As duas foram bufando ao gerente Oliver para saber mais de Anri, pois queria desvenda o porque da novata atraís tanto público.
—OLIVER! OLIVER!— Roxene e Katerine gritavam procurando pelo gerente.
—Calma! Meninas! O que fazem aqui? Algum problema? —O Sr. Oliver perguntou preocupado.
—Queremos saber qual o segredo? — Roxene perguntou diretamente sem rodeios.
Oliver engoliu a seco, sem saber o que responder.
―Vai, Oliver, conta tudo.― Roxene exigiu.
—Opa! Hein? Do que falam? —Sr. Oliver perguntou desconfiado.
—O espetáculo de Anri.—Katerine respondeu.
—Dela? O que tem?—Sr. Oliver perguntou.
—Soubemos que é melhor que o nosso!—Roxene disse chateada.
—Como pode ser isto?—Katerine perguntou irritada.
— Explique!— Roxene exigiu.
—Nós somos as melhores!—Katerine disse.― Temos que ter o melhor show.
—Nós nos doamos por este aquário!—Roxene acrescentou.
—Sabe que somos as princesas
Então Roxene resgatou seu celular quando Oliver saiu da sala, após conversa com Anri na terça-feira de manhã. Roxene foi correndo procurar pela irmã e ambas foram verificar o aparelho. Quando se puseram a ouvir, escutaram toda a conversa do gerente com a funcionária.—Não acredito! Ela é sereia de verdade!—Roxene disse admirada.—Que babado!—Katerine disse espantada.—Puxa! Não pode ser!— Roxene disse abalada.—Ela veio de onde? De Atlantis!?—Katerine perguntou brincando.—Sei lá! Mas é concorrência desleal. ― Roxene percebeu.―Verdade! ― Katerine concordou.―Nós trabalhamos muito para imitar uma sereia e vem uma de verdade, sem limites e toma nosso lugar porque pode nadar mais, pode respirar no fundo da água, pode falar com os peixes. —Roxene disse chateada, sem obser
No dia seguinte, Helen e Anri foram para o “Morro do Tonto”. E Anri tirou a blusa e ficou apenas de top que era preso no pescoço a fim de que suas asas não rasgasse a roupa. Então ela começou a cantar e apareceram lindas asas semelhantes às de libélulas transparente. Helen ficou admirada e quis voar com a amiga sereia-fada.—Posso voar contigo?—Helen perguntou animada com a visão daquela bela mulher de asas.—Sim!—Pode com meu peso?—Helen perguntou temerosa de cair de uma grande altura.—Claro! Venha se aventurar!— Anri convidou.Anri a segurou pelos braços e ambas deram início à subida para encontrar as nuvens. Elas subiram muito voaram bem alto para vislumbrar toda a cidade, era uma animação só.Helen mostrava os pontos turísticos da cidade, encantada por ver tudo bem pequeno
Helen notou que amiga estava transtornada, algo terrível havia acontecido. Ela institivamente foi abraçar a amiga para Anri se acalmar.—Eu vou lá! —Helen disse subindo as escadas e se aproximou da amiga lhe abraçando.Anri começou a chorar.—Conta, Anri! O que houve? —Helen perguntou a olhando meigamente.—Este homem me agrediu.—Anri contou nervosa.—Que?! Ele te machucou?— Helen perguntou a olhando melhor, procurando algum ferimento.—Sim! Quando saí do tanque, ele me puxou de uma vez e me deu um chute na cara. Olhe aqui!― Anri mostrou seu queixo, levantando a cabeça.—Oh meu Deus! Você está ferida! Está sangrando do lado! —Helen percebeu.—Estou com medo! Não quero mais ficar aqui.—Calma! Desgraçado está desmaiado e ferido!—Está mo
Anri confusa, olhou para Helen cismada de onde ela teve a ideia de dizer o nome daquela cidade, pois a sereia nunca foi lá nem mencionou nada desta cidade no meio do oceano.— Que história é esta? Georgetown!? Passaporte?! — Anri perguntou sem entender a conversa.—Eu tinha que informar uma cidade verdadeira, senão você ia cair em contradição. —Helen avisou.—Mas não nasci nesta cidade que disse ao policial. Mentiu!—Ah! Anri! Claro que menti. Tinha que dizer de onde era pela direção que informou.—E existe está cidade no meio do oceano?—Anri perguntou duvidando.—Sim! Tem sorte de eu ser muito boa em geográfica e ficar pesquisando os países no Google, pois este lugar que disse existe, fica ao sul do oceano Atlântico e está entre os continentes americanos e africanos, bem no meio. L&aacu
