Boa pessoa

Supervisionando o preparo do jantar, Anya não conseguia afastar o pensamento e o coração do filho. Seus olhos azuis permaneciam opacos, perdidos, refletindo a tristeza que carregava por seu advogado não conseguir nem mesmo a autorização para que pudesse ver o filho.

Por mais que trabalhasse intensamente, inspecionando com cuidado cada detalhe para manter a posição que lhe dava uma chance de recomeçar, nada afastava sua mente do vazio deixado pela ausência de Max. Perguntava-se como estava, se cuidavam bem dele, se tinha se alimentado e tantas questões que apertavam dolorosamente seu coração de mãe. Nunca passou mais que horas longe dele, por isso a semana sem ver o menino não estava fácil.

— Anya!

Virou-se educadamente para Clara, dona da casa.

— Em que posso ajudá-la senhora Clara!

— Só Clara, por favor — a matriarca dos Oliveira pediu se aproximando. Anya assentiu de leve, sentido os olhos dos demais funcionários perfurarem suas costas quando Clara anunciou: — Anya, querida, tem uma
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