Capítulo 7

Naquele quarto escuro, com apenas uma lamparina fraca, tudo parecia muito claro: o desejo carnal de Leno subiu sua cabeça e impediu dele se manter comportado diante de sua bela prima pelada. Seu desejo pecaminoso o fez tentar a mocinha, e agora sua avó pegava no ato obsceno, envergonhando sua família.

A medida que os segundos se passavam, Leno tentava pensar no que diria a sua avó, ele decidiu que não teria como mentir, não iria inventar uma historia insana, ali somente cabia a verdade. Ele queria transar, sim, mas Anri também, pois ela aceitou, e sabia como seria. Isto seria sua defesa.

—Oh vovó! A Anri queria muito sexo. —Leno disse rapidamente sem parar seus movimentos.

—Não! Mentira, vozinha! É ele! — Anri rebateu. ― Ele veio aqui!

—SAI! SAI! SAI DELA!—Évora gritou.

—Espera um pouquinho, vó! Por favor! —Leno pedia para ela dar tempo de gozar.

—Leno! Sai agora de cima de Anri!—Évora mandou.

—Só um segundo! Vó! —Leno disse e não tirava seu “valioso” da fenda.

Évora pegou um pedaço de pau, e tacou nas costas dele para o rapaz sair de Anri, mas o Leno teimava em fazer o ato, até que gozou, e Évora batendo nele até que feriu as costas do neto, fazendo o neto cair no chão, todo esticado, mas sorrindo.

—Matou ele, vovó? —Anri perguntou preocupada.

—Não! Vaso ruim não quebra!― Évora disse furiosa.

—Ah! Que delícia! —Leno disse baixinho.

—Gostou de apanhar!? —Anri perguntou estranhando.

—Não! Eu gostei de gozar em ti! Meu amor...

—Ah! Seu safado.― Anri disse chateada.― Doe muito, viu!

—Sem vergonha! Nem com peia parava! —Évora completou zangada.

—Ah! Vó, sexo é bom demais! Quero mais... mais... e mais!

—SEM VERGONHA! —Évora gritou furiosa. ― NÃO FOI ASSIM QUE TE CRIEI.

—Oh! Vó! Dá um tempo!—Leno pediu descansando nu sem ter vergonha.

—Ele entrou em mim. Doeu muito, vozinha! —Anri disse chorosa.

—Leno! Você fez mal sua prima.—Évora percebeu.

—Não! Eu fiz um bem! Tudo foi no consentimento dela. Eu perguntei e ela deixou.—Leno revelou.

—Anri! Você disse “sim” para este safado?— Évora perguntou.

—Hum! —Anri balançou a cabeça positivamente.

—Anri! Por que?― Évora perguntou surpresa.

—Eu disse ‘sim’, mas se doesse era para tirar está vara.

—Estava muito bom! Anri! Temos que repetir.— Leno disse se levantando ainda armado.

—NÃO!—Anri gritou.― Nunca mais vai me tocar.

—Leno! Se vista! E sai da minha casa.— Évora mandou.

—Oh Vó!

—Não quero você mais aqui.—Évora disse chateada com a putaria do neto.

—Vovó, eu não tenho pra onde ir.

—Deveria ter pensado nisto.— Évora disse com raiva.

—Não! Vovó! A casa é dele. Eu vou para minha! Eu vou para a minha cidade. —Anri disse decidida, saindo correndo nua do quarto.

—Anri! Espere! —Évora pediu a segurando o braço da neta.

—Adeus! Vovó!— Anri disse parada na porta.

Leno se vestiu rapidamente, ficando finalmente com vergonha.

—Minha netinha, ele vai embora hoje! —Évora disse para Anri se acalmar.

—Aqui não é meu lugar! Eu entendi. Ele me usou como objeto para satisfazer seu desejo carnal. —Anri concluiu.

—Não, Anri! Eu apenas... —Leno dizia, mas foi interrompido.

—Cale-se, Leno, não piore a situação! —Évora mandou.

—Eu? Eu só quero ficar com ela. Que crime eu cometi?― Leno perguntou.

—A estuprou? Não ver o pecado, o erro?!― Évora disse furiosa.

—Não, vó! Ela deixou!― Leno disse insistindo. ― Ela já te disse.

Anri saiu correndo sem mais querer ouvir nenhuma conversa ou explicação.

—ANRI! NÃO VÁ! VOLTE! —Leno gritou e foi atrás dela.