Quatro meses depois, numa sexta-feira à tarde, Calebe andava pela praia calmamente quando avistou sua velha amiga Roxene, mas ela não estava de bom humor porque a moça segurou Calebe pelo pescoço, mesmo sendo uma mulher.Ela o prendeu e machucava muito o rapaz, pois a mulher fazia musculação e era muito forte. Não tinha medo de homem, muito menos de Calebe que era meio nerd e manso para revidar a ação dela.Roxene exigiu que o rapaz fizesse algo contra Anri, pois esta já confiava muito nele. Ele, porém, estava ficando apaixonado de verdade pela sereia.—Calma! Roxene!— Calebe pediu.—Era pra você humilhá-la e desmascará-la, assim ela iria embora ou seria levada pelo governo, por ser uma aberração! —Roxene disse, exaltando as possibilidades.—Estou fazendo!—Está fazendo nada! Está na
Devido o impulso inesperado, Anri caiu na mesma hora, afundando nas águas profundas da piscina, ficando a jovem coberta totalmente pelas águas, seu corpo mudou se enchendo de escamas rosadas, e ela se tornou uma sereia imediatamente. —Ah! Olhe!— Katerine percebeu. —Ela mudou! Tá com calda! —Roxene disse contente e batendo palmas. —ELA VIROU MESMO!—Calebe gritou espantado. —Viu! Não é truque. —Roxene disse contente. —Eu não menti! —OLHE, PESSOAL! UMA MULHER VIROU SEREIA!— Um rapazinho gritou. —Que? —Outras pessoas vieram espiar admiradas. —Não! Não pode ser!—Calebe disse atônito, pois no fundo não acreditava nas conversas exageradas das gêmeas. Anri subiu à tona. —Você é mesmo! É mesmo! É mesmo uma sereia! —Calebe disse chocado. —Sim, meu amor! Eu sou uma sereia. ― Anri confessou. —E aí, Calebe, ainda vai casar com um peixe? —Katerine perguntou rindo. Calebe olhou bem para Anri, se afastou
Leno pegou a moça nos braços e levou Anri para seu barquinho e pôs dentro com todo cuidado como se ela pudesse quebrar como vidro.—Leno, eu posso ir pelo mar ou pelo ar. Não preciso ir neste troço!—Anri disse ainda meio tonta.—Que desfeita, Anri! Vai sim comigo! Hoje você é minha convidada no meu barquinho.—Hum! Tá!—Anri fez careta.—E você quase morreu afogada. Tá debilitada!— Leno disse com cuidado.—Eu não fui afogada! Eu fiquei presa nas redes. Eram muitas, tentei libertar meus amigos golfinhos e acabei sendo fisgada.—Ah! Foi Assim!—Leno disse entendendo.—Claro! Agora me lembro!― Anri disse ficando mais orientada.Já na casa da vovó Évora. Avó e neta se reencontraram. Ambas se abraçaram e choraram muito por alguns minutos. Porquanto fazia anos que
Num rompante de raiva, Leno soltou gritando, pois por mais que respeitasse sua avó Évora, ele ainda tinha sentimentos fortes pela prima, e via naquele retorno uma chance de se aproximar, e mostrar que mudou e poderia ser o namorado dela.—QUER QUE ELA VOLTE PRA ESTE CALEBE?—Leno perguntou zangado, soltando sua frustração por sua avó torcer pelo outro.—Sim! Não sei como achou o caminho pra cá, mas deve achar o caminho para seu amor verdadeiro.― Évora disse torcendo para ela encontrar seu amor—Quem disse que é o amor dela!— Leno retrucou.—Ele é sim!— Anri disse.—Duvido!—Leno objetou.—Netos! Calma! Anri conte com detalhe como chegou aqui. —Évora pediu.—Eu não achei, eu fui pega nas redes dos pescadores em alto mar e por coincidência me trouxeram para Belorriso.&mdash