Anri correu e alcançou à desconhecida, ficou na sua frente sem saber o que perguntar, a moça estranhou, então Anri subitamente soltou.
—O que é Trabalho?— Anri perguntou pensativa.
― É um conjunto de tarefas que faço para receber uma remuneração.
― Pra que?
—Eu preciso pagar minhas contas. Preciso de dinheiro.
—Dinheiro! Trabalha por dinheiro, certo?― Anri disse a acompanhando.
—É isso! Ohh! De que mundo você é? ― A moça perguntou estranhando tanta ignorância.
—Sou do fundo do mar! Sou da Cidade Concha! — Anri respondeu rindo.
—Ah! Não brinque mais!— A moça duvidava.
—Tu gostas de trabalhar? —Anri perguntou interessada
—Acha que gosto de trabalhar?—A moça retornou com outra pergunta.
—Sim ou não?—Anri insistiu na resposta.
—Bem! Na verdade eu amo ser sereia.—A moça revelou parando de andar.
—Ah!?
—Adoro me vestir de sereia, de nadar com minha enorme calda colorida, de fazer piruetas na piscina, de ouvir os aplausos da multidão. Queria muito que elas existissem. E queria muito ver uma. Seria minha maior satisfação. Entendeu?
—Uh! Bem eu existo! Então agora tá feliz! — Anri disse sorridente.
—E você parece ser mais louca que eu por querer ser sereia! Até se acha uma.
Anri riu.
—Qual o seu nome? — A moça perguntou.
—Anri!— Ela respondeu sorrindo.
—Só Anri?
—Anri Rvaafichutnifruuu.
—Hein?
—É um pouco difícil de pronunciar no ar seco.— Anri disse.
—Ah! Ainda pensando que é sereia.— A moça disse arfando, pensando ser uma pegadinha, e foi saindo de perto de Anri, mas ela a acompanhou.
—E qual o seu nome?— Anri perguntou.
—Helena Pereira, prazer.
—Muito prazer, Helena.
—Pode me chamar de Helen!
—Sim! Helen!
—Então tchau! Sereia!
—Posso ir contigo? —Anri perguntou entusiasmada.
—Que?!
— Eu quero conhecer seu aquário!
—Hum! Pode! Vou dizer pro meu chefe que encontrei uma sereia, e como é de verdade, quem sabe, talvez, tu arranjes um emprego no aquário Blue Marin.― Helen disse ironizando.
—Eu não tenho que contar! Não quero dinheiro!— Anri contou.
—Vixe! É rica?— Helen perguntou estranhando.
—Não! Eu não tenho conta, vivo no mar na cidade de meus pais.
—Ah! Sei! Você é doidinha mesmo! É melhor não ir! Vão te pôr no hospício.
—O que é hospício?—Anri perguntou.
—Lugar de gente doida.― Helen respondeu.
—Eu não sou doida! Sou uma sereia-fada.—Anri revelou sem medo.
—Uh! E ainda tem outro ente mitológico. Você é muito doida em contar esta coisa para pessoas que nem conhece.
—Ah!?
—Fada! Não basta nadar tem que voar também! É?
—Pois é eu tenho asas e calda.— Anri disse sorrindo.
—Ah! Que tipo gente eu atraiu. ― Helen resmungou.― Você realmente precisa de ajuda, garota!
Anri riu.
—Você não acredita em nada!—Anri percebeu.
—Como poderia?— Helen perguntou.
—Apenas tenha fé! —Anri pediu.
—Fé?
—Sim! Você não gostaria de conhecer uma sereia?
—Claro que sim! Mas...—Helen dizia, mas Anri a interrompeu.
—Então! Abra a mente e acredite.—Anri aconselhou.
—Ave! Você que me convencer mesmo! Neh?― Helen ressaltou a ideia.
—Sim! Sinto que posso confiar em ti.
Helen sorriu.
Helen a levou até o Aquário de Show de sereias e golfinhos onde se apresentava e foi falar com gerente Oliver Annenberg. Lá Helen apresentou à nova “amiga” que tinha muita vontade de ser sereia, e está moça gostaria de fazer apresentação também.
—Não!— O chefe dele disse de supetão.
—Apenas fale com ela. —Helen pediu.—Ela gosta demais de sereia.
—Ave! Helen, já temos muitas garotas. E estamos com pouco procura, acho que vou ter que despedir.― Sr. Oliver disse lamentando e mostrando as faturas.
