~~CAPÍTULO 3~~
ONO SUZAKI — Chefe. Levantei meus olhos minuciosamente procurando por algum motivo para não descer do carro, amanhã haverá festival de inverno, nossa família aproveita estas datas comemorativas para fazer algumas doações em nome da família. Como líder do clã Suzaki, é obrigação minha, efetuar visitas chatas há alguns comerciantes, comprando toda sua mercadoria. — Esperem aqui para não chamarem atenção. Ordeno. A sola do meu caro sapato pisou o chão frio do pequeno mercado do vilarejo, pessoas caminham apressados com as compras enquanto outros iniciaram a decoração do mercado. Meus olhos procuram por lojas abertas disponíveis para minha visita, quando, visualizo uma pequena loja de tecidos e vestuários. Em passos lentos, atravesso a rua, meus pés atingem a entrada do estabelecimento quando, meu coração para. Seus cabelos morenos atingem meu rosto, seus lábios curvaram um sorriso despreocupado, seu rosto angelical descreve toda sua alegria. Ela sorriu antes de atingir meu peito e meus olhos seguiram seu rosto. — Eu sinto muito, senhor. Ela não virou, apenas se desculpou e me tratou como um desconhecido. Quem é você? — Senhor.... Desviei os olhos da bela mulher, para encarar o senhor a minha frente. — Suzaki Ono, veja muito bem-vindo senhor. — Quem é ela? — Ela é uma turista, veio comprar um vestido. Turista eu pensei. Entrei na simples loja deste senhor, nada mal para um simples comerciante de vilarejo, seus tecidos são de ótimas qualidades a preços únicos. Meus dedos tocaram o tecido de seda sobre a bancada, é um azul muito encantador. — A turista escolheu esse tecido, ela tem muito bom gosto, senhor. — Quanto ela deve? — 50moedas, senhor. Abro minha carteira e tirei diversas notas. — Feliz festa de inverno. — Muito obrigado, senhor. Deixei o estabelecimento apressadamente, ela regressará em breve para levantar o vestido, tenho a certeza que está hospedada em algumas das pousadas do vilarejo, não deve ser longe daqui. Meus dedos alcançaram meu telefone no bolso do casaco, em seguida disquei o número de um dos meus seguranças. — Chefe. — Seja rápido. Duas palavras, duas palavras apenas é o suficiente para ele vir correndo até ao meu encontro. — Siga-a até onde está hospedada. Aponto para mulher desconhecida que caminha rápido até o estabelecimento para levantar o vestido, não quero que ela me veja, tenho uma missão está noite e ela está a ser uma fodida bela distração. Depois de fazer ação de graça e honrar o nome dos Suzaki, parei em frente a pousada, ela está hospedada aqui, meu instinto diz para eu correr atrás dela e fazê-la minha. Entretanto, minha mente grita para deixa-la em paz e seguir em frente, depois do incidente há dois anos, estou surpreso que alguém tenha chamado minha atenção novamente. Era suposto não olhar para nenhuma mulher, era suporto eu terminar com a minha vingança. Não. Sim. Não. — Senhor Suzaki, seja muito bem-vindo. Meus olhos encontram o senhor Najo, ele é o proprietário da pousada desde que me lembro. — Sua hospede, a garota que voltou do mercado, com quem veio? Fecho o punho ridicularizando-me, ela é apenas uma garota, eu não deveria estar tão interessada nela ao ponto de não me conter. — Sozinha, senhor, ela está na cidade a turismo, ela incomodou-o? Ela despertou desejos estranhos, ela atiçou minha curiosidade, como predador, eu não vou parar até conseguir o que desejo. Ela. — Quero o maior quarto disponível. Informo enquanto caminhamos em direção a rua, freio meus pés e virei meu corpo rapidamente, é ela, eu sei que é, seu corpo pequeno engolido naquela camisola de frio