Logo, logo

Dirigindo em direção a mansão dos Hoffmann, de tempo em tempo Nikolas observava Max pelo retrovisor. O menino, sentado na elevação de assento do banco traseiro, fungava baixinho e cobria o rosto com as pequenas mãos, as lágrimas escorrendo sem parar desde que foi separado da mãe novamente.

Em seu trabalho era acostumado a ver cenas parecidas, mas nunca esteve tão envolvido quanto naquele caso. Havia algo em Max que o afetava mais do que deveria, em grande parte por lembra-lo do motivo de sua especialização. Culpou a preocupação e o incomodo com o choro persistente ao fato de que não monitorou nenhuma visita antes, e tampouco foi íntimo de qualquer um dos lados para os quais trabalhou. Distanciamento sempre foi seu mantra.

— Maximilian! — chamou ao parar em um sinal, aguardando o menino erguer o rosto inchado pelo choro antes de dizer para animá-lo de alguma forma: — Logo, logo você vai se reunir com a sua mãe. E sabe o que vamos fazer então?

O menino sacudiu a cabeça em negativa, esfr
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