No dia seguinte, Helen e Anri foram para o “Morro do Tonto”. E Anri tirou a blusa e ficou apenas de top que era preso no pescoço a fim de que suas asas não rasgasse a roupa. Então ela começou a cantar e apareceram lindas asas semelhantes às de libélulas transparente. Helen ficou admirada e quis voar com a amiga sereia-fada.
—Posso voar contigo?—Helen perguntou animada com a visão daquela bela mulher de asas.
—Sim!
—Pode com meu peso?—Helen perguntou temerosa de cair de uma grande altura.
—Claro! Venha se aventurar!— Anri convidou.
Anri a segurou pelos braços e ambas deram início à subida para encontrar as nuvens. Elas subiram muito voaram bem alto para vislumbrar toda a cidade, era uma animação só.
Helen mostrava os pontos turísticos da cidade, encantada por ver tudo bem pequeno
Helen notou que amiga estava transtornada, algo terrível havia acontecido. Ela institivamente foi abraçar a amiga para Anri se acalmar.—Eu vou lá! —Helen disse subindo as escadas e se aproximou da amiga lhe abraçando.Anri começou a chorar.—Conta, Anri! O que houve? —Helen perguntou a olhando meigamente.—Este homem me agrediu.—Anri contou nervosa.—Que?! Ele te machucou?— Helen perguntou a olhando melhor, procurando algum ferimento.—Sim! Quando saí do tanque, ele me puxou de uma vez e me deu um chute na cara. Olhe aqui!― Anri mostrou seu queixo, levantando a cabeça.—Oh meu Deus! Você está ferida! Está sangrando do lado! —Helen percebeu.—Estou com medo! Não quero mais ficar aqui.—Calma! Desgraçado está desmaiado e ferido!—Está mo
Anri confusa, olhou para Helen cismada de onde ela teve a ideia de dizer o nome daquela cidade, pois a sereia nunca foi lá nem mencionou nada desta cidade no meio do oceano.— Que história é esta? Georgetown!? Passaporte?! — Anri perguntou sem entender a conversa.—Eu tinha que informar uma cidade verdadeira, senão você ia cair em contradição. —Helen avisou.—Mas não nasci nesta cidade que disse ao policial. Mentiu!—Ah! Anri! Claro que menti. Tinha que dizer de onde era pela direção que informou.—E existe está cidade no meio do oceano?—Anri perguntou duvidando.—Sim! Tem sorte de eu ser muito boa em geográfica e ficar pesquisando os países no Google, pois este lugar que disse existe, fica ao sul do oceano Atlântico e está entre os continentes americanos e africanos, bem no meio. L&aacu
Quatro meses depois, numa sexta-feira à tarde, Calebe andava pela praia calmamente quando avistou sua velha amiga Roxene, mas ela não estava de bom humor porque a moça segurou Calebe pelo pescoço, mesmo sendo uma mulher.Ela o prendeu e machucava muito o rapaz, pois a mulher fazia musculação e era muito forte. Não tinha medo de homem, muito menos de Calebe que era meio nerd e manso para revidar a ação dela.Roxene exigiu que o rapaz fizesse algo contra Anri, pois esta já confiava muito nele. Ele, porém, estava ficando apaixonado de verdade pela sereia.—Calma! Roxene!— Calebe pediu.—Era pra você humilhá-la e desmascará-la, assim ela iria embora ou seria levada pelo governo, por ser uma aberração! —Roxene disse, exaltando as possibilidades.—Estou fazendo!—Está fazendo nada! Está na