segurando uma caneca de chá no primeiro piso. Ela está olhando para rua, procurando, farejando o predador. — Sim senhor. Ela desaparece da varanda, e meus instintos gritam para segui-la, eu deveria, e não deveria. Quem é você? ~~CAPÍTULO 4~~ YASMIM MORAIS — Chá? Eu estava tão imersa aos meus pensamentos que não percebi que estava parada na recepção olhando para nada, em minhas mãos, carrego a sacola de vestido de seda para o evento de amanhã. — Sim, por favor, peço jantar, estou morrendo de fome. Ele assentiu, segui caminhando para o meu quarto. Depois do banho eu me sentei no tapete aguardando meu jantar. Duas batidas na porta ecoaram, fiquei em pé e fui abrir a porta. — Seu jantar, senhorita. — Muito obrigada. Depois do comer, dei alguns passos até a varanda do meu quarto, suspirei, com toda a certeza está é a melhor cidade, calma, é uma pena que em alguns dias meu destino é outro. Mas, as férias ainda estão a começar, tenho três semanas na China, há muito mais em outras cidades. Quando ia sair da varanda, vejo um carro da cor presta estacionada na rua, rapidamente meus dedos correm para agarrar o tecido do meu sobretudo e fechar com força meu corpo. O senhor avô caminha acompanhado de um senhor vestindo terno. Ele deve ser um dos seus clientes exigentes. Sem mais eu saio da varanda invadindo meu quarto, me acomodando para beber mais deste delicioso chá. Quando amanheceu, eu fui tomar café da manhã na sala principal. — Tio avô? Eu chamei sorrindo para ele, não entendo nada dos penteados e maquiagem tradicional chinesa, preciso de auxilio nesse aspecto, nada melhor que o dono da casa para me orientar. — Sim? — Conhece alguém que pode ajudar com os meus cabelos? Questionei animada. — Sim. Ele sorriu. — Óptimo. Estou animada para festa de hoje, tio avô. — Ainda faltam algumas horas criança. Para ele é um evento normal, entretanto para me, é uma novidade, claro que ficaria entusiasmada como uma criança conhecendo o mundo. — Avô, peço chá. — Boa garota. Sorrio. Dou meia volta e voltei para meu assento aguardando pelo chá. — Senhorita Yasmim. — Obrigada. Meus olhos viram repentinamente para trás, uma sensação estranha consome meu corpo, mas não há ninguém atrás de mim. Balanço minha cabeça, estou vendo coisas de mais. Sirvo um pouco de chá e dou um gole leve, a mesma sensação estranha volta, o que me faz ficar em pé ainda segurando a caneca de chá enquanto olho em minha volta sutilmente. Apenas aquele carro da noite anterior estacionada na rua, não há ninguém no jardim, a temperatura está muito baixa para desfrutar deste jardim fabuloso e nos banhar do sol. A pergunta é, porque tenho a impressão que há gente me observando. — Criança. Meus olhos procuram por algo incomum, — Sim, tio avô? — O que está fazendo aqui fora? Vai pegar um resfriado. — Avô, de quem é aquele carro? — Um hóspede. A resposta foi tão rápida que sorri para ele, assenti voltando para o interior do pequeno hotel. Cruzei as pernas e me concentrei em terminar de beber meu chá, com o evento de hoje, não há muito que fazer além de permanecer na pousada. Quando terminei de beber meu chá, carreguei a bandeja até a recepção, quando me virei alguém esbarrou no meu braço, freei meus pés meus olhos encarando a sala principal, eu sinto os olhos daquele homem desconhecido me encarando, mas eu não me atrevo a virar o corpo. Mesmo que minha mente gritasse para virar, eu não me atrevo. — Eu sinto muito senhorita. Meus dedos balançaram incertos, dei um passo para trás, em seguida mudei de ideia e continuei meu caminho sem me importar em nenhum momento virar para olhar