De manhã bem cedo, a família foi fazer compras na cidade para comprar mantimento que não poderia ser produzidos na ilha como material de limpeza e outros alimentos e utensílios do lar.
—Pelos Deus do amres! Como é grande a cidade!— Anri disse espantada com o movimento das pessoas no seu vai-e-vém, os prédios e os veículos.
—Você acha!? Eu acho tão pequena esta cidade.— Leno rebateu com desdém.
—Eh?— Anri disse admirada.
—Sim! Eu fui para um passeio com minha classe em outra cidade vizinha e lá tem feiras que é o dobro daqui. Tudo é maior, mais movimentado, mais barulho, com prédios altos!
—Mesmo?
—Muita gente! Muitas lojas! Muitos produtos!— Leno acrescentou.
—Muita coisa legal?— Anri perguntou.
—Sim! Você ia adora. Tem muita novidade para as mulheres!
—Olhe! Vamos comprar um vestido para Anri.— Évora sugeriu.
—Oh vó!— Anri disse chateada, pois não queria um vestido de velha.
—Querida netinha! Acho que vai gostar deste, são para mocinha de sua idade.
—Uh! São bonito!?— Anri perguntou, toda vaidosa.
—Sim! Eu vim muitas meninas usando.
—Acho que vovó está certa! Vi muitas moças usando na praça. Está moda! —Leno acrescentou.
—Moda? O que é isto?— Anri perguntou estranhando o termo.
—É uma maneira ou costume predominante na época e em certa região. Normalmente se usa muito este termo nas roupas. —Évora explicou.
—Sim! Por exemplo, prima! Você está totalmente fora de moda.—Leno informou zoando.
—Estou? É?—Anri perguntou se observando.
—Sim! Você está usando roupas de vovó que é do século passado. Digo, do século retrasado.— Leno disse mangando.
—Leno! Não exagere. Eu comprei este vestido que uso e o outro de Anri há dois meses.― Évora disse chateada.
—Foi!?—Leno duvidou.
—Sim! Não me envergonhe!— Évora pediu.
—Tá, vozinha! Desculpe! Mas é muito feio.
—Que?
—Eu acho este vestido muito ultrapassado! Anri é muito gatinha e nova pra esta preguice. Precisa de roupas atuais! —Leno disse ressaltando.
—Gatinha?— Anri perguntou.
—Sim!
― Eu me pareço com gata?― Anri estranhou a comparação com o animal.
―Você é gatinha, por que você é bonita!—Leno disse se enxerindo.
—Eu sou?— Anri perguntou envergonhada.
—Claro! Muito! Muito sensual.
—Leno! Pare com este atrevimento como minha netinha.— Évora mandou.
—O que foi, vó?
—Não quero que paquere Anri!— Évora disse brava.
—Ah! Não quer que a gente “fique”?— Leno perguntou risonho.
—Não! Você sabe para onde ela vai segunda. Ela é do mar, você é da terra.
—E se ela vier morar aqui?— Leno sugeriu torcendo por namoro.
—Anri! Que morar para sempre na terra?— Évora perguntou a garota.
—Bem! Eu nunca pensei nisto. Eu gosto dos meus pais e da cidade de Concha. Se decidir por aqui nunca mais eu poderei voltar para meu lar. Então, acho que não! —Anri respondeu encabulada.
—Viu, Leno! Ela não quer deixar os pais, nem o grupo de sereias que vive.— Évora confirmou.― Se conforme com a amizade.
—Oh! Que pena! Eu queria tanto que vivêssemos juntos.— Leno desejou.
—Desculpe, Leno! Eu amo meus pais! E quero voltar para minha cidade.
—Tá certo, Anri! Então vamos conhecer a minha cidade e vou te mostra tudo. Pois sei que está cansada da ilha da vovó que não tem nada! —Leno deduziu.
—Leno! Primeiro compre o vestido dela.—Évora mandou um pouco chateada com Leno pelo desprezo de seu lar.
