Sinto saudades do passado quando eu sorria por estar feliz. Charlotte Sanchéz. Eu estava desesperada, como Leon podia saber que eu estava lá? Talvez ele tenha colocado algum rastreador nas minhas roupas, calçados ou até mesmo no celular. — Oi, desculpa a demora, meus pais vieram conversar comigo. — Sem problemas — respondi em voz baixa, olhando para baixo. — Você está bem? Parece que você tem chorado. — Não, está tudo bem — forcei um sorriso. — O que foi Charlotte? Você parece preocupada... o que está acontecendo? você sabe que pode falar comigo, não sabe? — Sim, eu sei. — Então me fala, o que está havendo? Não consegui manter as lágrimas, então comecei a chorar. Francinny pegou a cadeira e sentou ao meu lado. — Me diz, o que houve? — colocou suas mãos em cima das minhas. — Não é nada — sequei as lágrimas. — Charlotte me fala, está no seu rosto que não está nada bem. — Nada, é que... eu estou bem e sobre o choro, é porque você não voltará para a escola. — Eu irei envia
A infância é medida por sons , aromas e visões antes de surgir a hora sombria da razão" Charlotte Sanchéz. Agora minha família e eu estávamos na porta da casa da família Fleury, aguardando alguém nos atender. Eu estava nervosa e soando frio, e as minhas mãos estavam geladas. Algum tempo depois, a Sra.Fleury nos atendeu. — Podem entrar — sorriu a Sra.Fleury, dando passagem para que pudéssemos entrar. — Boa noite pessoal — exclamou o pai do Leon. Nós os cumprimentamos e fomos nos sentar à mesa. — E então, como vão as coisas? o trabalho... — Indagou o Sr.Fleury. — Está indo tudo bem e aqui, como está indo? — perguntou meu pai. — Aqui também está indo bem — respondeu a Sra.Fleury. — E vocês, são próximos como amigos? — comentou Louis. — Sim, nós somos Louis — respondeu Leon. — Leon, por que não mostra a casa para a Charlotte? — sugeriu a Sra.Fleury. — Tudo bem. Vem Charlotte... Assim que ouvi a Sra.Fleury sugerir para que o Leon me mostrasse a casa, mais amedrontada fiquei.
Os mais fortes são os que tem as maiores e mais obscuras fraquezas. Charlotte Sanchéz. Estava sentada com a minha mãe no sofá, revendo as nossas fotos antigas. Ainda podia ver a alegria que eu tinha nos olhos, queria poder ter uma máquina do tempo e voltar do zero. Estávamos rindo e conversando, quando de repente, a minha mãe me disse algo que fez meu semblante mudar por completo. — Então filha, estava pensando em convidar a família Fleury para virem jantar aqui. — Ah, tudo bem. Quando irá convidá-los. — Amanhã, já conversei com eles e concordaram. — Mas amanhã eu combinei de sair com o Polo, nós iríamos ao cinema. — Poxa, não dá para vocês irem em outro dia? — Não, porque amanhã os ingressos são mais baratos. — Tudo bem, Charlotte. Ele vem te buscar? — Sim, às sete da noite. — Mas quero você de volta cedo! — Tudo bem mãe. Algum tempo depois, subi para o quarto. Em seguida, liguei para o Thierry. — Alô? — Polo? — Oi, Charlotte, como posso lhe ajudar? — Então, eu
"E quanto mais ela me ignorava, mais eu a amava , aquele amor frio e sombrio me encantava".Charlotte Sanchéz. Na manhã seguinte, havia levantado ansiosa, hoje teria que voltar para o colégio e não queria entrar novamente no abismo com o Leon. O meu estômago começou a embrulhar pelo nervosismo. Me arrumei, peguei minha mala e segui para o carro. Ao chegar no colégio,e despedi dos meus pais e desci do carro, seguindo para o quarto. Ao terminar de arrumar meu armário, decidi descer para o pátio, queria esperar as meninas chegarem e o Polo, já que o colégio estava praticamente vazio. Algum tempo depois, as meninas haviam chegado. As cumprimentei e paramod em um canto do pátio, conversando. Em seguida, avistei o carro do Leon estacionando. Logo depois, Leon desceu do mesmo. Leon caminhou em direção a mim, deixando-me nervosa. Ele passou ao meu lado e olhou-me sutilmente com a cabeça baixa, com um leve sorriso de lado. Agora Leon estava com os seus amigos no pátio e seus olhares so
