido e não posso ficar.

— Entendido. — A voz respondeu com uma eficiência calma. — Pode me dizer o que você tem em mente para a nova localização? Alguma preferência?

Lucas olhou pela janela, observando a cidade molhada e cinza. — Deve ser em um local reservado, longe da agitação. Preciso de algo com segurança reforçada e que passe
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