—Sim!— Os dois disseram.
Numa das barracas, Évora mostrou uma roupas mais femininas e descoladas para Anri. Ela ficou com dois vestidos, uma saia, dois short e três blusas. Depois foram procurar peças intimas, ela pegou algo.
—Que isto?— Anri perguntou.
—É sutiã.—Évora respondeu.
—Pra que serve vovó?— Anri perguntou.
—Pra segurar os seios.
—Ah! Mas não estão caindo.—Anri disse ingenuamente.
—Mas um dia vai cair!—Évora disse sorrindo.
—Não se preocupe, Anri! É para um futuro distante! —Leno disse acalmando a moça.
—Uh! É pro futuro!?— Anri perguntou estranhando.
—Não! —Évora rebateu. — Leno, pare de conversa besteira.
—Oh! Vó! Falo a verdade!
—Anri! Este sutiã é para você usar logo, pois os meninos são tarados por peito.—Évora explicou.
—E é?— Anri disse fazendo uma cara desconfiada.
—Olhe como Leno repara em seu decote, claramente nos bicos, dar para notar.
—Vovó! Não estou nem olhando!— Leno rebateu, se virando rapidamente.
—Esta sim! Eu percebo tudo. É assim que tudo começa! Olha pra lá e pega acolá. E depois de nove meses vem o resultado!— Évora alertou a netinha.
—Não entendi! —Anri disse ingenuamente.
—Você é muito ingênua, minha prima, nem eu que moro sozinho com minha avó sou tão desligado de assuntos sexuais.― Leno disse maliciando.
—Leno! Quer comparar! Anri vive no fundo mar, sua cultura é outra, não tem como ela saber das coisas do mundo da terra.— Évora disse.
—Mas ela vem sempre por aqui, já era para perceber certas coisas.
—Ah, meu neto enxerido! Ela só entra em contato conosco, não é, Anri?— Évora deduziu.
—Sim! Eu não me misturo com os humanos. ― Anri confirmou. ―Meu pai disse que eles são perigosos.
—E são mesmo!― Évora concordou com Oser. ― Sempre fique atenta, Anri. Todo cuidado é pouco com a maldade dos homens!
—Não exagere! — Leno rebateu.
Évora se separou dos netos para comprar umas verduras diferentes, e Leno foi mostrar as lojas da cidade, mostrou loja de roupa, calçado, brinquedo, artesanato, perfumes e doces.
—Hum! Gostei desta loja. Tem coisa muito gostosa. —Anri disse comendo um brigadeiro.
—Sim! Eu quando venho com meus amigos sempre venho aqui ou na soverteria. —Leno contou.
—Sem vovó?— Anri perguntou estranhando.
—Sim! Claro!
—Pra que?
—Ora! Para passear, para paquerar as gatinhas! — Leno respondeu.
—O que é paquerar?—Anri perguntou curiosa.
—Olhar para as moças, m****r beijou, dar umas cantadas, e até beijar!— Leno contou sorridente.
—Sério?! Você canta para elas?
― Sim. Cantou bem!
― Qual música?—Anri perguntou admirada.
—Anri, é maneira de falar. Eu não canto literalmente, eu xaveco!
—Xaveco? Tem ligação com chaves? —Anri estranhou mais.
—Não! —Leno respondeu já meio impaciente com perguntas bobas..
—E o que é?
—É o mesmo que paquerar, isto é, uma conversa para conquista uma gatinha, seduzir para ter uns “amassos” no beco.
—Não entendo nada!— Anri disse confusa.
—Esquece, Anri! Então!
—Hum! Quero ir nesta sorveteria.—Anri pediu.
—Então vamos! É logo ali. ― Leno disse apontando.
Eles foram para soverteria, e uns conhecidos de Leno estavam lá. Ele não foi cumprimentar nenhum, não queria mostrar sua prima dos mares para seus amigos safados começaram a comentar e fazer alguma ofensa grave a ela. Mas um deles se levantou e foi cumprimentar o rapaz.
