Depois que conheci Adriana, tive um amor correspondido, não foram migalhas que me ofertaram, soube em sua pureza, o que era amar, o que era lutar por um amor, ela sempre tão meiga com roupas de energias pesadas, sempre aconselhara a mudar suas roupas, ela afirmava só se mudasse de essência, mas na verdade não queria mudar nada nela, assim como ela não queria, mas tentava, aceitava seus palpites, uma vez uma carta endereçada anônima apareceu na caixa postal residencial, só havia minha pessoa naquele momento, instigado pela curiosidade abrir.
“Pedro, Desculpe-me!!!
Sou Bruna, no dia que fizemos amor, sempre tive esse desejo por ti, porém nunca tive uma atitude daquelas com ninguém, meu desejo por você era alto, sempre te achei lindo, boa praça, quando descobri que tu era artista, me senti tão lisonjeada, o homem que nutro amor, és um ver
Bartolomeu e Zefrida, eram companheiros inseparáveis de narcóticos, desde que frequentava um grupo sombrio na praça da cidade, suas vidas viraram de cabeça para baixo, Pedro estava nesse dia e fora um dos seus últimos já estava embriagado, assim com os demais, quando chega Urubafo, andando pela cidade, eles não nutriam rancor, ódio ou algumas formas de preconceitos, só desejavam livrar sua mentalidade do corpo, voar sem ter asas, mas eram aprisionados a cada instante, a cada escolha, a cada pensamento da carne.- Todo mundo doidão de goró, tenho um remédio aqui para cachaça. Afirmou Urubafo.Nesse dia só tinha o trio, por perto, se entreolharam nunca ouviram falar de remédio para embriaguez.- Que remédio é esse? Pergunta Zefrida.- Dessa vez irá sair de graça.R
- Mão na cabeça vagabundo, ajoelha, fica quietinho. Gritava os Policiais.Pedro sem entender, cumpria as ordens totalmente trêmulo, como encontraram tanta cocaína em uns caixotes da empresa que prestava trabalhava, quilos e mais quilos nos lugares de frutas e verduras, o policial essa altura colocou a botina em sua cara, com ele deitado, de tanto repetir que não sabia de nada.O olheiro que observava de longe, ligou um número disfarçadamente, anunciou:- Sujou, os homens chegaram, fita dada.O Dono da empresa, arrumou tudo que era necessário com sua esposa e filhos, abrira o cofre pegou o dinheiro, sumiram, se as investigações fosse a frente, iriam descobrir que todas as empresas estão no nome de seu gerente, que agora estava sendo ouvido pelo delegado de plantão, repetia sequencialmente:- Desconh
- Meu amor, só você conheceu seu patrão, como irei a casa dele, esse endereço existe?Adriana, ouvia as palavras de seu namorado, que entrara na sala de visita, esperou um tempo, sabia da índole de Pedro, não duvidaria nunca, de sua inocência, ela queria muito o beijar, o amar, depois que começou ser intenso a ela, a sensação do prazer, era um dos melhores refúgios para ela, tinha parado de fumar, até a notícia então da prisão dele, fumou desesperadamente junto com calmantes, mas nada tirava aquela sensação de incerteza.- Pedro, aqueles quadros podem ser valiosos, você já vendera alguns, vamos vender, para pagar o advogado, você precisa se mostrar inocente.Pedro relutava com essa ideia de vender suas artes, ultimamente, estava sendo muita íntima para ele, era uma mistura, de prazer e amor pel
Bartolomeu, lembrava do grande favor que seu amigo que fora condenado inocentemente em prol de sua avareza e ganância, era irrelevante, estava em um bacanal, totalmente topado, o grande dia era hoje, armou uma cilada para Urubafo, para negócios, para assumir o local, matando Urubafo, da fronteira até a cidade que morava, seria território dele, uma grande quantia em jogo, três homens fortemente armando estavam de tocaia, a espreita, uma cilada tão bem planejada, quando Pedro foi preso, ligaram de um telefone público, para o suposto dono da empresa, deu a notícia, conseguiu o nome do seu braço direito, sequestraram e pediram para fazer o encontro de negócios escusos, depois disso o mataram, botaram fogo, enterrando as cinzas e os possíveis restos mortais, jamais suspeitaram do desaparecimento dessa pessoa tão suspeita e tão solitária.A caminhonete de Urubafo chegou no
Adriana e a mãe de Pedro que se recuperava de um acidente cardiovascular, lia em prantos, humildemente ele só pedia mais cores em sua vida, Adriana preparou tudo, sua sogra a chamou para morar com a filha recém nascida, mesmo em resguarde, ela se prostou a esse dever, e fez uma promessa a Deus, “Que não se deitaria com homem nenhum em sua vida, se Deus devolvesse Pedro para seus braços, seu grande Amor, pai de sua filha.”O carcereiro passou na mansão que mudaram há poucos tempos, viu caixas e mais caixas de material, pensou, comentando:- Vish, é muito material, terei que conversar com diretor, ver se fazem um Ateliê para ele, tem minha palavra que conseguirei, mas irá depender dele se tiver boa conduta.Adriana começou a amamentar a criança, com nome de Vitória Esperança, sobre o signo de Câncer, a sensa&c
Bruna, ouvira comentar que era um caso do passado de Pedro, que ainda o amava muito, por ele ter sido seu primeiro romance idealizado na forma de sexo, por um momento Adriana, deduziu se os filhos que estariam na barriga dela, não seria do seu esposo ou namorado, não saberia definir, estava morando todos os familiares na mesma casa, a família de Pedro que de sua parte muito humilde e a de Pedro, Bruna pedira para entrar em comunicação com o detento através de cartas, por causa do seu serviço público poderia ocasionar represálias estruturais, não iriam interpretar na forma passional, Adriana cordial e gentil, comenta:- Pode deixar, irei entregar suas cartas, mas irei a ler antes.Era o amor possessivo entrando em ação, o fato de ler as cartas tomou por medidas de segurança emocional, Bruna concordara com a condição impositiva.&nbs
Pedro, acordara, esfregara os rostos, fez a higiene matinal de acordo com os materiais que dispunham ao seu alcance, desde que o recém novo hóspede havia chegado, que dormia mal, já tinha dois dias isso ocorrendo, o fedor do cigarro o incomodava, toda vez que que o colega de cela acendia um cigarro, uma vontade de vômito vinha ao organismo do pintor, pensou em retrucar, mas ele não era Adriana, que poderia mencionar o que incomodava nela, em busca de uma possível perfeição no relacionamento, ele não sabia nem como puxar conversa com o novo inquilino da penitenciária, muito menos sabia qual crime cometera, ou era acusado, instante depois chegou o café do manhã, a alimentação tinha melhorado um pouco, ao invés do pão seco, com café com leite, eram três pães para cada um, com manteiga, queijo e mortadela, e uma boa quantidade de café, o carcereiro pe
Bruna havia entrado na mansão de Pedro, por uma força maior do que ela, lágrimas veio ao rosto, pôs a expressar seus sentimentos, enxugando as lágrimas, uma por uma, que desciam copiosamente, a cada instante, como não pude viver aquele amor, será que a doutrina estava correta, que era possível viver aquele romance, em uma vida futura, além dessa existência, já que nessa não fora permitida, não pretendia, desvincular dos seus laços matrimoniais, muito menos, tentar uma traição, só queria estabelecer uma relação, que se teve tão pouco e tão intensa.“MúltiplosPrazer, ao ter ouvido,seu suspiro, se desfalecendo,trêmula em meus braços,despidos de imoralidade,e revestido pelo amor,nos beijáva