Não é como agrupamos palavras soltas em uma página em branco, muito menos sobre combinações de cores em uma tela, ou até mesmo por méritos do modernismo, algoritmos que interaja com milhares de pessoas, muitos dizem “- Que a vida é cruel” e para aqueles que sonham que tem e possuem a audácia de transformar e modificar o mundo, com suas ideias, os verdadeiros visionários, muitas vezes tarjado como louco, pois tudo que não convém do senso comum és insano, aqueles que estão ao seu redor não compreenderam, duvidaram de sua própria capacidade, projetando em terceiros a incredibilidade.
“Vento leve
Leve-me
Juntamente
Com o bailar
A falsidade
Daqueles
Que duvidam
Da sinceridade
Do sonho
No ato de cultivar
És sentimento
Puro
Nomeado
Amor”
Amor benevolente o que une irmãos, retira o próximo da alcova, na suprem força que mantém os planetas alinhados, como poderíamos evitar a magnitude daqueles que em seu coração, abriram-se para a bondade, continuam acreditando na humanidade, mesmo que alguns afirmem, “– A raça humana é cruel”.
“Louvaremos, por mais tempos
Aos que estão desesperados
Pois existe uma luz,
Na escuridão mais densa
Precisamos voltar a nos unirmos
Com o poder do Soberano
Poder falho,
Esse dos homens
Também fraco,
Que sentenciam
E matam,
Pela legislação,
Pela ganância do Ouro
Hoje o universo, alinhou-se
Realizando, o sonho
Daquele que cultua
O amor e não deuses de barros
Pagãos
Cidadãos caluniadores
Esses se silenciaram
Ao meu lado
A dama, que tornara
Límpido, os desejos da carne
Pois em tormento,
Não caireis mais,
Hoje, pronuncio um amor
Capaz de romper
Barreiras intransponíveis”
Somos estigmatizados, ainda na infância sobre nossas futuras decisões profissionais, isso quando o governo colabora, quando a família custeia, temos capacidade de estudarmos, se não portarmos uma anomalia genética, crescemos com a paz em nosso espírito, não nos preocupamos, se o salário irá quitar as despesas.
“Gosto de chuva, que refresca
A juventude
Pão com café
Bola
Peão
A criança talvez tenha suas obrigações
Fazer as lições da escola
Comprar o pão
Olhar para o horizonte
Com poucas soluções
Mas com muitas convicções
Quantos se perderam no caminho?
A juventude
Os anos que se passam
A puberdade
A amada
O trabalho”
Realmente não é só a forma de agruparmos as palavras.
“Quantos pereceram em caminhos tortuosos?
Se soubessem realmente a importância
Da vida
Que nos faz sermos
Semelhante ao Divino
Quantas senhoritas o negaram?
Não saberíamos dizer
Se entre a primavera
Ou uma estação perdida
No tempo perdido
Distante
De explicarmos
Antes de nos tornarmos vivos
A vida por si
Era perfeita
Continua em perfeição
Mas optamos
Por caminhos torpes
E ainda predizemos
Dilemas sagrados
Até quando,
Nos tornarmos carrascos
Pessimista
Um asco social
Se pelo ato de amar
Fomos gerados
Esquecendo
Os famigerados”
Não era essa vida que objetivávamos, quando púnhamos a pensarmos sobre nosso futuro, nossas incertezas, tudo passou tão depressa, o amor, o beijo, a despedida, hoje encontro dedilhado sobre sentimentos, que alimentam meu desejo, que a dama escolhida por Deus, aparecerá em meu destino, cruzará o meu caminho, mas agora o que não são tormentos laborais, são experimentos que produzimos, quando nossos sonhos, não são realizados de acordo com os nossos anseios minimalista, saberia dizer a todas as pessoas que estão em minha, sua verdadeira importância, mas excluiria a minha, pois para abdicar da minha felicidade, eis necessário que o próximo seja feliz, não é sobre um efeito dominó de sacrifícios que quero vos dizer, são palavras que quando posta em sentidos, alinha a perfeição, do verdadeiro sentir, nos tornamos seres vencedores, não que a derrota seja vergonhosa, pelo contrário é um fato de que tens batalhado.
