Pedro, acordara, esfregara os rostos, fez a higiene matinal de acordo com os materiais que dispunham ao seu alcance, desde que o recém novo hóspede havia chegado, que dormia mal, já tinha dois dias isso ocorrendo, o fedor do cigarro o incomodava, toda vez que que o colega de cela acendia um cigarro, uma vontade de vômito vinha ao organismo do pintor, pensou em retrucar, mas ele não era Adriana, que poderia mencionar o que incomodava nela, em busca de uma possível perfeição no relacionamento, ele não sabia nem como puxar conversa com o novo inquilino da penitenciária, muito menos sabia qual crime cometera, ou era acusado, instante depois chegou o café do manhã, a alimentação tinha melhorado um pouco, ao invés do pão seco, com café com leite, eram três pães para cada um, com manteiga, queijo e mortadela, e uma boa quantidade de café, o carcereiro pe
Bruna havia entrado na mansão de Pedro, por uma força maior do que ela, lágrimas veio ao rosto, pôs a expressar seus sentimentos, enxugando as lágrimas, uma por uma, que desciam copiosamente, a cada instante, como não pude viver aquele amor, será que a doutrina estava correta, que era possível viver aquele romance, em uma vida futura, além dessa existência, já que nessa não fora permitida, não pretendia, desvincular dos seus laços matrimoniais, muito menos, tentar uma traição, só queria estabelecer uma relação, que se teve tão pouco e tão intensa.“MúltiplosPrazer, ao ter ouvido,seu suspiro, se desfalecendo,trêmula em meus braços,despidos de imoralidade,e revestido pelo amor,nos beijáva
Naquele instante Pedro retorna uma aula de filosofia, será que estaria atuando aquele papel mitológico.Lembrou atentamente de suas anotações no caderno, na aula de filosofia na faculdade de administração.“O significado do Mito de Cora?Como a ciência explica o fenômeno abordado nele?Cora em seus campos, verdejantes, filha de Deméter, a sentir a sutileza das forças maléficas, ao sentir, o brilho encanta-te da juventude de Hades, Deus do submundo, transporta Cora, da vida a morte.“Hades toma Cora em seus braços e leva no mesmo momento se abre no chão uma grande fenda e a carruagem desce para o centro da Terra”Ao induzir o aspecto involucro corporal, valores absorvidos durante vida, e outro elemento ao estar, no mundo, dos mortos e
As lembranças sempre retornavam em sua memória, sua filha, em seus braços, o mito de Cora, realmente, poderia ser entediante, mas dedicava-se agora, a filantropia, pensou que o trabalho que desejava o enforcou, seu hobby, trouxe sustento e união de duas famílias, porém ele continuava sendo um laranja, que não conseguia provar sua inocência na cadeia.Esboçava, um jovem, com uma faca e uma interrogação, misturava cores, tonalidades, abstração, concretismo, tudo que retratasse aquele jovem, sofrendo igualmente à ele, tinha certeza de sua inocência, a verdade que a justiça humana é muito falha, sempre tendenciosas, aos que não possuem dinheiro, são desfavorecido pela deusa da Justiça, onde vemos políticos, em ascensão capital da noite para o dia, com esquema de corrupção, grandes políticos est&a
Vitória Esperança, a filha de Pedro o pintor, com Adriana sua esposa e cuidadora de suas obras de artes, fez como o combinado, distribuiu as obras para as pessoas, que ele teve apreço em vida, seus inestimáveis amigos, os mesmos que o apunhalou.Sua filha, fica entre o canto, a escrita e a pintura, em sua já então juventude, tornou especialista em interpretação de pinturas na hermenêutica do artistas, um quadro fascinava especialmente, um de Bartolomeu, que vendera e está desaparecido, mostra um retrato paradoxal, inexplicável, como se tivesse sido pintado por um entidade, fora dos traços normais, esses foram os restos de seus quadros, uma pintura mediúnica, na arte caridosa de pai, os quadros que constituíram os bens da família, mostrava uma visão pessoal, agora esses que ele ajudou presidiários a reconstruir vidas, todos foram bem sucedidos, ex
Vitória Esperança, havia se rendido ao sentimento de perdão, agora história que estava em sua mente, de procurar Justiça ao seu pai, desistiu desse pensamento, se tornou uma famosa escritora, com um viés ideológico, ultimamente seu filho, jogou umas tintas que ela guardava, em uma parede branca, como se joga agua na parede, a mãe deu risada.- Pedro neto, que bagunça.Continuou rindo, contou ao esposo, e volta uma lembrança de como tudo era amador, mas era sincero quando ela iniciou sua produção literária, com o passar do tempo, soube da morte cremada de Bartolomeu e seus capangas, desvinculou novamente essa ideia, voltou aos seus contos inciais, publicado na internet, atingindo repercussão mundial."Ao despertar do jubilo sagrado que me acorrentava, encontrava-me com um amigo de infância, cujas convicções tolas, me fez uma pergunta estup
Não é como agrupamos palavras soltas em uma página em branco, muito menos sobre combinações de cores em uma tela, ou até mesmo por méritos do modernismo, algoritmos que interaja com milhares de pessoas, muitos dizem “- Que a vida é cruel” e para aqueles que sonham que tem e possuem a audácia de transformar e modificar o mundo, com suas ideias, os verdadeiros visionários, muitas vezes tarjado como louco, pois tudo que não convém do senso comum és insano, aqueles que estão ao seu redor não compreenderam, duvidaram de sua própria capacidade, projetando em terceiros a incredibilidade.“Vento leveLeve-meJuntamenteCom o bailarA falsidadeDaquelesQue duvidamDa sinceridadeDo sonhoNo ato de cultivarÉs sentimentoPuroNomeadoAmor”
Hoje ao compreender, a sociedade moderna, retorno a momentos da infância, como tudo aquilo que se passa diante dos seus olhos, não conseguimos compreender a profundidade, de uma piada no televisor que a criança não compreende.“O jogo de futebol era acirradoCinco para cada ladoUm no golÉramos gladiadores,Que dançava com a bola,Era o futebol,De escolaE de rua,Nos camposQue os meninosHoje não insistemEm praticarAh Lembrança boa!Quando surge aquelaMenina de cabelos encaracoladosCom o seu timeAlegando querer jogarBarramos,Nós em nossa inocênciaDizíamos,Futebol não é para meninasE a zombamos”Certo dia, ao retornar da caminhada que fazia seis vezes na sem
Por muitas vezes tive pensamentos vãos, afundava em perguntas, que não encontrava na religião que minha mãe havia se doutrinado, ela evitava essa palavra, pois o pensar é livre, os pais não possuem domínio ao pensar do filho, por mais que as crianças sejam instrumentos de recados na pureza de suas palavras, jamais os dominará, afundava em perguntas, sobre a morte, essa incerteza consumia-me, logo eu Pedro, a quem Cristo edificou sua igreja, fora crucificado de cabeça para baixo, pois não era digno de morrer igualmente ao Salvador, sim, depois que aprendi o que era pesquisar e seus meios, obtive várias respostas as minhas dúvidas, mas existem assuntos ainda sem solução para ciência moderna, essa acredito que nunca irá explicar a permutabilidade e eternidade da Alma atrelada ao corpo, que quando se desperta nos tornamos espíritos.“Na