Lentamente Eva começou a abir a pasta que havia recebido de Daniel, com várias dúvidas e questões em sua cabeça do conteúdo que ali havia. A apreensividade tomou conta de José Alfredo, culminando na curiosidade de Pedro. Após alguns minutos Eva fechou a pasta e de seguida tomou a atenção de José Alfredo com expressão de espanto.
_ Diga que isto não é verdade._ Sussurrou. __ Você está roubando a processadora de açúcar ?___ indagou aumentando o volume de sua voz.___ Eu posso explicar Eva…_ Que explicação pode ter para isso. Vociferou atirando os papéis ao alto. __ Confiei os negócios da família em suas mãos para no fim, descobrir que você é um LADRÃO.___ Por favor não fale assim.___ Como você quer que euDepois daquele momento de tensão, Pedro nada respondeu, se não subir para seu quarto pocesso de raiva. Eva por sua vez pediu perdão a José Alfredo por tê-lo acusado de roubo e este aceitou sem revidar, o que ocasionou um longo abraço. Enquanto este abraço acontecia José Alfredo tinha seus olhos depositados em Daniel, assim como sua mente, entretanto, Daniel naquele momento estava de braços cruzados exalando arrependimento na feição de seu rosto. inevitavelmente o mesmo trocava olhares com José Alfredo, no que acabou por se lembrar das palavras do mesmo no Rio pedindo que acreditasse em sua inocência , bem como no beijo que ele acreditava ter sido movido pelo medo e ganância. ___ Me perdoe meu amor. ___ Disse Eva se desvencilhando do abraço. ___ Já passou e tudo está esclarecido. ___ Respondeu José Alfredo forçando um sorriso. Eva por sua vez virou-se para trás tomando a a
Depois daquele momento de tensão, Pedro nada respondeu, se não subir para seu quarto pocesso de raiva. Eva por sua vez pediu perdão a José Alfredo por tê-lo acusado de roubo e este aceitou sem revidar, o que ocasionou um longo abraço. Enquanto este abraço acontecia José Alfredo tinha seus olhos depositados em Daniel, assim como sua mente, entretanto, Daniel naquele momento estava de braços cruzados exalando arrependimento na feição de seu rosto. inevitavelmente o mesmo trocava olhares com José Alfredo, no que acabou por se lembrar das palavras do mesmo no Rio pedindo que acreditasse em sua inocência , bem como no beijo que ele acreditava ter sido movido pelo medo e ganância. ___ Me perdoe meu amor. ___ Disse Eva se desvencilhando do abraço. ___ Já passou e tudo está esclarecido. ___ Respondeu José Alfredo forçando um sorriso. Eva por sua vez virou-se para trás tomando a a
Narrado por Daniel.Eu estava dividido entre o desejo e a culpa da traição. Tentei navegar por meus instintos buscando forças para impura-lo para longe de mim enquanto o beijo acontecia , tentei soltar-me de seus braços, eu juro que tentei…eu tentei, mas, mas foi inútil, eu queria e desejava José Alfredo como nunca, como se eu já o conhecesse a muito mais tempo, como se aquele desejo por mim sentido, já estivesse em mim a mais tempo do que pudesse imaginar, e somente aquele beijo e toque, fosse suficiente para desenterrar todo aquele sentimento.Durante esse misto de sentimentos, comecei a passear minhas mãos por seu peito levemente peludo, ao mesmo momento em que José deslizava suas mãos por minhas costas até chegar às nadegas, onde apertou intercalando com leves tapas. Em meio ao beijos ele subia uma de suas mãos até meus cabelos, onde apertava puxando minha cabeça para frente através dos cabe