“As ideias estão confusas, depois de uma reunião escolar com a turma
Nos encaminhamos ao bar, pedimos conhaque, uma garrafa, duas,
Era o que podíamos pagar, na casa de Zefrida havia mortadela,
Esse era nosso tira-gosto, degustamos, entre uma dose cavala
e o gosto forte do álcool queimando as gargantas virgens
tínhamos limão, já estávamos embriagados, Bartolomeu,
prontificou a fazer piadas, já era hora falada, os pais do anfitrião, retornariam,
Nesse meio termo tivemos, meio dedo de prosa,
Dialogamos, sobre o que realmente é a vida,
Alguns falaram que isso era papo de gente com depressão,
Conheci muitas pessoas em depressão,
Até mesmo essa pessoa que mencionara esse ponto
Se deprimira, ôh tarde, saímos bem a tempo,
O carro eis visto a distante na rua”
“Na juventude nos tornamos delinquentes
Não são fatos associados, são motivos de insatisfação
Culpamos o governo,
Muitos caem, no contrabando
Possuem sua vida, julgada pela roda dos escarnecedores
E pouco a pouco vamos nos perdendo”
Quantos jovens experimentaram o prazer de uma fuga dessa aparente realidade, de dores que suas almas não suportavam, de perguntas que não conseguiam responder, não era só por prazer ou recreação, sempre existiu algo que pondere entre os dois lados, o maléfico e o benéfico, seria audacioso, mencionar que é o amor?
Sentimento Supremo, capaz de nos tornamos evoluídos espiritualmente, almejando a evolução angelical, sucedendo a benção de Deus, nos galardoando com pares de asas, uma, duas, três.
Sim, a ciência provou em suas pesquisas, o que hoje percebemos inúmeras contradições, existe uma evolução na terra, tão quanto uma evolução espiritual, mas como poderíamos chegar próximo a Deus, se neste momento meus pais, me levaram para o banho, pois não consigo ir a pé, minha mãe esbofeteia o meu rosto e ouço:
- Acorda seu bêbado!
Qual seria a causa de desprezarmos, eliminarmos, rogar praga aqueles que possuem vício.
Apenas um porre etílico, só que dessa vez não cheguei tão embriagado como da outra vez, sempre a secretária do lar, ajudara disfarçar minha embriaguez, quando vomitava, realmente minha família custeou meus estudos.
Desde quando aprendi escrever meu nome, na alfabetização, Pedro, repetiam inúmeras vezes com minha letra, Pedro Muniz Cardoso, a professora no maternal pedira para pesquisar o que era Pedro, pensei por uns dez minutos, ou fora quinze, vinte, naquela época não sabia o que era tempo, perguntei para professora o que é pesquisa? Não sabia o que era tempo, muito menos pesquisa.
Mas descobri que eu era um herdeiro de Cristo, que Pedro és Pedra que edificou a Igreja de Deus, que também era discípulo, hoje vejo isso de uma forma tão calma, mas quando fui pesquisar perguntando para minha mãe, Afirmou: “Coloquei o seu nome, porque Pedro era um discípulo de Cristo”.
Hoje ao compreender, a sociedade moderna, retorno a momentos da infância, como tudo aquilo que se passa diante dos seus olhos, não conseguimos compreender a profundidade, de uma piada no televisor que a criança não compreende.“O jogo de futebol era acirradoCinco para cada ladoUm no golÉramos gladiadores,Que dançava com a bola,Era o futebol,De escolaE de rua,Nos camposQue os meninosHoje não insistemEm praticarAh Lembrança boa!Quando surge aquelaMenina de cabelos encaracoladosCom o seu timeAlegando querer jogarBarramos,Nós em nossa inocênciaDizíamos,Futebol não é para meninasE a zombamos”Certo dia, ao retornar da caminhada que fazia seis vezes na sem
Por muitas vezes tive pensamentos vãos, afundava em perguntas, que não encontrava na religião que minha mãe havia se doutrinado, ela evitava essa palavra, pois o pensar é livre, os pais não possuem domínio ao pensar do filho, por mais que as crianças sejam instrumentos de recados na pureza de suas palavras, jamais os dominará, afundava em perguntas, sobre a morte, essa incerteza consumia-me, logo eu Pedro, a quem Cristo edificou sua igreja, fora crucificado de cabeça para baixo, pois não era digno de morrer igualmente ao Salvador, sim, depois que aprendi o que era pesquisar e seus meios, obtive várias respostas as minhas dúvidas, mas existem assuntos ainda sem solução para ciência moderna, essa acredito que nunca irá explicar a permutabilidade e eternidade da Alma atrelada ao corpo, que quando se desperta nos tornamos espíritos.“Na