—Não!― Helen disse triste.
—Infelizmente sim! O negócio não anda bem! Temos apresentação demais, e gente de menos.
—Ah! Senhor Oliver! Então desculpe pelo incômodo. Só achei que iria gostar dela, ela é muito insistente.
—O que ela tem de especial?—Sr. Oliver perguntou curioso.
—Ela disse que era uma sereia de verdade! — Helen respondeu rindo.
—Ah! Helen! Por favor! Ela é doida!― Sr. Oliver disse chateado.
—Uh! Na verdade gostaria de testar. Senti algo. Não sei explicar.
—Acha que é?— O Sr. Oliver perguntou e começou a ri.
—Sei não! Contudo tente, pelo menos vamos provar a sandice. Certo?—Helen sugeriu.
—A sua malvada!—Sr. Oliver comentou.
—Não é maldade, é que a pobre gosta tanto, que às vezes, a mente apronta.
—Uh! Tá bem! Manda ela vim, e depois vou ver como ela nada.
—Ki legal! Fui!— Helen disse animada pela futura colega.
Oliver, o gerente e dono do parque, chamou Anri. Ele conversou um pouco com Anri sobre o trabalho, e que não contratava ninguém de carteira assinada. Se ganha por show e pelo número de pessoas que se apresentava no local proporcionalmente, quanto mais pessoas atrair, mas ganhará.
—Sim! Mas eu não quero trabalhar.— Anri revelou.
—Não!? Helen me disse que gostava tanto de sereia que era seu sonho ser uma.
—Acho que ela se enganou. Eu sou uma sereia.—Anri disse sem medo, pois sabia que ia passar apenas aquele dia lá.
—Ah garota! Não brinque comigo! — Sr. Oliver pediu.
—Falo sério!
—Bem que Helen me avisou que pesava ser uma sereia de verdade. —Sr. Oliver sussurrou.
—Eu sou de verdade!—Anri insistiu.
—E tá me contando? Assim, sem medo de ser desconserta?― Sr. Oliver estranhou.
—Eh! Eu senti que o senhor é bom! E Helen também! E vou embora hoje.
—Ah! Então nade para mim.— Sr. Oliver permitiu.
—Acho estranho seu pedido! Quer ver eu me transformar? —Anri estranhou.
—Por que?! Esta com medo de nada acontecer. ― Sr. Oliver disse zoando.― Quero ter certeza! Pois não é todo dia que uma sereia bate na minha porta.
—Eu não bati na sua porta. Foi a Helen.—Anri disse.
—Você é do tipo literal!
—Literal?― Anri continuava avoada.
—Ai! Meu deus! Tudo que fala tem que ser igual o que significa. Quando digo que bateu na minha porta, quer dizer que veio a mim pedir ajuda.
—Ah! Que complicado sua língua!― Anri resmungou.
—Mas me mostre como nada. Vá se trocar ali. —Sr. Oliver disse apontando.—Há uma calda de sereia apropriada para nadar.
—Eu vestir aquilo?—Anri perguntou apontando para vestimenta.
—Sim! Como vai se tornar uma sereia? —O gerente falou do lado da piscina.
—Assim! —Anri disse e começou a tirar a roupa na frente dele.
—Espere! Moça! Espere! Não vai me convencer ficando pelada. Sou casado, sou homem sério! Viu! —Sr. Oliver disse temeroso pela ousadia da garota.
—O que pensa, senhor!?—Anri perguntou.
—Nada de nudez para me impressionar. Pode se vestir! —Sr. Oliver mandou fechando os olhos.
—E como vou mostrar minha calda?― Anri estranhou.
—Se vista com a fantasia! Ora!
—Vou rasgar as roupas.— Anri informou.
—Ah! Que loucura! Se jogue então na água. —Sr. Oliver mandou impaciente.
Helen ficou rindo.
—Ok! — Anri disse e se jogou sem roupa alguma.
No mesmo instante a calda surgiu. Esta era enorme, linda com nadadeira de cor rosada com dégradé clareado até os ombros, suas escamas cobrindo praticamente todo o corpo, com exceção dos seus braços, as escamas róseas ia até o pescoço. Seus olhos também sofreram transformação com a parte branca tornando-se avermelhada e a íris se mudando de preto para verde.