Daniel arregalou seus olhos e de seguida voltou a tomar a atenção a porta, onde assustou-se após ver a maçaneta girar lentamente.O pavor tomou conta de si naquele instante, fazendo-o intercalar os olhares entre a porta e José Alfredo que exalava apreensividade. - Não pode ser- disse Daniel apreensivo em tom murmurante.- Minha mãe não pode entrar neste quarto.- Completou tomando a atenção de José Alfredo.Aqueles segundos pareciam ser eternos para Daniel e José Alfredo, entretanto Eva do outro lado da porta, estava prestes a entrar ao quarto, quando naquele momento escutou os gritos de Zilda a governanta, a mesma vinha em sua direção no corredor com feição de pavor.- Zilda. - Disse Eva assustada tomando sua atenção, ainda com a mão na maçaneta da porta.- Aconteceu uma tragédia senhora. - Afirmou com a respiração ofegante. - A senhora precisa
Naquele momento Rimena arregalou seus olhos que já estavam marejados com o que acabará de ouvir, a mesma levantou-se do chão completamente atordoada e zonza, começou a virar-se para todos os lados da sala, enquanto as palavras de Rhodolfo ecoavam em sua cabeça sem parar , no que acabou por se deparar com Constância Maria no topo da escadaria, e isto a fez cessar seus passos, tomando a atenção da mesma. Naquele momento lágrimas já escorriam por sua face, pois uma dor profunda tomou conta de si. Aquelas palavras haviam acordado dores enterradas, remexido em feridas jamais sarradas e cicatrizes fáceis de se romper. Vestígios de de um passado pérfido, ao qual ela desejava apagar de sua história. __ O que está a acontecer aqui?__ indagou Constância descendo às escadas como se não tivesse escutado absolutament
Naquele momento Eva pegou na mão de Pedro e de seguida, fechou seus olhos, e começou a falar.— De olhos fechados consigo me ver quarenta e cinco anos atrás.—Afirmou em tom de voz calmo e sereno, porém repleto de muita dor carregada de amargura. — E então Eva continuou falando no mesmo tom de antes, porem já derramava as lágrimas que espreitavam nas frestas de seus olhos. — Eu era uma menina livre e feliz, correndo pelos campos desta fazenda com a mente repleta de sonhos…sonhos, sonhos de um futuro, um futuro feliz…uma família cheia de filhos e muitos netos para preencher cada canto dessas imensas terras, e cômodos desse casarão. E eu tive parte disso tudo por mim sonhado, até porquê não se pode ter tudo na vida, mas até o pouco que tive e depois de tanto sofrimento, eu estou perdendo como se fosse areia entre minhas mãos, como se fosse água escapando entre meus dedos , Pedro a família a qual construi está se destruindo, tudo está se dis
Era notória que a tensão estava instalada naquele lugar. Por um lado estava Daniel devastado pelas acusações de Pedro seu irmão, que aquela altura estava estático e surpreso do mesmo modo que sua mãe Eva, porém está por último, segurava sua testa exalando desespero, ao mesmo momento em que tentava conter a poça de lágrimas em seus olhos, pois tudo o que Eva queria, era evitar o sofrimento de Daniel ao ser acusado de tirar a vida de seu próprio pai.Com isso, Daniel não aguentou e de imediato pós se a correr pelo extenso corredor do casarão , Eva por sua vez seguiu-lhe a passos largos, no que acabou por lhe travar no meio do corredor ao lhe puxar pelo braço.— Daniel meu filho, não leve a peito nada que seu irmão dis
Daniel estava visivelmente atordoado, repleto de dúvidas, medo , relacionadas ao que acabará de ouvir de José Alfredo. Algumas dessas dúvidas que vagam pela mente de Daniel, era o porque de José ter escondido por todos aqueles anos, uma pista que supostamente poderia os levar ao assassino de Afonso, bem como, o porque do mesmo trazer a tona a revelar desse facto, aquela altura da vida e justamente para ele Daniel que sempre deixou claro, que pouco se interessava em saber quem era o assassino de seu pai.E então em meio aos seus pensamentos, Daniel regressou a realidade, estufou o peito e prontamente indagou de olhos arregalados. — O que foi que você