Ela correu pelada em direção a praia e Leno foi correndo atrás de Anri que já chegava perto da areia. O primo conseguiu alcançá-la e impediu dela entrar no mar, ficando na sua frente.

—Anri! Me perdoe! —Leno pediu apavorado em perder sua prima.

—Não! Sai da frente! — Anri disse chorosa.

—Não seja tão radical! Por favor! —Leno disse.

—Você me machucou! Eu confiei em você!— Anri disse chorosa.

—Espere! Sabe que te quero! Fique! Vamos casar!— Leno pediu.

—Ah!?

—Eu quero me casar contigo.— Leno declarou!— Eu quero que fique comigo.

—Me ferindo assim?— Anri duvidou.

—Mas sexo é assim, dói na primeira vez.— Leno esclareceu.

—Você sentiu dor?— Anri perguntou.

—Não!— Leno respondeu. —Foi gostoso!

—Mas eu senti dor. Era para parar, mas não, você continuou a me rasgar.

—Sim! Acontece com as mulheres, pois estão lacradas. —Leno esclareceu.

—Ah! Como é?

—É, Anri, é assim. É a natureza para se reconhecer se a mulher é virgem. Só quem sofre são as mulheres na primeira vez. Eu não tenho culpa de ter em você este empecilho.― Leno disse tentando explicar o funcionamento do corpo.

Anri não quis mais ouvi nada, foi embora, e Leno ficou chupando o dedo, pois não conseguiu convencê-la de seu amor e seu pedido foi rejeitado. Ela caiu no mar, mas como estava muito triste, resolver cantar para a dor passar. Ela cantou a musica da fada que cria asas. Então ela fugiu pelo ar com belas asas.

A garota deixou de visitar a ilha da avó Évora depois deste incidente censurável, mas Leno todo dia esperava por sua volta. Pois ele tinha mesmo se apaixonado pela prima sereia e queria muito casar com ela.

Mesmo ficando na casa de sua avó, Leno sentiu uma tristeza enorme, e sua avó não teve pena, pois ele foi baixo, e não respeitou as regras do povo do mar ao possuir uma sereia no tempo errado.

Como a sereia não se sentia mais segura na casa da avó Évora, devido seu primo imoral tê-la desflorado, ela passou a ir noutros lugares mais distante. Ela buscou conhecer pessoas diferentes da superfície para não ser iludidas com pedidos inocentes, mas perigos, pois depois que ela passou um mal bocado com seu parente mais chegado, e ocorreu a depravação no final com 2ª intenções, Anri ficou mais atenta.

E foi assim por vários meses que Anri observou de longe os gestos e falas das pessoas para poder entendê-las melhor sua linguagem corporal que revelava mais que as palavras.

Anri nadou, andou e até voou, mas não sentia em alegria em suas aventuras superficiais sem muito contato. A sereia ainda tinha medo de conversar com pessoas desconhecidas, de contar quem era.

Então a sereia voltou para sua cidade Concha e passou muito tempo em casa, cerca de 6 anos, por quantos seus pais termia que ela se perdesse no mundo. No entanto a jovem ainda não estava feliz, ela sentiu uma monotonia extrema no lugar que nunca tinha novidade. Consequentemente Anri não se aquietou até voltar a passear pelos mares, oceanos e terras novamente.

Os pais dela não queriam mais que ela ficasse muito tempo longe, e Anri voltava toda semana para ficar uns dias com os pais. Ela prometeu que nunca deixaria sua família preocupada.

Então num belo dia, Anri foi numa cidade e sentiu uma forte regozijo em estar lá. Ela achou muito divertida, pois tinha um parque aquático ligado ao mar. Lá era muito agitado, com pessoas indo e vindo. Anri pensava que todos gostavam de sereias, pois tinha muitas placas, pessoas com bonecas, roupas, atrações e objetos com referência a seu povo do mar.

Depois de tanto tempo longe dos humanos, Anri sentiu vontade de conversar, de ter amigos, pois avistou muitas moças se exibindo como se fossem sereias na praia, nas piscinas, nas rochas. Ela gostou do que viu, e passou entre elas e achou muito impressionante o pessoal gostar de sereia daquela maneira.

Já no fim de sua caminha, Anri viu uma sereia que ela gostou muito, pois seus cabelos eram verdes como o dela. Então Anri pensou que está moça poderia ser uma sereia de verdade como ela.