aquele senhor que esbarrou comigo. Eu me olhei no espelho, o vestido haori da cor azul seda, combinou perfeitamente comigo, é tão incrível, as mangas longas e abertas engolem consideravelmente meu corpo, entretanto, é tão fofo, gostei bastante do vestido. A cabeleireira alisou e soltou meu cabelo na nuca e fez um coque simples no centro da cabeça complementando com os grampos de flores que comprei. Ela me fez maquiagem discreta, pintando meus lábios com batom vermelho leve. — Muito obrigada, é lindo. Eu fui levar minha carteira para pagar pelos serviços prestados. — Não, é por conta da casa. Conta da casa? Porque de repente todos os dias viraram dia de graça? — Tem certeza? — Sim. Se apresse. — Obrigada. Quando ela saiu, olhei-me no espelho mais uma última vez antes de procurar minhas botas. As roupas são quentes, muito mais que eu imaginava. Desço os pequenos degraus até a recepção. — Criança. Você está parecendo uma verdadeira chinesa. Estou? — Obrigada tio avô. Eu vou me divertir. — Vai, vai. Desço as escadas e caminho em direção a saída da pousada, freio meus pés quando noto que aquele carro continua estacionado. Com toda a certeza é um hóspede da pousada, suspiro continuando minha caminhada até a feira onde acontecerá o evento. Há muitas pessoas no evento, mais do que eu imaginava. Meus olhos vibram adorando cada detalhe, eles pensaram em tudo, é apaixonante passear por este lugar. É exatamente como nos filmes. Comprei algodão doce. - Ahw, é muito diferente do Brasil. Murmurei comigo mesma ao sentir o sabor do algodão doce, meus olhos curiosos vibram ao ver pirulitos feitos na hora em frente ao público. Eu não acredito que isso é vendido aqui, tem mais, eles fazem desenhos legais. — Boa noite senhor, quanto está? Questiono em inglês, abro minha carteira, tiro uma nota e entrego-lhe. — Obrigada. Dou uma lambuzada rápida no doce, isso é muito bom, melhor do que eu esperava, apresso meus pés em direção ao espetáculo que iniciou é uma apresentação de dança local. Minha língua chupa o doce em minhas mãos, um tumulto se formou em volta dos artistas, eu estava tão hipnotizada com o show que não notei alguém puxando minha carteira. O ato foi tão brusco que me desequilibrei, dei um grito estrondoso quando sinto uma mão segurando minha barriga impedindo-me de cair no chão. Eu suspirei uma, duas vezes antes de abrir os olhos e encontrar par de sapatos formais na minha frente. Levantei a cabeça rapidamente, essa ação fez com que meus pés se desequilibrassem e uma mão tocou minhas costas puxando-me para mais perto dele. Meu peito arfou no seu e levantei a cabeça para agradecer ao meu salvador quando me deparo com um anjo. Parece que os segundos passam, uma eternidade? Talvez. Suas mãos tocam meus ombros aproximando ainda mais nossos corpos. — Você está bem? Abro a boca para responder, entretanto nada saí, mordo meu lábio inferior enquanto meus olhos procuram algum sinal de que eu esteja sonhando. Ele tem lábios muito bonitos, ele é muito bonito. — Você está bem? — O quê? Sim, obrigada. Murmuro afastando-me dele envergonhada. — Ninguém te informou que uma mulher solteira não pode andar sozinha de noite? Até criticando ele é lindo, seus lábios curvam um sorriso sem mostrar os dentes, sua pele, sua pele é tão branca, como um anjo. — Porquê você está de terno? Questionei sem pensar, minhas bochechas ardem de tanta vergonha. — Eu sinto muito. Obrigada por me salvar. Apressadamente, me afasto daquele homem quebrando o encanto, não, estou ficando louca, ele é um estúpido simples humano. — Senhorita. Freio os meus pés enquanto meus