"O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não".Charlotte Sanchéz. Assim que Leon e eu chegamos em seu quarto, entramos. — O que aconteceu? — indaguei. — O Thierry começou a briga! — Tenho certeza que foi você! — É claro que tem! — ironizou Leon. — Já que você sempre acha que a vítima é o Thierry. — Não, porque você é uma pessoa ruim e sempre será o vilão! — Não é verdade! — É sim. E o que aconteceu? — Assim que eu saí do seu quarto, avistei Thierry indo até o mesmo, então o parei no corredor e perguntei do porque estava indo até seu dormitório, dizendo que era arriscado dele estar no dormitório feminino, então o Thierry perguntou-me do por que eu me importava e respondi que nós estávamos namorando e eu não queria que garotos fossem no quarto da minha namorada. — Você o que?! — indaguei incrédula. — Por que está tão incomodada com isso? Não quer que o Thierry ache que somos namorados? — Porque não somos namorados! Não é pelo Thierry, mas sim por mim mesma! Não que
Foi um grande conselho o que ouvi certa vez, dado a um jovem: "Faça sempre o que tiver medo de fazer".Charlotte Sanchéz. — LEON, PARA! — Da próxima vez que entrar aqui, entre para fazer outra coisa e não para bisbilhotar as minhas coisas — abriu a porta. Me retirei rapidamente do quarto e desci as escadas. Felizmente Leon não havia feito nada pata me machucar, algo que deixou-me surpresa. Assim que cheguei até a sala, encontrei com Thierry. — Oi... você está bem? Parece um pouco nervosa. — Estou sim. O que estava fazendo? — Depois das aulas, fui na biblioteca ler alguns livros. — Entendi... está tudo tão entediante. — Por que não vamos ao parque? — Claro, seria uma boa. Saímos do colégio e seguimos até o jardim. O jardim era o que Leon costumava a me chamar. Ao chegarmos, sentamos no banco . — Este lugar é tão bonito — falei. — Também acho. É fantástico! É um dos lugares que eu mais gosto daqui. — E quais são os outro? — A biblioteca e o refeitório — sorriu.
"Toda maldade é fraqueza." Charlotte Sanchéz. Me retirei do quarto e segui em direção ao exterior do colégio, para tomar um pouco de ar. Sentei-me em um banco e comecei a pensar novamente no que o Leon havia dito. Eu ainda estava com ledo e apreensiva. Thierry Bonnet. Estava na sala de natação, o local estava vazio. Enquanto nadava, pensava na Charlotte, talvez eu estivesse gostando dela de verdade, mas infelizmente ela estava namorando com o Leon. Estava nadando, quando de repente, ouvi barulhos de passos. Olhei ao redor, na tentativa de encontrar alguém, mas não vi nada. Ignorei o barulho e fechei meus olhos, encostado na quina da piscina. Algum tempo depois, senti algo batendo em minha cabeça. Abri meus olhos e olhei novamente ao redor, mas ainda não havia visto ninguém. Coloquei minhas mãos na cabeça e pude sentir o sangue escorrer na minha testa. Charlotte Sanchéz. Levantei-me do banco e retornei para o colégio, mas assim que eu entrei, senti alguém pegar em meu pulso. —
"Eu acho que tenho medo de ser feliz, porque toda vez que consigo ficar feliz, alguma coisa ruim acontece."Charlotte Sanchéz. Na manhã seguinte, havia levantado um pouco chorosa ainda. Estava pensando no Thierry, de como eu me afastaria dele. Eu estava relutante em sair do quarto, não queria reencontrar Leon e principalmente, o Thierry. Se eu o encontrasse, não teria coragem de ser rude e me afastar dele, então decidi ficar no quarto, faltando à aula. Algum tempo mais tarde, comecei a sentir fome, decidindo descer. Retirei-me do quarto e segui em direção ao refeitório. Os corredores estavam vazios, havia uma ou outra pessoa, mas quase ninguém, todos estavam em aula. Ao chegar no refeitório, peguei uma bandeja, colocando alguns alimentos na mesma. Me sentei e rapidamente comecei a comer. Leon Fleury. Cheguei na classe, mas não havia visto a Charlotte. Havia achado intrigante a sua ausência, pois ela nunca falta às aulas. Achei que ela estivesse com Thierry, mas ele havia che