—Uao! —O gerente Oliver disse espantado. E Helen que estava de longe assistindo a entrevista correu para ver.
—Eu não acredito!— O gerente disse espantado.
—Nem eu! Só pode ser sonho!— Helen disse chocada.
— Sou real, gente! Eu disse.— Anri disse se segurando na borda da piscina.
O gerente Oliver não conseguia falar somente admirava a imagem de uma transformação completa de uma mulher numa sereia tão diferente do que se imaginava nos livros e filmes.
—Anri! Se é sereia porque está entre nós?— Helen perguntou curiosa
—Eu gosto de estar entre os humanos.—Anri respondeu sorrindo.
—Eh! Que bom! —Helen disse contente.
—Anri! Você vai querer trabalhar conosco! Eh? —O gerente Oliver perguntou duvidando, agora interessado muito em tê-la em seu rol de empregados.
—Aqui?! Nadando com os golfinhos?—Anri perguntou.
—Sim! Você pode? — Sr. Oliver perguntou.
—Sim! Claro!
—Nossa! Que honrar! Que incrível! —Sr. Oliver disse radiante.
—Mas com uma condição! —Anri disse.
—Qual?
—Não pode contar as outras pessoas. — Anri pediu.
—Claro! Se não eles vão te tirar daqui.— Sr. Oliver disse ponderando.
—Anri! Por que nos revelou? —Helen perguntou curiosa.
—Gostei de vocês!—Anri respondeu.
—Eh! Mas nem nos conhece!— Helen disse estranhando.
—Eu sinto que são pessoas do bem, são sérias e decentes.— Anri respondeu.
—Uao!—Sr. Oliver e Helen disseram se olhando.
—Em especial o senhor Oliver. Muito respeitador! —Anri ressaltou.
—Verdade! Imaginei que queria ficar nua para me seduzir e convencer a te aceitar no trabalho.— Sr. Oliver disse, contando o que pensava.
—Não preciso disto.—Anri disse rindo.
—Olha! Ela se gabando!—Helen comentou.
—Nada disso, Helen!
—Sei! Você vive nos mares, certo?—Helen pediu confirmação.
—Sim!
—Não precisa de emprego, é?—Sr. Oliver também deduziu.
—Exato, senhor! E caso eu quisesse te convencer, bastaria te hipnotizar.
—Ah! Tem isto! —Sr. Oliver disse admirado.
—Sim! Mas não gosto de força ninguém a nada! — Anri revelou.
—Uao!—Helen disse admirada. —Tu és poderosa! Neh?
—Não! Sou não, Helen! Sou mais frágil do que pensa!
—Anri! Melhor sair agora, logo vem as piranhas encrenqueiras e petulantes.— Helen aconselhou.
—Helen! Não falem assim de suas amigas!—Sr. Oliver pediu.
—Amigas? Elas não são minhas amigas. —Helen disse. —São dedos duros, enrolonas, e perigosas. Cuidado com elas, Anri!
—Quem?— Anri perguntou estranhando a conversa cautelosa.
—Roxene e Katerine. Duas pragas loiras e abusadas!― Helen comentou.
—As gêmeas do mal!— O gerente Oliver disse brincando.
—São mesmo! Elas são o cão! Anri, saia antes de elas te ver sereia, se não vamos ter muitos repórteres curiosos e talvez até o governo passe aqui para te pesquisar, perseguir e te levar pra longe presa.
—Shih! Gente má!? Eh? Governo!? Prisão!? —Anri perguntou temerosa.
—Helen está certa! Você é um espetáculo para os olhos, um mistério dos mares, um mito que é real. Aqui se formará uma grande aglomeração de gente curiosa para te perseguir.― Sr. Oliver percebeu o perigo.
—Hum! Se o povo soube vai chama atenção demais do governo e teremos problemas.—Helen enfatizou.
—Acha!?— Anri disse sem ter certeza.
—Sim!—Sr. Oliver disse concordou.
—E pior, chefe, pois sabe que aqui está meio precário, precisando de tudo, tem muita coisa a reformar, a pagar imposto e regularizar os funcionários, e etc.—Helen o lembrou.
—Eu sei! Mas sabe como o movimento está fraco, precisamos encher a casa para pagar as contas básicas, imagine reformas caras.
—Bem que agora temos uma sereia de verdade do nosso lado. A sorte está vindo em nosso favor! —Helen disse contente.