olhos procuram por algum sinal, eu nunca fiquei tão encabulada por causa de um homem. Isso não é normal. — Se quiser eu posso fazer-lhe companhia. Abro um sorriso pronta para dispensá-lo quando ele diz; — Eu prometo não incomodar. — Tudo bem. Eu suspiro, dou alguns passos lentos enquanto brinco com o cascol de seda, levanto os olhos para encontrar o par de olhos negros me encarando. — Meu nome é Ono Suzaki. Ono Suzaki, o homem que está ao meu lado tem um nome, Ono Suzaki, parece um homem com muitos status. Seu sobrenome exala poder. — Muito prazer, senhor Suzaki. — Me chame de Ono. Assenti respeitosamente. — Seus gestos... — O quê? Fiz algo errado senhor? — Não. Longe disso. Ele levou seus braços para trás. — Eu não acredito, eu não acredito. Meus olhos brilharam quando vi uma barraca de bolinhos. Eu não acredito que eles são reais, eles existem sim e o cheiro é maravilhoso. — Boa noite senhor, quais são os sabores? Eu questionei entusiasmada, não é possível, eles existem sim. — Nós temos bolos de castanha, mel, chocolate, menta e por fim baunilha. — Peço bolos de mel e castanhas. Peço procurando pela minha carteira. Não, não não. Eles roubaram minha carteira, como direi ao senhor que não tenho dinheiro? — Eu pago. Eu adoraria recusar, mas, se eu não os encontrar amanhã me arrependeria pelo resto da minha vida de não ter aceito. — Muito obrigada. Suspirei enquanto recebo meus pedidos. O cheiro está ótimo. — Quer? Alcanço um doce, em seguida levanto o braço para dar-lhe um. — Pegue. Sorrio, ele abriu a boca, Ono tem os lábios mais lindos do mundo, pega minha mão direcionando para minha boca, meus olhos o encaram em choque. — Está gostoso? Minhas bochechas ficaram vermelhas com a sua insinuação, tirei sua mão da minha enquanto me afasto sutilmente dele. — Eu me pergunto, o que um homem como você está fazendo aqui? — Um homem como eu? — Sim. Ocupado. — Sim. Estava entediado. Ele aponta para mesa vazia em nossa frente. — Porquê não está vestido apropriadamente para o evento? Ele encheu minha xícara de chá enquanto seus olhos procuram alguma desculpa. — De onde você é? Ele mudou de assunto. — Brasil, Minas Gerais. Meus dedos tocam a xícara de chá suavemente. — Você tem nossos traços. — Todos dizem isso. Meus olhos mudam de direção, observo pessoas caminhando um lado ao outro sorrindo, todos estão se divertindo. Este é clima, o espírito de festejar. — O que estamos fazendo sentados aqui? Eu sorrio ficando em pé, em seguida saio correndo do restaurante. — Ono, eu vim para me divertir. Sorrio. — Obrigada pela companhia, eu me diverti muito. — Eu também. Subo dois degraus das escadas e me curvo brevemente antes de entrar na pousada, tio avô sorriu para me enquanto passava por ele. Este foi um dos melhores dias da minha vida. Escovo meus cabelos suavemente enquanto saio do banho, quando vejo algo chamando minha atenção. É minha carteira, como ela veio parar aqui no meu quarto? Rapidamente alcanço ela e me sento na cama. Está tudo aqui, dinheiro completo.~~CAPÍTULO 5~~ONO SUZAKI— Chef...Ergui a mão coberto de sangue Nori levemente o calando, um Nori a menos, cada um pagará pelo erro estupido do seu membro, não importa quanto tempo minha vingança dure, um por um sangrará até a morte por ousar me desafiar.Eu os caçarei, do mesmo modo que causaram medo a ela, eu os farei implorar para viver e por fim cortarei suas gargantas como se fossem galinhas. Eu tomarei minha vingança, até não sobrar um membro daquele clã. Elevei meu corpo, atravessei o quarto e parei debaixo do chuveiro. Permiti que água quente escorra pelo meu corpo limpando todo sangue coberto no meu corpo, fechei os meus olhos por um momento.— Eu adoro doramas.Seu sorriso descontraído surgiu em minha mente, ela estava tão linda ontem, seu tecido de seda varia o chão do mercado e por onde ela passava causava suspiros. Sua beleza é indecifrável, incomparável e carismática.— Yasmim..Meus lábios sussurraram seu nome e o interesse por ela surgiu novamente, saio debaix
