''O amor é o mais doce veneno que alimenta o coração com ilusões obscuras, tornando se feridas constantes para a pobre alma.'' Charlotte Sanchéz. Estava deitada em minha cama, mas não estava conseguindo dormir. Olhei para o relógio do meu celular que marcava onze horas da noite, então resolvi ir até a sala de TV, já que eu sabia que não teria nenhum aluno naquelas horas. Me retirei do quarto e desci para a sala. Assim que cheguei, entre na mesma e me sentei no sofá, colocando em um filme de terror para assistir. Algum tempo depois, Leon se aproximou silenciosamente por traz e me cutucou, dando-me um susto. — Que susto! — Desculpa, não queria ter assustado você — riu Leon. — Tudo bem — sorri. — Achei que já estava dormindo, não está com sono? Já são onze da noite. — Eu não estava conseguindo dormir, então pensei em vir assistir um filme e você? — Não também — Leon sentou ao meu lado. — Que bom que nenhum coordenador nos mandou ir dormir. — Fico feliz por isso e surpresa t
"Quando a noite estiver mais obscura é porque já vai sair o sol."Charlotte Sanchéz. Na manhã seguinte, havia despertado animada pela festa que fariam hoje e estava mais animada em saber que seria à fantasia. Assim que terminei de me arrumar, saí do quarto e desci as escadas, seguindo para o refeitório. Ao chegar, peguei a bandeja com meu café da manhã e caminhei até a mesa onde Polo estava, sentando-me em seguia. — Bom dia — cumprimentei animada. — Bom dia, gostei da animação. — Hoje farão uma festa à fantasia e será a primeira festa à fantasia que eu irei. — Então vamo aproveitar muito. — Com certeza nós vamos! — Esse era o entusiasmo que eu queria ver de você. — Então aproveite, porque talvez não dure muito — sorri. — E eu irei aproveitar. Ao terminarmos de comer, saímos do refeitório e seguimos para a classe. Ao chegarmos, fomos nos sentar. Assim que o professor de biologia entrou na classe, o mesmo arrumou sua mesa e em seguida prosseguiu: — Bom dia a todos, ho
"Quando a noite estiver mais obscura é porque já vai sair o sol."Charlotte Sanchéz.Na manhã seguinte, eu havia acordado cansada e com muita dor ainda nas minhas partes íntimas. Eu não tinha conseguido dormir, a cada vez que eu cochilava, eu acordava assustada, com medo do Leon entrar no meu dormitório. Levantei-me e me sentei com dificuldades. Peguei minha toalha e segui para o chuveiro. Assim que entrei, comecei a chorar, enquanto limpava o sangue seco da noite passada que estava nas minhas cochas e pernas. Eu estava angustiada e amedrontada. Eu sentia medo de reencontrar com Leon e mais medo ainda dele entrar no quarto. Assim que saí do banheiro, vesti rapidamente uma roupa. Havia colocado uma calça solta e um moletom, ambas pretas.Arrumei minha mala e suspirei fundo, tentando juntar coragem para sair do quarto. Assim que estava andando até a porta, Leon a abriu, fechando-a em seguida e caminhando até mim. Ao vê-lo entrar, meus olhos rapidamente se encheram de lágrimas. Comecei
"Por você destruiria todas as barreiras das profundesas mais obscuras, em busca da imortalidade, para apenas te amar por toda eternidade."Charlotte Sanchéz. Na manhã seguinte, havia acordado um pouco melhor, eu tinha conseguido dormir e eu havia descansado. Levantei-me e segui para o banheiro. Assim que terminei de fazer minha higiene matinal, saí do mesmo e me troquei. Em seguida, desci as escadas, caminhando até a cozinha. Ao chegar, me sentei à mesa e comecei a preparar meu café. — Bom dia, dormiu melhor? — indagou minha mãe. — Consegui sim, acordei mais descansada. — Fico feliz que tenha descansado. — Eu também, mas infelizmente hoje é o último dia. — A, meu bem, não precisa ficar tristonha, o Polo está lá agora, uma boa coisa. — Sim, é uma boa... Algum tempo mais tarde, Polo veio me visitar. Ele entrou em casa e subimos para o meu quarto. Ao entrarmos, sentamos na cama. — Como você está? — perguntou Polo. — Estou bem e você? — Bem também. Eu tentei te encon