—Oi! Você é uma sereia? —Anri perguntou a uma moça que tirava foto com umas crianças na praia vestida de sereia.

—Sou! Não ver!—A moça respondeu rindo.

—É mesmo! Legal! Eu também!— Anri revelou.

As crianças juntos com os pais saíram de perto da sereia, e a moça tirou a peruca de cabelos verdes, depois a calda amarela com laranja rapidamente, mostrando seus cabelos curtos e castanhos e suas longas pernas humanas, depois pois um vestido curto. E ficou como aparência de uma moça comum.

—Opa! Que isso!?— Anri perguntou estranhando a transformação manual.

—Minha calda!—A moça disse guardando sua vestimenta de trabalho numa mochila.

—Você não é sereia de verdade!—Anri disse decepcionada.

—Claro que não! Ora essa! Eu faço sereismo.— A moça contou sorrindo.

—O que é isto?— Anri perguntou desconfiada.

—Eu me visto de sereia, nado em tanques, tirou foto com turistas, etc.

—Oh! Que estranho!― Anri disse pensativa.

—E você?—A moça perguntou.

—Eu não faço nada disto.— Anri respondeu desconfiada.

—Mas disse que era sereia também.— A moça a lembrou.

—Sim! Eu sou sereia.

—Ah! Está me dizendo que é sereia de verdade. Eh? —A moça deduziu rindo.

—Sim! Claro!

—Tá me gozando, não é?— A moça perguntou zangada.

—Não! Eu pensei que tinha outra sereia aqui.— Anri revelou.

—Ah! Está sozinha!?― A moça perguntou.

—Sim!

—Quer imitar sereia?― A moça continuou a perguntar.

—Ah? Imitar? — Anri estranhou.

—Você quer me convencer, neh? —A moça deduziu.

—Claro!

—Ok! Você pode trabalhar comigo no Blue Marin. Fazendo o que faço, sendo sereia.

—Eh! Como é isto?

—É um parque que tem apresentações de sereias, golfinhos, bailarinas na pisciana em nado sincronizado como eu.― A moça explicou.

—Lá tem sereia de verdade?— Anri perguntou ingenuamente.

—Ah! Mulher! Pare de inventar! Não existe sereia.— A moça disse exaltada.

—E por que imita uma? —Anri perguntou exaltada.

—Tá! Tu me pegaste!— A moça disse rindo.

—Acredita, neh?

—Bem! Talvez!―A moça disse ponderando na ideia.

—Oh! Então acredita na existência de tal ser?—Anri perguntou contente.

—Bem! Eu quero acreditar. Eu amo sereia, tem filmes, series, revistas e livros sobre sereias.

—Então acredite! —Anri pediu.

—E se tu fosses uma sereia de verdade, porque estaria aqui, como roupas normais, com duas pernas, falando muito bem português. Justamente português e no Brasil.— A moça estranhou admirada dela ser do seu país.

—Qual o problema de falar português?—Anri perguntou estranhando a moça o achar inferior.

—Tudo! Não se ver filmes de sereia no Brasil! Aqui só tem corrupção e bandido querendo enganar cidadão honesto como eu. ― A moça soltou indignada.

—Eu não sou brasileira, nasci no meio do oceano atlântico, mas minha avó é daqui, minha mãe também por isso sei falar sua língua nativa, ler e escrever muito bem.

—Ah! Então todos da sua casa no mar falam português?― A moça zoou.

—Sim! Todos, ora mais. Mas o meu povo do mar fala outra língua, tem outros costumes e não usam roupas de pano, a gente tem escamas por todo corpo.― Anri contou sem receio da estranha.

— Puxa! Em todo o corpo?― A moça duvidou, colocando um dedo no queixo.

—Sim!― Anri disse meneando a cabeça.

— Não, moça! Pare de mentir! ― A moça pediu, pois estava para acreditar nela, e ficaria sendo uma boba se acreditasse.

― Por quê?

―Você é uma mentirosa. Tá zoando comigo por que faço sereismo! —A moça deduziu.

—Não minto!

—Olhe para mim, tanto faz se quer fingir ser sereia, vampira, lobisomem ou zumbi. Eu estou indo. Bye-bye!― A moça disse se afastando.

—Pra onde?—Anri perguntou curiosa.

—Trabalhar! Tenho que ir para meu outro emprego.— A moça informou.

Anri ficou parada sem entender o que a moça queria dizer. Entretanto correu atrás da imitadora de sereia para perguntar mais coisas sobre emprego.

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