—Boris!— Leno disse assustado ao ver ser amigo do lado da mesa deles.
—Oi! Amigão! Como está?― Boris perguntou curioso, olhando fixamente para Anri.
—Epa! —Leno disse assustado.
—Olha só! Leno com a namorada. —Boris disse, observando Anri de maneira inapropriada, e mordendo os lábios.
—Pois é!— Leno disse timidamente.
—Hum! Finalmente, amigão!—Boris disse orgulhoso do amigo.
—Que isso, Boris?! Sou novo!
—Novo! E ainda é BV. neh?— Boris disse rindo.
—BV?— Anri perguntou desconfiada.
—Boca Virgem, gatinha! —Boris explicou o significado das iniciais..
—Quem disse que sou BV? Olhe aqui minha namorada.—Leno disse enchendo a boca.― Estamos bem avançados, viu!
—Então, gatinha, tá saindo mesmo com este Zé roela?—Boris perguntou duvidando.
—Saindo!?― Anri não entendeu.
—Passeando, Anri, ficando juntos!— Leno explicou.
—Eh...É eu fico com eles alguns dias no mês.— Anri respondeu.
—Humm! Bom! Na naquele casebre da ilhota? —Boris perguntou animado.
—Sim! —Leno respondeu se gabando.— Ela fica nos finais de semana!
—Só os dois!?— Boris estranhou.
—Sim! Ela é de outra cidade!
—E sua avó deixa!?― Boris ainda duvidava.
—Ah! Ela fica no quarto dela. Não liga com a presença de Anri, na verdade, gosta muito dela. —Leno explicou.
—Ah! Certo!
—A gente tá juntos faz tempo! É amor grande! —Leno acrescentou.
—Olha só! Já pegou?—Boris perguntou sussurrando.
—Não te interessa, Boris! Que pergunta é esta, na frente da moça!—Leno disse bravo.
—Vixe! Foi mal, Leno! Estou animado por ti!― Boris disse, dando um tapinha nas costa do amigo.
—Eu te pergunto sobre suas raparigas!?― Leno perguntou bravo.
—Não! Mas...— Boris dizia e foi interrompido por Leno que não queria mais conversar.
—Vai procurar tua turma! Da minha vida cuido eu!— Leno disse irritado.
— Calma, macho! Porque o nervosismo?
—Com licença, estamos no meio de um encontro. — Leno disse bravo.
—Ui! Desculpe! —Boris disse e saiu.
—Que conversa é esta? —Anri perguntou, fitando Leno, pois havia muita conversa que ela não entendia e sabia que eles estavam falando coisa de macho.
—Nada! Ele é um chato fofoqueiro, pior do que mulher.― Leno ressaltou.
—Eh!? Porque ficou tão bravo com ele de repente?—Anri perguntou.
—Ele quer saber demais sobre nós! Não viu?—Leno respondeu chateado.
—Sim! Muito curioso!
—Eh! Boris adora fofocar como mulher de calçada! Um horror! —Leno comparou. —Agora ele vai contar para todos os conhecidos que tenho uma namorada.
—Namorada? O que é isto?
—Oh, Anri! Você realmente não é deste mundo. Não sabe nada!
—Ainda duvidava? —Anri perguntou rindo.
—Eu quero dizer, que...— Leno dizia e se aproximava de Anri para beija-la.
—Explique o que é namorada.— Anri pediu o impedido de se aproximar mais.
—Uma moça que anda com um rapaz para passear como amigos na rua. —Leno explicou erroneamente para ela não ficar receosa com a companhia dele.
—Uh! Então somos namorados?!— Anri deduziu duvidosa.
—Sim! Somos amigos, primos e namorados! —Leno disse sorrindo, desejando que fosse de fato isso, ou pelo menos isso viesse a se tornar realidade.
—Ótimo! Mostre o sorvete. —Anri pediu.
—Hum! Claro! Vamos pedi um.― Leno disse, levantando a mão para pedir um especial que custava mais de R$ 20,00 uma bola.
