Tio Ray

Olho em volta, tentando localizar algum ponto de referência na escuridão. A floresta à minha volta é um labirinto de sombras, mas sei que preciso continuar. Josh pode estar por perto, ou pelo menos é o que eu espero. A ideia de perdê-lo também, depois de tudo, é insuportável.

Caminho lentamente, com os músculos tensos e os sentidos em alerta. Cada folha que se move com o vento parece um sussurro ameaçador. Minha mão instintivamente vai até a faca presa ao meu cinto – é tudo o que tenho para me defender.

“Josh!” chamo, minha voz saindo mais alta do que eu pretendia, cortando o silêncio da noite. Nada. Nem um eco. Apenas o farfalhar das árvores e o som distante de um riacho. Tento de novo, dessa vez mais hesitante: “Josh, sou eu... Alex.”

Por um momento, penso ter ouvido algo. Um estalo, como um galho se partindo. Congelo no lugar, segurando o cabo da faca com força.

“Alex?” A voz é baixa, quase um sussurro, mas reconheço na hora. Meu coração dispara, e viro na direção do som.

“Josh!” c
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