Bartolomeu, lembrava do grande favor que seu amigo que fora condenado inocentemente em prol de sua avareza e ganância, era irrelevante, estava em um bacanal, totalmente topado, o grande dia era hoje, armou uma cilada para Urubafo, para negócios, para assumir o local, matando Urubafo, da fronteira até a cidade que morava, seria território dele, uma grande quantia em jogo, três homens fortemente armando estavam de tocaia, a espreita, uma cilada tão bem planejada, quando Pedro foi preso, ligaram de um telefone público, para o suposto dono da empresa, deu a notícia, conseguiu o nome do seu braço direito, sequestraram e pediram para fazer o encontro de negócios escusos, depois disso o mataram, botaram fogo, enterrando as cinzas e os possíveis restos mortais, jamais suspeitaram do desaparecimento dessa pessoa tão suspeita e tão solitária.
A caminhonete de Urubafo chegou no
Adriana e a mãe de Pedro que se recuperava de um acidente cardiovascular, lia em prantos, humildemente ele só pedia mais cores em sua vida, Adriana preparou tudo, sua sogra a chamou para morar com a filha recém nascida, mesmo em resguarde, ela se prostou a esse dever, e fez uma promessa a Deus, “Que não se deitaria com homem nenhum em sua vida, se Deus devolvesse Pedro para seus braços, seu grande Amor, pai de sua filha.”O carcereiro passou na mansão que mudaram há poucos tempos, viu caixas e mais caixas de material, pensou, comentando:- Vish, é muito material, terei que conversar com diretor, ver se fazem um Ateliê para ele, tem minha palavra que conseguirei, mas irá depender dele se tiver boa conduta.Adriana começou a amamentar a criança, com nome de Vitória Esperança, sobre o signo de Câncer, a sensa&c
Bruna, ouvira comentar que era um caso do passado de Pedro, que ainda o amava muito, por ele ter sido seu primeiro romance idealizado na forma de sexo, por um momento Adriana, deduziu se os filhos que estariam na barriga dela, não seria do seu esposo ou namorado, não saberia definir, estava morando todos os familiares na mesma casa, a família de Pedro que de sua parte muito humilde e a de Pedro, Bruna pedira para entrar em comunicação com o detento através de cartas, por causa do seu serviço público poderia ocasionar represálias estruturais, não iriam interpretar na forma passional, Adriana cordial e gentil, comenta:- Pode deixar, irei entregar suas cartas, mas irei a ler antes.Era o amor possessivo entrando em ação, o fato de ler as cartas tomou por medidas de segurança emocional, Bruna concordara com a condição impositiva.&nbs
Pedro, acordara, esfregara os rostos, fez a higiene matinal de acordo com os materiais que dispunham ao seu alcance, desde que o recém novo hóspede havia chegado, que dormia mal, já tinha dois dias isso ocorrendo, o fedor do cigarro o incomodava, toda vez que que o colega de cela acendia um cigarro, uma vontade de vômito vinha ao organismo do pintor, pensou em retrucar, mas ele não era Adriana, que poderia mencionar o que incomodava nela, em busca de uma possível perfeição no relacionamento, ele não sabia nem como puxar conversa com o novo inquilino da penitenciária, muito menos sabia qual crime cometera, ou era acusado, instante depois chegou o café do manhã, a alimentação tinha melhorado um pouco, ao invés do pão seco, com café com leite, eram três pães para cada um, com manteiga, queijo e mortadela, e uma boa quantidade de café, o carcereiro pe
Bruna havia entrado na mansão de Pedro, por uma força maior do que ela, lágrimas veio ao rosto, pôs a expressar seus sentimentos, enxugando as lágrimas, uma por uma, que desciam copiosamente, a cada instante, como não pude viver aquele amor, será que a doutrina estava correta, que era possível viver aquele romance, em uma vida futura, além dessa existência, já que nessa não fora permitida, não pretendia, desvincular dos seus laços matrimoniais, muito menos, tentar uma traição, só queria estabelecer uma relação, que se teve tão pouco e tão intensa.“MúltiplosPrazer, ao ter ouvido,seu suspiro, se desfalecendo,trêmula em meus braços,despidos de imoralidade,e revestido pelo amor,nos beijáva
Naquele instante Pedro retorna uma aula de filosofia, será que estaria atuando aquele papel mitológico.Lembrou atentamente de suas anotações no caderno, na aula de filosofia na faculdade de administração.“O significado do Mito de Cora?Como a ciência explica o fenômeno abordado nele?Cora em seus campos, verdejantes, filha de Deméter, a sentir a sutileza das forças maléficas, ao sentir, o brilho encanta-te da juventude de Hades, Deus do submundo, transporta Cora, da vida a morte.“Hades toma Cora em seus braços e leva no mesmo momento se abre no chão uma grande fenda e a carruagem desce para o centro da Terra”Ao induzir o aspecto involucro corporal, valores absorvidos durante vida, e outro elemento ao estar, no mundo, dos mortos e
As lembranças sempre retornavam em sua memória, sua filha, em seus braços, o mito de Cora, realmente, poderia ser entediante, mas dedicava-se agora, a filantropia, pensou que o trabalho que desejava o enforcou, seu hobby, trouxe sustento e união de duas famílias, porém ele continuava sendo um laranja, que não conseguia provar sua inocência na cadeia.Esboçava, um jovem, com uma faca e uma interrogação, misturava cores, tonalidades, abstração, concretismo, tudo que retratasse aquele jovem, sofrendo igualmente à ele, tinha certeza de sua inocência, a verdade que a justiça humana é muito falha, sempre tendenciosas, aos que não possuem dinheiro, são desfavorecido pela deusa da Justiça, onde vemos políticos, em ascensão capital da noite para o dia, com esquema de corrupção, grandes políticos est&a
Vitória Esperança, a filha de Pedro o pintor, com Adriana sua esposa e cuidadora de suas obras de artes, fez como o combinado, distribuiu as obras para as pessoas, que ele teve apreço em vida, seus inestimáveis amigos, os mesmos que o apunhalou.Sua filha, fica entre o canto, a escrita e a pintura, em sua já então juventude, tornou especialista em interpretação de pinturas na hermenêutica do artistas, um quadro fascinava especialmente, um de Bartolomeu, que vendera e está desaparecido, mostra um retrato paradoxal, inexplicável, como se tivesse sido pintado por um entidade, fora dos traços normais, esses foram os restos de seus quadros, uma pintura mediúnica, na arte caridosa de pai, os quadros que constituíram os bens da família, mostrava uma visão pessoal, agora esses que ele ajudou presidiários a reconstruir vidas, todos foram bem sucedidos, ex
Vitória Esperança, havia se rendido ao sentimento de perdão, agora história que estava em sua mente, de procurar Justiça ao seu pai, desistiu desse pensamento, se tornou uma famosa escritora, com um viés ideológico, ultimamente seu filho, jogou umas tintas que ela guardava, em uma parede branca, como se joga agua na parede, a mãe deu risada.- Pedro neto, que bagunça.Continuou rindo, contou ao esposo, e volta uma lembrança de como tudo era amador, mas era sincero quando ela iniciou sua produção literária, com o passar do tempo, soube da morte cremada de Bartolomeu e seus capangas, desvinculou novamente essa ideia, voltou aos seus contos inciais, publicado na internet, atingindo repercussão mundial."Ao despertar do jubilo sagrado que me acorrentava, encontrava-me com um amigo de infância, cujas convicções tolas, me fez uma pergunta estup