Enquanto saboreavam seus sorvetes, Leno pensou um pouco sobre sua prima. Ela era tão ingênua que não sabia nada da vida, nem sobre relações íntimas, então resolveu bulinar à garota quando fosse dormi, ela nem entenderia nada, e poderia até ensinar algo a ela para vida.
Quando saíram da sorveteria, Leno mostrou mais alguns prédios, veículos e roupas, porém não quis conversar com ninguém para não ter que explicar mais nada de cultura da sociedade para Anri, pois o pessoal iria desconfiar de uma moça já quase adulta que não sabia nada da vida.
Já na pequena ilha com uma única casinha no meio da ilhota. Todos estavam cansados depois de passar a manhã toda andando na feira, fizeram as tarefas da tarde, e depois foram jantar. Lá pelas 10 horas da noite todos foram dormir.Anri dormia na cama de Leno nos dias que fazia visita a avó Évora, e Leno dormia na rede na sala. Neste dia, ou melhor, no fim da madrugada, Leno acordou lá pelas 4:45 e resolveu fazer uma visitar a Anri na sua cama.Ele chegou de mansinho e a viu dormindo pelada, ficou em êxtase pois nunca tinha visto uma mulher pelada ao vivo, apenas no vídeo pornôs de seus amigos da escola; depois ele, animado, tirou também toda roupa e se deitou pertinho dela como se fosse abraça numa posição de conchinha, e começou a se aproximar dela. Ela percebeu alguém do seu lado, em especial, algo roçando sua bunda.—O que? Q
Naquele quarto escuro, com apenas uma lamparina fraca, tudo parecia muito claro: o desejo carnal de Leno subiu sua cabeça e impediu dele se manter comportado diante de sua bela prima pelada. Seu desejo pecaminoso o fez tentar a mocinha, e agora sua avó pegava no ato obsceno, envergonhando sua família.A medida que os segundos se passavam, Leno tentava pensar no que diria a sua avó, ele decidiu que não teria como mentir, não iria inventar uma historia insana, ali somente cabia a verdade. Ele queria transar, sim, mas Anri também, pois ela aceitou, e sabia como seria. Isto seria sua defesa.—Oh vovó! A Anri queria muito sexo. —Leno disse rapidamente sem parar seus movimentos.—Não! Mentira, vozinha! É ele! — Anri rebateu. ― Ele veio aqui!—SAI! SAI! SAI DELA!—Évora gritou.—Espera um pouquinho, vó! Por favor! —Leno pedia
Anri correu e alcançou à desconhecida, ficou na sua frente sem saber o que perguntar, a moça estranhou, então Anri subitamente soltou.—O que é Trabalho?— Anri perguntou pensativa.― É um conjunto de tarefas que faço para receber uma remuneração.― Pra que?—Eu preciso pagar minhas contas. Preciso de dinheiro.—Dinheiro! Trabalha por dinheiro, certo?― Anri disse a acompanhando.—É isso! Ohh! De que mundo você é? ― A moça perguntou estranhando tanta ignorância.—Sou do fundo do mar! Sou da Cidade Concha! — Anri respondeu rindo.—Ah! Não brinque mais!— A moça duvidava.—Tu gostas de trabalhar? —Anri perguntou interessada—Acha que gosto de trabalhar?—A moça retornou com outra pergunta.—Sim ou não?—
Helen resolveu mostrar o Aquário Blue Marin e apresentar seus colegas de trabalho.—Anri! Venha! Vou te mostrar as instalações e os seus futuros colegas e amigos.—Eh! legal!― Anri disse animada.—Aqui tem 6 mulheres que imitam sereias. Temos um treinador e príncipe nas apresentações, 2 ajudantes para tirar as moças da piscina para sair no final após o show.—Hum!—Temos três tanques! Um exclusivo para os golfinhos descansar e estes dois são para eles se apresentarem com esta ligação bem aqui entre eles.—Ah! Aqui e ali.— Anri disse apontando.—Exato!—E o outro?—O outro fica nos fundos. Não é aberto ao público.—Vamos ver!—Anri pediu.—Sim! Venha!—Helen convidou, mostrando também a arquibancada. &