— De repente ficou pensativa.— Eu me pergunto, porque um homem ocupado como você, me levaria para um passeio caro.Acomodei-me na poltrona novamente e servi chá. Por que um homem como ele estaria disposto em me perseguir?— Apenas estou sendo gentil, povo chinês é prestativo.Ele respondeu. Brinquei com minha caneca de chá. — Por quê?Eu lancei um olhar simpático a ele.— O que quer dizer?— Está me perseguindo?O tempo parou, a mão que estava segurando o copo de whisky parou no ar, Ono Suzaki virou seu rosto lindo para me encarar, erguendo uma sobrancelha, seus lábios balançaram procurando por alguma resposta para minha questão. Porque ele é tão lindo? Queria chupar seus pequenos lábios até ficarem sem cor.— Yasmim?— Haaa?— Você está assistindo filmes demais.— Ó.. Nĭ...— Apenas estou sendo gentil com você.— Gentil? Do nada virou fada padrinho e fica recolhendo os turistas para seu iate?— Nĭ.. Ono arregalou os olhos erguendo seu corpo desconfortavelmente.—
~~CAPÍTULO 7~~ONO SUZAKIEu estava incrédulo.Minha mente se negava acreditar que Yasmim estava tão fria comigo repentinamente, seus olhos estavam distantes dos meus, havia uma parede gigante entre nós mesmo estarmos tão perto de um do outro.O que havia de errado com ela?Eu suportei 30minutos silenciosos até que ela pediu para voltar ao seu quarto porque ela estava cansada e pretendia descansar o resto do dia.Não era ela.Yasmim nunca ficaria trancada em seu quarto, ela valorizava cada segundo que ainda tinha nesta cidade para conhecer tudo e se entupir com comidas.Não era ela.— Senhor Suzaki.Levantei os olhos para encontrar senhor Najo em minha frente, ele ocupou lugar que era de Yasmim há alguns minutos e serviu um pouco de chá.— Ela perguntou sobre a mulher.Meus olhos ficaram em choque com a possibilidade dela, saber toda a verdade pelos terceiros. — Ela não sabe quase nada.Não? Ela estava agindo estranho por esse motivo, há probabilidade de saber algo que a
— Como prova que eu não estou mentindo. Amanhã, eu quero te levar para conhecer minha casa.Fiquei boca aberta quando ele terminou de falar, ele quer que eu conheça sua casa? É isso mesmo? O encarei incrédula por longos segundos enquanto eu o observava digerido suas palavras. — Sua casa?Gaguejo.— Sim, minha família. Assim acabam os mal-entendidos entre nós.— Ono...Eu não sei o que dizer a ele.— Amanhã. Depois do café da manhã.Sem mais, ele afasta-se de me deixando-me ali parada, na entrada da pousada em total estado de choque. Família, ele quer que eu conheça sua família, Ono quer que eu conheça sua família. Lentamente, eu entro na pousada— Senhorita Yasmim.Senhor Najo cumprimenta-me assim que entro na recepção da pousada, ele olhou para minhas sacolas e sorriu.— Como foram as compras?— Muito bem.Respondo friamente.— Eu sinto muito pelo ocorrido, nós prometemos que não voltará acontecer.— Estou cansada, vou dormir um pouco.Sorrio para ele antes de seguir