"Todos temos algo a esconder... Algo obscuro dentro de nós, que não queremos que o mundo veja. Então fingimos que está tudo bem..."Charlotte Sánchez. Queria muito que aquele inferno passasse, mas quando mais torcia para acabar, parecia que mais continuava. Só queria saber o por que comigo, o que Leon viu em mim que o fez se apaixonar tanto. Eu estava cansada e esgotada com tudo aquilo, e cada vez mais aumentava essa obsessão do Leon por mim. Saí do meu quarto e segui para a biblioteca. Assim que cheguei, me aproximei de Thierry e sentei a sua frente. Eu sabia que se o Leon me visse conversando com o Thierry, ele se irritaria, mas Thierry era meu amigo e não queria obedecer as ordens de Leon, muito menos queria que ele achasse que tinha algum poder sobre mim. — Oi Thierry, como você está? — Oi Charlotte, estou bem e você, como vai? — Estou bem — forcei um sorriso. — Sério? Você parece cansada. — Estou um pouco, não consegui dormir muito bem. — Entendo... sabe, o Leon veio co
Eu te amo, te amo muito, mais a cada dia você afoga todo o meu amor em um lago sombrio e escuro.Charlotte Sanchéz.Na manhã seguinte, eu havia acordado um pouco "animada", pois eu ficaria uma semana em casa e não precisaria rever o Leon. Mas eu estava preocupada com o que o Leon havia dito, sobre eu "nem pensar que nós não nos veríamos". Assim que já havia arrumado minha mala, desci as escadas e segui para o pátio. Eu estava torcendo para não ver o Thierry e nem que ele viesse se despedir de mim, eu não queria correr o risco do Leon nos ver e depois me machucar, ou machucar o Thierry. Mas infelizmente, o Thierry havia me visto e caminhado até mim, mas para a minha tranquilidade, Leon ainda não havia descido para o pátio.Estava me despedindo do Thierry, quando Polo se aproximou. - Vou sentir saudade loirinha - disse Polo desanimado.- Eu também, mas nós podemos nos ver - sorri levemente.- Sim, nós podemos - me abraçou.- Enfim, até mais.O táxi que me levaria para casa havia chega
Sinto saudades do passado quando eu sorria por estar feliz. Charlotte Sanchéz. Eu estava desesperada, como Leon podia saber que eu estava lá? Talvez ele tenha colocado algum rastreador nas minhas roupas, calçados ou até mesmo no celular. — Oi, desculpa a demora, meus pais vieram conversar comigo. — Sem problemas — respondi em voz baixa, olhando para baixo. — Você está bem? Parece que você tem chorado. — Não, está tudo bem — forcei um sorriso. — O que foi Charlotte? Você parece preocupada... o que está acontecendo? você sabe que pode falar comigo, não sabe? — Sim, eu sei. — Então me fala, o que está havendo? Não consegui manter as lágrimas, então comecei a chorar. Francinny pegou a cadeira e sentou ao meu lado. — Me diz, o que houve? — colocou suas mãos em cima das minhas. — Não é nada — sequei as lágrimas. — Charlotte me fala, está no seu rosto que não está nada bem. — Nada, é que... eu estou bem e sobre o choro, é porque você não voltará para a escola. — Eu irei envia
A infância é medida por sons , aromas e visões antes de surgir a hora sombria da razão" Charlotte Sanchéz. Agora minha família e eu estávamos na porta da casa da família Fleury, aguardando alguém nos atender. Eu estava nervosa e soando frio, e as minhas mãos estavam geladas. Algum tempo depois, a Sra.Fleury nos atendeu. — Podem entrar — sorriu a Sra.Fleury, dando passagem para que pudéssemos entrar. — Boa noite pessoal — exclamou o pai do Leon. Nós os cumprimentamos e fomos nos sentar à mesa. — E então, como vão as coisas? o trabalho... — Indagou o Sr.Fleury. — Está indo tudo bem e aqui, como está indo? — perguntou meu pai. — Aqui também está indo bem — respondeu a Sra.Fleury. — E vocês, são próximos como amigos? — comentou Louis. — Sim, nós somos Louis — respondeu Leon. — Leon, por que não mostra a casa para a Charlotte? — sugeriu a Sra.Fleury. — Tudo bem. Vem Charlotte... Assim que ouvi a Sra.Fleury sugerir para que o Leon me mostrasse a casa, mais amedrontada fiquei.