As duas foram bufando ao gerente Oliver para saber mais de Anri, pois queria desvenda o porque da novata atraís tanto público. —OLIVER! OLIVER!— Roxene e Katerine gritavam procurando pelo gerente. —Calma! Meninas! O que fazem aqui? Algum problema? —O Sr. Oliver perguntou preocupado. —Queremos saber qual o segredo? — Roxene perguntou diretamente sem rodeios. Oliver engoliu a seco, sem saber o que responder. ―Vai, Oliver, conta tudo.― Roxene exigiu. —Opa! Hein? Do que falam? —Sr. Oliver perguntou desconfiado. —O espetáculo de Anri.—Katerine respondeu. —Dela? O que tem?—Sr. Oliver perguntou. —Soubemos que é melhor que o nosso!—Roxene disse chateada. —Como pode ser isto?—Katerine perguntou irritada. — Explique!— Roxene exigiu. —Nós somos as melhores!—Katerine disse.― Temos que ter o melhor show. —Nós nos doamos por este aquário!—Roxene acrescentou. —Sabe que somos as princesas
Então Roxene resgatou seu celular quando Oliver saiu da sala, após conversa com Anri na terça-feira de manhã. Roxene foi correndo procurar pela irmã e ambas foram verificar o aparelho. Quando se puseram a ouvir, escutaram toda a conversa do gerente com a funcionária.—Não acredito! Ela é sereia de verdade!—Roxene disse admirada.—Que babado!—Katerine disse espantada.—Puxa! Não pode ser!— Roxene disse abalada.—Ela veio de onde? De Atlantis!?—Katerine perguntou brincando.—Sei lá! Mas é concorrência desleal. ― Roxene percebeu.―Verdade! ― Katerine concordou.―Nós trabalhamos muito para imitar uma sereia e vem uma de verdade, sem limites e toma nosso lugar porque pode nadar mais, pode respirar no fundo da água, pode falar com os peixes. —Roxene disse chateada, sem obser
No dia seguinte, Helen e Anri foram para o “Morro do Tonto”. E Anri tirou a blusa e ficou apenas de top que era preso no pescoço a fim de que suas asas não rasgasse a roupa. Então ela começou a cantar e apareceram lindas asas semelhantes às de libélulas transparente. Helen ficou admirada e quis voar com a amiga sereia-fada.—Posso voar contigo?—Helen perguntou animada com a visão daquela bela mulher de asas.—Sim!—Pode com meu peso?—Helen perguntou temerosa de cair de uma grande altura.—Claro! Venha se aventurar!— Anri convidou.Anri a segurou pelos braços e ambas deram início à subida para encontrar as nuvens. Elas subiram muito voaram bem alto para vislumbrar toda a cidade, era uma animação só.Helen mostrava os pontos turísticos da cidade, encantada por ver tudo bem pequeno
Helen notou que amiga estava transtornada, algo terrível havia acontecido. Ela institivamente foi abraçar a amiga para Anri se acalmar.—Eu vou lá! —Helen disse subindo as escadas e se aproximou da amiga lhe abraçando.Anri começou a chorar.—Conta, Anri! O que houve? —Helen perguntou a olhando meigamente.—Este homem me agrediu.—Anri contou nervosa.—Que?! Ele te machucou?— Helen perguntou a olhando melhor, procurando algum ferimento.—Sim! Quando saí do tanque, ele me puxou de uma vez e me deu um chute na cara. Olhe aqui!― Anri mostrou seu queixo, levantando a cabeça.—Oh meu Deus! Você está ferida! Está sangrando do lado! —Helen percebeu.—Estou com medo! Não quero mais ficar aqui.—Calma! Desgraçado está desmaiado e ferido!—Está mo