~~CAPÍTULO 9~~YASMIM MORAISEu cruzei os braços dando-lhe as costas.— Você...— Vamos, eu não sou uma estrangeira burra, não viria a china sem investigar a vossa cultura.É isso ou nada.— Oky.Ele suspirou fundo.— Vamos, eu vou te mostrar seus aposentos.Ele me guiou para outra ala, ela não é maior que as outras, mas é muito bonita e parece muito confortável.— As criadas virão ajudar no que for preciso.Dei dois passos para entrar na minha ala quando ouço;— Até quando vai me rejeitar?— O quê?— Você não permite minha proximidade, não está mais feliz ao meu lado, tão perto e distante.Baixei o olhar, fingindo que estou procurando algo em volta dos meus pés, queria criar coragem para questioná-lo sobre os boatos das garotas desaparecidas, entretanto, eu não tenho, e quanto mais cedo eu ir embora desta cidade melhor. É melhor assim. Eu sentirei falta deste rosto lindo.— Não é nada, só estou ansiosa para minha próxima parada.— Oky. Ono respondeu em sua língua na
~~CAPÍTULO 10~~YASMIM MORAISEu sou empurrada para um lado e uma mão passa na minha frente em direção ao Hiato, ele esquiva rapidamente, os dois ficam em pé assim iniciando uma briga descontrolada entre eles, os guardas entraram rapidamente para separar a briga.- Já chega.Os dois ficam calmos quando sua mãe intervém.- Segundo as regras, eu me responsabilizo pela minha convidada.Ono diz justificando-se, não estou entendendo nada, porque eles estão brigando para início de conversa?- Segundo as regras, você se responsabiliza quando tiver alguma relação com ela. Mãe, a senhorita Yasmim está hospedada na outra ala muito distante do meu irmão.Hiato enfatizou o muito, aumento a ira do seu irmão.- Isso é verdade? Ela questiona e eu assenti.- Nesse caso, seu irmão tem toda a razão, ela não é responsabilidade sua, Ono.- Mãe ela é minha.- Ono não se atreva.Eles trocam palavras silenciosas.- Eu vou torná-la minha concubina.- Saiam agora.Hiato segurou meu braço puxa
— Yasmim?Hiato disse me chamando.— Sim.— Não odeie meu irmão, ele é um idiota as vezes, mas, tem suas razões de mantê-la aqui.Não há razões suficientes para me manter aqui contra minha vontade. Não importa o que digam, não mudará esse fato.— Não quero falar sobre isso.Comentei brevemente.— Uma hora, precisaremos falar.— Hoje não.Eu digo.— Não hoje.Hiato repete minhas palavras.— Uma concubina chegará, só para atualizar, os detalhes, saberá depois.Concubina? — Está bem.Meus dedos brincaram com o tecido do vestido, ele terá outra concubina, não sou tão importante para ele como diz ser.— Senhorita Yasmim.Eu o encarei chateada.— Essa ala pertencia a minha mãe, só as especais ficaram nela.Ele assentiu tranquilizando-me, eu assenti em agradecimento, dei um passo a após o outro corajosamente, eu estava aqui, não tinha muitas opções além de permanecer aqui por enquanto. Meus pés atingiram os degraus de madeira que nos leva para entrada da ala.— Está é a
~~CAPÍTULO 11~~YASMIM MORAISHonda encarou-me pensativo se era uma boa ideia levar-me até ele, eu o fitei de volta, eu sou a concubina especial, se for preciso usarei o título para alcançar meus objetivos. Já que o título em causa não pedi, o mínimo que me seja útil.— Senhorita Yasmim, não me entenda mal, senhor não está em um bom dia.Ele não está em um bom dia? Que bom, é o carma agindo.— Leva-me até ele Honda, ou começo a gritar.— Não, não.Ele fez gestos desesperado pedindo-me para que eu não grite.— Não precisa grita, eu te levo.— Oky.Ele deu um passo para frente e eu o segui calmamente, ele abriu as portas duplas e fez sinal para que eu aguarde ele retornar, alguns segundos depois, ele autorizou minha entrada.— Yasmim, eu não esperava ver você tão cedo.Ono disse ficando em pé, ele está em reunião, alguns homens ficaram em pé e fizeram reverencia.— Esperava ver sua nova concubina?Ono encarou-me, e eu o encarei de volta. Se ele pensa que pode me intimidar,