Devido o impulso inesperado, Anri caiu na mesma hora, afundando nas águas profundas da piscina, ficando a jovem coberta totalmente pelas águas, seu corpo mudou se enchendo de escamas rosadas, e ela se tornou uma sereia imediatamente. —Ah! Olhe!— Katerine percebeu. —Ela mudou! Tá com calda! —Roxene disse contente e batendo palmas. —ELA VIROU MESMO!—Calebe gritou espantado. —Viu! Não é truque. —Roxene disse contente. —Eu não menti! —OLHE, PESSOAL! UMA MULHER VIROU SEREIA!— Um rapazinho gritou. —Que? —Outras pessoas vieram espiar admiradas. —Não! Não pode ser!—Calebe disse atônito, pois no fundo não acreditava nas conversas exageradas das gêmeas. Anri subiu à tona. —Você é mesmo! É mesmo! É mesmo uma sereia! —Calebe disse chocado. —Sim, meu amor! Eu sou uma sereia. ― Anri confessou. —E aí, Calebe, ainda vai casar com um peixe? —Katerine perguntou rindo. Calebe olhou bem para Anri, se afastou
Leno pegou a moça nos braços e levou Anri para seu barquinho e pôs dentro com todo cuidado como se ela pudesse quebrar como vidro.—Leno, eu posso ir pelo mar ou pelo ar. Não preciso ir neste troço!—Anri disse ainda meio tonta.—Que desfeita, Anri! Vai sim comigo! Hoje você é minha convidada no meu barquinho.—Hum! Tá!—Anri fez careta.—E você quase morreu afogada. Tá debilitada!— Leno disse com cuidado.—Eu não fui afogada! Eu fiquei presa nas redes. Eram muitas, tentei libertar meus amigos golfinhos e acabei sendo fisgada.—Ah! Foi Assim!—Leno disse entendendo.—Claro! Agora me lembro!― Anri disse ficando mais orientada.Já na casa da vovó Évora. Avó e neta se reencontraram. Ambas se abraçaram e choraram muito por alguns minutos. Porquanto fazia anos que
Num rompante de raiva, Leno soltou gritando, pois por mais que respeitasse sua avó Évora, ele ainda tinha sentimentos fortes pela prima, e via naquele retorno uma chance de se aproximar, e mostrar que mudou e poderia ser o namorado dela.—QUER QUE ELA VOLTE PRA ESTE CALEBE?—Leno perguntou zangado, soltando sua frustração por sua avó torcer pelo outro.—Sim! Não sei como achou o caminho pra cá, mas deve achar o caminho para seu amor verdadeiro.― Évora disse torcendo para ela encontrar seu amor—Quem disse que é o amor dela!— Leno retrucou.—Ele é sim!— Anri disse.—Duvido!—Leno objetou.—Netos! Calma! Anri conte com detalhe como chegou aqui. —Évora pediu.—Eu não achei, eu fui pega nas redes dos pescadores em alto mar e por coincidência me trouxeram para Belorriso.&mdash
Leno se aproximou mais de Anri, tocou no seu rosto, e a olhou fundo nos seus olhos, queria desvendar os pensamentos da sereia, queria que ela sentisse amor por ele, que tivesse lhe perdoado. A moça virou o rosto sem dizer uma palavra,—Anri, seja sincera, então? Pode me dizer?— Leno insistiu.—Sim! Um pouco.― Anri sussurrou quase sem sair as palavras.—Viu! Então tem sentimentos por mim.― Leno percebeu contente.—Claro! Sempre gostei de ti, só que depois daquilo, fiquei muito ofendida.Leno ficou desconfiado.—Quem é mesmo este Calebe?—Leno perguntou.—Ele era amigo das gêmeas, as metidas e arrogantes colegas de sereismo do Aquário Blue Marin.—Trabalhou como sereia?—Leno perguntou espantado.—Sim! Era divertindo fingir que era sereia, sendo eu uma sereia de verdade.— Anri contou rindo.—Ah
Enquanto Leno queria casar; Anri queria fugir novamente, mas ele insistia naquela conversa de casamento prematuro.—Se namorar deve se pensar no futuro a dois, neh vovó?— Leno pedindo apoio de Évora.—Sim, Leno! Você está certo! Você não é criança nem mais adolesceste. Logo os pais de Anri vão escolher seu par na Concha e precisa informar a eles sua situação.—Vó! Que história é esta?—Anri estranhou a mudança da avó.—Sim! Anri! Alguém de sua cidade vai te pedir em casamento, e seus pais vão conceder. Se apresse na sua decisão, se não...—Vó! Acha que existe um tritão de lá que queira se casar comigo?― Anri duvidou, pois sabia que não era bem visto pela sociedade do povo do mar suas aventuras na terra firme. Eles temiam muito ela ser descoberta