invasor

~~CAPÍTULO 7~~

ONO SUZAKI

Eu estava incrédulo.

Minha mente se negava acreditar que Yasmim estava tão fria comigo repentinamente, seus olhos estavam distantes dos meus, havia uma parede gigante entre nós mesmo estarmos tão perto de um do outro.

O que havia de errado com ela?

Eu suportei 30minutos silenciosos até que ela pediu para voltar ao seu quarto porque ela estava cansada e pretendia descansar o resto do dia.

Não era ela.

Yasmim nunca ficaria trancada em seu quarto, ela valorizava cada segundo que ainda tinha nesta cidade para conhecer tudo e se entupir com comidas.

Não era ela.

— Senhor Suzaki.

Levantei os olhos para encontrar senhor Najo em minha frente, ele ocupou lugar que era de Yasmim há alguns minutos e serviu um pouco de chá.

— Ela perguntou sobre a mulher.

Meus olhos ficaram em choque com a possibilidade dela, saber toda a verdade pelos terceiros.

— Ela não sabe quase nada.

Não? Ela estava agindo estranho por esse motivo, há probabilidade de saber algo que a tenha deixado tão incomodada ao ponto de me evitar completamente.

— Senhor Ono, se não a quer, deixe-a ir.

Ir?

Não.

Eu não posso infelizmente. Ela foi a única mulher que me interessou depois do incidente, só ela pode curar minhas dores, e deixa-la ir está fora de questão. Honda aproximou-se e sussurrou no meu ouvido:

— Senhor, vossa graça está solicitando-o.

Mamãe o que você quer agora?

— Senhor Najo, obrigado.

Fiquei em pé, ajustei meu terno enquanto eu dava alguns passos rápidos para fora da pousada.

— Fique de olho nela.

Ele sabe a quem me refiro, saio da pousada em direção ao carro, o que minha mãe quer comigo? Chegado em casa, vou diretamente até sua ala.

— Mŭqīn.

— Já se divertiu com a estrangeira?

Lanço um olhar mortal para meu segurança, minha mãe não teria essa informação se não fosse a merda da sua boca.

— Calma, não vamos iniciar uma discussão por culpa dela.

— O que quer mãe?

— Seu mau humor diz que ainda não conseguiu o que quer. Por que não a trás para cá? Depois de alguns dias, você perde o interesse e tudo volta ao normal.

Dou dois passos para trás antes de ouvir;

— Não se esqueça do compromisso que tem.

Suspirei, m*****a boca grande do Honda, vou em direção a minha ala, sem mais eu agarrei a gola da camisa do meu segurança.

— Eu não podia mentir para ela, o senhor conhece as regras.

Ele respondeu rapidamente justificando-se, soltei sua gola irritado, eu tinha dois problemas para resolver o mais rápido possível. Dou passos largos indo ao meu escritório.

— Senhor, ela saiu.

Honda me informou. Ela saiu naquele estado que se encontrava? Para onde?

— Bairro vizinho explorando a cidade.

Assenti para ele o dispensando, talvez seja melhor eu me concentrar novamente nas minhas atividades por um momento. Quando anoiteceu, saio como meus homens para verificar se está tudo bem com a cidade, entretanto, minha mente estava nela, eu não conseguia parar de pensar nela nem que seja por um momento. Eu precisava vê-la e resolver esse mal-entendido.

~~CAPÍTULO 8~~

YASMIM MORAIS

Abro os olhos assustada, está alguém no meu quarto, minha intuição gritou, levanto da cama rapidamente e vejo Ono sentado na poltrona me encarando.

- O que você está fazendo aqui?

Ohw merda. Pego o lençol para cobrir meu corpo, ele está louco? Porque ele entrou furtivamente no meu quarto no meio da noite.

- Esqueceu os modos? Não olhe para mim.

Ele parecia confuso com minha revelação, rapidamente ficou em pé e deu-me as costas.

- Porquê finge inocência? Todo mundo sabe que seu povo não se importa de expor seu corpo as pessoas.

O quê?

É isso que ele pense de mim?

Que eu sou uma mulher vulgar? Como ele se atreve a pensar isso de mim? Atravesso a sala do quarto e abro a porta.

- Saia.

- Está me expulsando?

Ono fitou-me incrédulo.

— Yasmim, eu vi....

- Saia do meu quarto, Ono.

Bato o pé esperando que ele se retire do meu quarto. Depois de alguns segundos Ono saí do meu quarto sem dizer nem mais uma palavra. Irritada, eu tomo banho rápido, troco de roupas e desço até a recepção.

- Bom dia criança.

Senhor Najo olha para me, depois para a sala principal, claro que ele sabe o que aconteceu, não estaria atordoado com a minha presença em sua frente.

- Se alguém entrar novamente furtivamente no meu quarto, eu saio daqui no mesmo minuto.

Ameaço.

- Senhorita Yasmim, ele disse que a senhorita estava esperando por ele.

- Eu não o conheço. Ele não é ninguém para mim.

- Eu sinto muito.

- Senhorita Yasmim, senhor Ono está esperando por você na sala.

Filho da puta. Vou rapidamente ao seu encontro quando o vejo sentado à mesa, quando ele me vê fica em pé. Sem mais eu lhe dou um tapa no seu rosto.

- Nunca mais entre no meu quarto sem o meu consentimento.

Sem mais eu lhe dou outro tapa.

- Nunca mais esqueça a porra dos modos.

Quando alcancei o jarro de chá alguém segurou minha mão.

— Senhorita, o chá está muito quente, irá feri-lo.

É, eu serei presa até banida de voltar para este encanto, largo a jarra na mesa. Saio pisando fundo. Depois de passar o dia todo fora, volto carregando algumas sacolas de compras que fiz. Estava a precisar de algumas roupas confortáveis e quentes para auxiliar na minha próxima parada, em dois dias, me despedirei desta linda cidade.

— Yasmim.

Virei meu corpo para encontrar Ono atrás de mim, nós ficamos assim por longos segundos que pareciam uma eternidade. Ele deu um passo para frente, e eu dava outro para trás, o que ele tanto quer comigo? Ele está sendo um perseguidor feroz.

— Yasmim eu sinto muito, não era intenção minha proferir aquelas palavras.

Disse Ono enquanto aproxima lentamente de mim.

— Eu não quis te machucar, não quis entrar no seu quarto sem a sua autorização, entretanto, não me deixou nenhuma outra opção.

Ono deu um passo decisivo parando em minha frente. Eu fechei os olhos sentindo o cheiro da fragrância do seu rico perfume, não, ele é muito tentador para permanecer perto dele por mais tempo.

— Ono afaste-se.

Quando eu ia me afastar dele, Ono alcançou minha mão e disse:

— Yasmim, eu nunca te machucaria propositadamente.

Ele tocou alguns fios dos meus cabelos, seus lábios curvaram em um sorriso fofo. Eu me derreti toda, porque eu fui olhar para ele? Teria sido mais fácil se, nós não tivéssemos nos, cruzado.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo