— Oi boa tarde. – Disse Daniel sorrindo. – Você trabalha aqui?– Completou.
— Se eu fosse cliente com certeza não estaria aqui, atrás desse balcão.– Respondeu Eva.
Narrado por Daniel.
Meus olhos cruzaram de imediato ao olhos daquela mulher tão estúpida e sem educação, porém,no momento em que isso aconteceu, senti arrepios por todo meu corpo, bem como calafrios e uma energia extremamente negativa, e olha que eu não acredito nessas coisas relacionadas ao além, ou outras dimensões,mas naquele instante eu tive à certeza de que tudo aquilo poderia ser sim real.
— Que mulher grossa. – Comentou Rimena ao meu lado, demostrando sua indignação com
No exterior da casa, José Alfredo puxou a mala em direção ao seu carro, que era uma camionete de caixa aberta, colocando à mesma rapidamente nos acentos traseiros, pois, tudo o que queria era sair dali o mais rápido possível. De seguida José entrou no automóvel, dando partida rumo a casa de sua mãe Eulália e sua irmã Maria Regina ,ao qual, não ficava distante Dali.Eva à essa altura observava tudo pela fresta da janela da sala. Seus olhos estavam vermelhos, e seu coração envenenado pelo ódio, mágoa e rancor. — Isso não vai ficar assim. – Murmurou em tom baixo, com a expressão facial extremamente maquiavélica. E talvez diante de tanto ódio e mágoa, Eva fosse capaz d
Daniel começou a descer às escadas lentamente, sem tirar seus olhos cravados em José que aquela altura estava na mesma sintonia e já em pé.Já no piso térreo e diante de José, o mesmo disse sorrindo. — Você está lindo.José ampliou seu sorriso já ficando encabulado, e de seguida respondeu. — Não mais que você.– Exclamou encabulado. — Porque você está assim? — Assim como? — Sem jeito… meio envergonhado. — É que é extranho
Daniel começou a descer às escadas lentamente, sem tirar seus olhos cravados em José que aquela altura estava na mesma sintonia e já em pé.Já no piso térreo e diante de José, o mesmo disse sorrindo. — Você está lindo.José ampliou seu sorriso já ficando encabulado, e de seguida respondeu. — Não mais que você.– Exclamou encabulado. — Porque você está assim? — Assim como? — Sem jeito… meio envergonhado. — É que é extranho
Em meio à estrada, Rimena entrou em pânico ao ver aquele carro avançar em sua direcção.Às forças de suas pernas e músculos, esvairam-se por completo, deixando-a estática e com seus olhos marejados. Ela estava fora de si e em pânico, e nada poderia traze-la de volta à realidade.Roberto do outro lado da rua gritava e gritava atordoado, pedindo que ela corresse, que fizesse alguma coisa para salvar-se.Entretanto, Rimena escutava tudo ao redor como se estivesse presa em um quarto fechado e abafado, como se tudo ao seu redor estivesse a passar diante de seus olhos de forma lenta naqueles tão escassos segundos que pareceram ser eternos.Aquela altura o carro estava a seis passos de distância, Eva por dentro do mesmo pis
A mistura de sentimentos havia tomado conta de todos ao redor. Por um lado estava Pedro, impactado com à revelação de sua verdadeira paternidade, como por outro, estava José Alfredo, duplamente horrorizado com tudo o que acabará de ouvir, o que não difere do sentimento instalado no coração de Eva ao descobrir duas verdades, a primeira que José nunca foi hetero e a segunda , que à amante que ela acreditava existir, na verdade se tratava de um homem, o mesmo ao qual à mesma tratou mal à algumas semanas atrás na loja de açúcar. — A Eva foi capaz de fazer isso?— Indagou José Alfredo não crendo no que acabará de ouvir. Visivelmente ele estava atônito. — Ela f
Ao descobrir à verdade ao qual buscou por tanto tempo, Daniel entrou em desespero, porque de todas às mulheres do mundo, Eva era à pior de todas para ser à sua mãe biológica. — Eu não acredito nisso!!! – Esbravejou em prantos. – Ela não, não pode ser ela. — Concluiu atordoado.Nós levando a crer que existem verdades que nem sempre devem ser reveladas.E não preciso dizer o quão Daniel se arrependeu amargamente de ter ido em busca de tudo aquilo, de ter revidado esforços para limpar todos os escombros implantados em seu passado. — Eu sabia que você ficaria assim. – Afirmou Constância Maria em prantos e sem chão. – Me perdoe meu filho, me perdoe meu filho. – Dizia se aproximando, no entanto Daniel afastava-se para trás atordoado. — Ela não, ela n&atil
A partir daquele momento, os dias começaram a passar, e com eles vieram os anos, trazendo mudanças na vida de José Alfredo e Daniel, assim como nos demais, foram mudanças felizes, mas também dolorosas . Alguns foram-se embora para trilhar outros caminhos, e essa é a vida, nos levando constantemente a lugares que jamais imaginamos chegar. Assim como, alguns partiram deste plano, para o outro além de nossa percepção, o caso de Amadeu, Maria Regina, Eva e Afonso , que morreram de causas naturais . Rimena e Roberto mudaram-se para Londres com seus filhos, Pedro e Júlio nunca mais voltaram após a viagem de intercâmbio para Austrália, Constância Maria voltou para São Paulo após a morte de Amadeu, juntamente a Rodolfo que acabou tomando jeito na vida, ao se tornar o Ceo da Diamantina, porém, no auge dos seus quarenta e poucos anos, Rodolfo continuava solt
20 de Junho de 1938.Todas as histórias começam com o era uma vez, e está não seria diferente. Era uma vez, tudo começou em junho de 1938 em uma pequena cidade no interior de minas Gerais , chamada Rosa Branca . A cidade tinha sua economia centralizada na processadora de açúcar dos Azarova, a família mais rica em toda à região, o açúcar processado era extraido da cana de açúcar plantada na extensa e gigantesca fazenda dos Azarova. Com tudo a família Azarova gerava empregos para milhares de pessoas, tanto na fazenda com os camponêses, assim como na fábrica processadora.A família Azarova era composta por, Afonso o patriarca, Eva a matriarca, Daniel o filho mais velho com seus 16 anos na altura e Pedro o filho mais novo de 10 anos e por sua vez o preferido de Afonso. A doce Eva tinha sua irmã, à única neste caso, A ambiciosa e invejosa constância Maria, que por sua vez tinha dois filhos, o primeir