O paradigma, sempre é pesado para a mulher quando propiciada sua primeira relação sexual, nas aulas de biologias, tinha que estudar, decorar diversos tipos de hímen, qual deles rompendo sangraria, sempre e sempre, acordava pensando naquele momento, dormia pensando em novamente ter aquele momento com aquela linda garota, mas a vida, ainda não consigo explicar em minha adolescência, algo tinha certeza, foi-se minha primeira vez, enquanto a ela, não posso ter certeza, não recordo de sangue por perto, mas talvez só seja um mito urbano, daqueles que o primeiro amor, fica marcado, mas ainda nem a amava, depois de fazer amor com ela, comecei a amar, e ela logo se distanciou, hoje em minhas cores, estão escura e avermelhadas, não consigo compreender os números complexos, o tempo vai se arrastando e já não possuo mais notícias dela.“ôh como queria aqui nov
Depois que conheci Adriana, tive um amor correspondido, não foram migalhas que me ofertaram, soube em sua pureza, o que era amar, o que era lutar por um amor, ela sempre tão meiga com roupas de energias pesadas, sempre aconselhara a mudar suas roupas, ela afirmava só se mudasse de essência, mas na verdade não queria mudar nada nela, assim como ela não queria, mas tentava, aceitava seus palpites, uma vez uma carta endereçada anônima apareceu na caixa postal residencial, só havia minha pessoa naquele momento, instigado pela curiosidade abrir.“Pedro, Desculpe-me!!!Sou Bruna, no dia que fizemos amor, sempre tive esse desejo por ti, porém nunca tive uma atitude daquelas com ninguém, meu desejo por você era alto, sempre te achei lindo, boa praça, quando descobri que tu era artista, me senti tão lisonjeada, o homem que nutro amor, és um ver
Bartolomeu e Zefrida, eram companheiros inseparáveis de narcóticos, desde que frequentava um grupo sombrio na praça da cidade, suas vidas viraram de cabeça para baixo, Pedro estava nesse dia e fora um dos seus últimos já estava embriagado, assim com os demais, quando chega Urubafo, andando pela cidade, eles não nutriam rancor, ódio ou algumas formas de preconceitos, só desejavam livrar sua mentalidade do corpo, voar sem ter asas, mas eram aprisionados a cada instante, a cada escolha, a cada pensamento da carne.- Todo mundo doidão de goró, tenho um remédio aqui para cachaça. Afirmou Urubafo.Nesse dia só tinha o trio, por perto, se entreolharam nunca ouviram falar de remédio para embriaguez.- Que remédio é esse? Pergunta Zefrida.- Dessa vez irá sair de graça.R
- Mão na cabeça vagabundo, ajoelha, fica quietinho. Gritava os Policiais.Pedro sem entender, cumpria as ordens totalmente trêmulo, como encontraram tanta cocaína em uns caixotes da empresa que prestava trabalhava, quilos e mais quilos nos lugares de frutas e verduras, o policial essa altura colocou a botina em sua cara, com ele deitado, de tanto repetir que não sabia de nada.O olheiro que observava de longe, ligou um número disfarçadamente, anunciou:- Sujou, os homens chegaram, fita dada.O Dono da empresa, arrumou tudo que era necessário com sua esposa e filhos, abrira o cofre pegou o dinheiro, sumiram, se as investigações fosse a frente, iriam descobrir que todas as empresas estão no nome de seu gerente, que agora estava sendo ouvido pelo delegado de plantão, repetia sequencialmente:- Desconh
- Meu amor, só você conheceu seu patrão, como irei a casa dele, esse endereço existe?Adriana, ouvia as palavras de seu namorado, que entrara na sala de visita, esperou um tempo, sabia da índole de Pedro, não duvidaria nunca, de sua inocência, ela queria muito o beijar, o amar, depois que começou ser intenso a ela, a sensação do prazer, era um dos melhores refúgios para ela, tinha parado de fumar, até a notícia então da prisão dele, fumou desesperadamente junto com calmantes, mas nada tirava aquela sensação de incerteza.- Pedro, aqueles quadros podem ser valiosos, você já vendera alguns, vamos vender, para pagar o advogado, você precisa se mostrar inocente.Pedro relutava com essa ideia de vender suas artes, ultimamente, estava sendo muita íntima para ele, era uma mistura, de prazer e amor pel
Bartolomeu, lembrava do grande favor que seu amigo que fora condenado inocentemente em prol de sua avareza e ganância, era irrelevante, estava em um bacanal, totalmente topado, o grande dia era hoje, armou uma cilada para Urubafo, para negócios, para assumir o local, matando Urubafo, da fronteira até a cidade que morava, seria território dele, uma grande quantia em jogo, três homens fortemente armando estavam de tocaia, a espreita, uma cilada tão bem planejada, quando Pedro foi preso, ligaram de um telefone público, para o suposto dono da empresa, deu a notícia, conseguiu o nome do seu braço direito, sequestraram e pediram para fazer o encontro de negócios escusos, depois disso o mataram, botaram fogo, enterrando as cinzas e os possíveis restos mortais, jamais suspeitaram do desaparecimento dessa pessoa tão suspeita e tão solitária.A caminhonete de Urubafo chegou no