—Sim! —Anri disse, pulado da água já com as pernas normais quando tocou o chão.
—Eta! Como fez isto tão depressa?—Sr. Oliver perguntou admirado.
—A calda é somente na água!—Anri respondeu.
—Sim! Mas já saiu com as pernas. Tu não precisa se secar?—Sr. Oliver perguntou curioso.
—Não! Pois somente sou sereia se estiver arredor de mim água até o pescoço, não apenas molhada um perna ou um braço, ou mesmo se jogar um balde de água em mim, não viro peixe, só somente só, se tiver completamente na água até o pescoço.—Anri explicou detalhadamente.
—Ah! Acho que entendi.—Sr. Oliver disse. —Então é melhor do que se pensava! Não tem risco de virá sereia por bobagens como se alguém acidentalmente te molhar com um copo de água. Ou mesmo andar na piscina até a cintura. Certo?
—Isso mesmo!—Anri disse sorrindo.― Eu não vou me transformar com pequena coisa.
—Legal! Pulou, secou já com os pés no chão.—Helen disse admirada.
—Sim! Sou rápida em me transformar!
—E que pulo! Você salta muito alto! —Helen disse admirada.
—Anri! Poderia se vestir. — O gerente Oliver pediu colocando a mão no rosto ao vê-la pelada.
—Claro! Senhor!
Helen resolveu mostrar o Aquário Blue Marin e apresentar seus colegas de trabalho.—Anri! Venha! Vou te mostrar as instalações e os seus futuros colegas e amigos.—Eh! legal!― Anri disse animada.—Aqui tem 6 mulheres que imitam sereias. Temos um treinador e príncipe nas apresentações, 2 ajudantes para tirar as moças da piscina para sair no final após o show.—Hum!—Temos três tanques! Um exclusivo para os golfinhos descansar e estes dois são para eles se apresentarem com esta ligação bem aqui entre eles.—Ah! Aqui e ali.— Anri disse apontando.—Exato!—E o outro?—O outro fica nos fundos. Não é aberto ao público.—Vamos ver!—Anri pediu.—Sim! Venha!—Helen convidou, mostrando também a arquibancada. &
As duas foram bufando ao gerente Oliver para saber mais de Anri, pois queria desvenda o porque da novata atraís tanto público. —OLIVER! OLIVER!— Roxene e Katerine gritavam procurando pelo gerente. —Calma! Meninas! O que fazem aqui? Algum problema? —O Sr. Oliver perguntou preocupado. —Queremos saber qual o segredo? — Roxene perguntou diretamente sem rodeios. Oliver engoliu a seco, sem saber o que responder. ―Vai, Oliver, conta tudo.― Roxene exigiu. —Opa! Hein? Do que falam? —Sr. Oliver perguntou desconfiado. —O espetáculo de Anri.—Katerine respondeu. —Dela? O que tem?—Sr. Oliver perguntou. —Soubemos que é melhor que o nosso!—Roxene disse chateada. —Como pode ser isto?—Katerine perguntou irritada. — Explique!— Roxene exigiu. —Nós somos as melhores!—Katerine disse.― Temos que ter o melhor show. —Nós nos doamos por este aquário!—Roxene acrescentou. —Sabe que somos as princesas
Então Roxene resgatou seu celular quando Oliver saiu da sala, após conversa com Anri na terça-feira de manhã. Roxene foi correndo procurar pela irmã e ambas foram verificar o aparelho. Quando se puseram a ouvir, escutaram toda a conversa do gerente com a funcionária.—Não acredito! Ela é sereia de verdade!—Roxene disse admirada.—Que babado!—Katerine disse espantada.—Puxa! Não pode ser!— Roxene disse abalada.—Ela veio de onde? De Atlantis!?—Katerine perguntou brincando.—Sei lá! Mas é concorrência desleal. ― Roxene percebeu.―Verdade! ― Katerine concordou.―Nós trabalhamos muito para imitar uma sereia e vem uma de verdade, sem limites e toma nosso lugar porque pode nadar mais, pode respirar no fundo da água, pode falar com os peixes. —Roxene disse chateada, sem obser
No dia seguinte, Helen e Anri foram para o “Morro do Tonto”. E Anri tirou a blusa e ficou apenas de top que era preso no pescoço a fim de que suas asas não rasgasse a roupa. Então ela começou a cantar e apareceram lindas asas semelhantes às de libélulas transparente. Helen ficou admirada e quis voar com a amiga sereia-fada.—Posso voar contigo?—Helen perguntou animada com a visão daquela bela mulher de asas.—Sim!—Pode com meu peso?—Helen perguntou temerosa de cair de uma grande altura.—Claro! Venha se aventurar!— Anri convidou.Anri a segurou pelos braços e ambas deram início à subida para encontrar as nuvens. Elas subiram muito voaram bem alto para vislumbrar toda a cidade, era uma animação só.Helen mostrava os pontos turísticos da cidade, encantada por ver tudo bem pequeno
Helen notou que amiga estava transtornada, algo terrível havia acontecido. Ela institivamente foi abraçar a amiga para Anri se acalmar.—Eu vou lá! —Helen disse subindo as escadas e se aproximou da amiga lhe abraçando.Anri começou a chorar.—Conta, Anri! O que houve? —Helen perguntou a olhando meigamente.—Este homem me agrediu.—Anri contou nervosa.—Que?! Ele te machucou?— Helen perguntou a olhando melhor, procurando algum ferimento.—Sim! Quando saí do tanque, ele me puxou de uma vez e me deu um chute na cara. Olhe aqui!― Anri mostrou seu queixo, levantando a cabeça.—Oh meu Deus! Você está ferida! Está sangrando do lado! —Helen percebeu.—Estou com medo! Não quero mais ficar aqui.—Calma! Desgraçado está desmaiado e ferido!—Está mo
Anri confusa, olhou para Helen cismada de onde ela teve a ideia de dizer o nome daquela cidade, pois a sereia nunca foi lá nem mencionou nada desta cidade no meio do oceano.— Que história é esta? Georgetown!? Passaporte?! — Anri perguntou sem entender a conversa.—Eu tinha que informar uma cidade verdadeira, senão você ia cair em contradição. —Helen avisou.—Mas não nasci nesta cidade que disse ao policial. Mentiu!—Ah! Anri! Claro que menti. Tinha que dizer de onde era pela direção que informou.—E existe está cidade no meio do oceano?—Anri perguntou duvidando.—Sim! Tem sorte de eu ser muito boa em geográfica e ficar pesquisando os países no Google, pois este lugar que disse existe, fica ao sul do oceano Atlântico e está entre os continentes americanos e africanos, bem no meio. L&aacu
Quatro meses depois, numa sexta-feira à tarde, Calebe andava pela praia calmamente quando avistou sua velha amiga Roxene, mas ela não estava de bom humor porque a moça segurou Calebe pelo pescoço, mesmo sendo uma mulher.Ela o prendeu e machucava muito o rapaz, pois a mulher fazia musculação e era muito forte. Não tinha medo de homem, muito menos de Calebe que era meio nerd e manso para revidar a ação dela.Roxene exigiu que o rapaz fizesse algo contra Anri, pois esta já confiava muito nele. Ele, porém, estava ficando apaixonado de verdade pela sereia.—Calma! Roxene!— Calebe pediu.—Era pra você humilhá-la e desmascará-la, assim ela iria embora ou seria levada pelo governo, por ser uma aberração! —Roxene disse, exaltando as possibilidades.—Estou fazendo!—Está fazendo nada! Está na
Devido o impulso inesperado, Anri caiu na mesma hora, afundando nas águas profundas da piscina, ficando a jovem coberta totalmente pelas águas, seu corpo mudou se enchendo de escamas rosadas, e ela se tornou uma sereia imediatamente. —Ah! Olhe!— Katerine percebeu. —Ela mudou! Tá com calda! —Roxene disse contente e batendo palmas. —ELA VIROU MESMO!—Calebe gritou espantado. —Viu! Não é truque. —Roxene disse contente. —Eu não menti! —OLHE, PESSOAL! UMA MULHER VIROU SEREIA!— Um rapazinho gritou. —Que? —Outras pessoas vieram espiar admiradas. —Não! Não pode ser!—Calebe disse atônito, pois no fundo não acreditava nas conversas exageradas das gêmeas. Anri subiu à tona. —Você é mesmo! É mesmo! É mesmo uma sereia! —Calebe disse chocado. —Sim, meu amor! Eu sou uma sereia. ― Anri confessou. —E aí, Calebe, ainda vai casar com um peixe? —Katerine perguntou rindo. Calebe olhou bem para Anri, se afastou