"Todos temos algo a esconder... Algo obscuro dentro de nós, que não queremos que o mundo veja. Então fingimos que está tudo bem..."Charlotte Sánchez. Queria muito que aquele inferno passasse, mas quando mais torcia para acabar, parecia que mais continuava. Só queria saber o por que comigo, o que Leon viu em mim que o fez se apaixonar tanto. Eu estava cansada e esgotada com tudo aquilo, e cada vez mais aumentava essa obsessão do Leon por mim. Saí do meu quarto e segui para a biblioteca. Assim que cheguei, me aproximei de Thierry e sentei a sua frente. Eu sabia que se o Leon me visse conversando com o Thierry, ele se irritaria, mas Thierry era meu amigo e não queria obedecer as ordens de Leon, muito menos queria que ele achasse que tinha algum poder sobre mim. — Oi Thierry, como você está? — Oi Charlotte, estou bem e você, como vai? — Estou bem — forcei um sorriso. — Sério? Você parece cansada. — Estou um pouco, não consegui dormir muito bem. — Entendo... sabe, o Leon veio co
Eu te amo, te amo muito, mais a cada dia você afoga todo o meu amor em um lago sombrio e escuro.Charlotte Sanchéz.Na manhã seguinte, eu havia acordado um pouco "animada", pois eu ficaria uma semana em casa e não precisaria rever o Leon. Mas eu estava preocupada com o que o Leon havia dito, sobre eu "nem pensar que nós não nos veríamos". Assim que já havia arrumado minha mala, desci as escadas e segui para o pátio. Eu estava torcendo para não ver o Thierry e nem que ele viesse se despedir de mim, eu não queria correr o risco do Leon nos ver e depois me machucar, ou machucar o Thierry. Mas infelizmente, o Thierry havia me visto e caminhado até mim, mas para a minha tranquilidade, Leon ainda não havia descido para o pátio.Estava me despedindo do Thierry, quando Polo se aproximou. - Vou sentir saudade loirinha - disse Polo desanimado.- Eu também, mas nós podemos nos ver - sorri levemente.- Sim, nós podemos - me abraçou.- Enfim, até mais.O táxi que me levaria para casa havia chega
Sinto saudades do passado quando eu sorria por estar feliz. Charlotte Sanchéz. Eu estava desesperada, como Leon podia saber que eu estava lá? Talvez ele tenha colocado algum rastreador nas minhas roupas, calçados ou até mesmo no celular. — Oi, desculpa a demora, meus pais vieram conversar comigo. — Sem problemas — respondi em voz baixa, olhando para baixo. — Você está bem? Parece que você tem chorado. — Não, está tudo bem — forcei um sorriso. — O que foi Charlotte? Você parece preocupada... o que está acontecendo? você sabe que pode falar comigo, não sabe? — Sim, eu sei. — Então me fala, o que está havendo? Não consegui manter as lágrimas, então comecei a chorar. Francinny pegou a cadeira e sentou ao meu lado. — Me diz, o que houve? — colocou suas mãos em cima das minhas. — Não é nada — sequei as lágrimas. — Charlotte me fala, está no seu rosto que não está nada bem. — Nada, é que... eu estou bem e sobre o choro, é porque você não voltará para a escola. — Eu irei envia
A infância é medida por sons , aromas e visões antes de surgir a hora sombria da razão" Charlotte Sanchéz. Agora minha família e eu estávamos na porta da casa da família Fleury, aguardando alguém nos atender. Eu estava nervosa e soando frio, e as minhas mãos estavam geladas. Algum tempo depois, a Sra.Fleury nos atendeu. — Podem entrar — sorriu a Sra.Fleury, dando passagem para que pudéssemos entrar. — Boa noite pessoal — exclamou o pai do Leon. Nós os cumprimentamos e fomos nos sentar à mesa. — E então, como vão as coisas? o trabalho... — Indagou o Sr.Fleury. — Está indo tudo bem e aqui, como está indo? — perguntou meu pai. — Aqui também está indo bem — respondeu a Sra.Fleury. — E vocês, são próximos como amigos? — comentou Louis. — Sim, nós somos Louis — respondeu Leon. — Leon, por que não mostra a casa para a Charlotte? — sugeriu a Sra.Fleury. — Tudo bem. Vem Charlotte... Assim que ouvi a Sra.Fleury sugerir para que o Leon me mostrasse a casa, mais amedrontada fiquei.
Os mais fortes são os que tem as maiores e mais obscuras fraquezas. Charlotte Sanchéz. Estava sentada com a minha mãe no sofá, revendo as nossas fotos antigas. Ainda podia ver a alegria que eu tinha nos olhos, queria poder ter uma máquina do tempo e voltar do zero. Estávamos rindo e conversando, quando de repente, a minha mãe me disse algo que fez meu semblante mudar por completo. — Então filha, estava pensando em convidar a família Fleury para virem jantar aqui. — Ah, tudo bem. Quando irá convidá-los. — Amanhã, já conversei com eles e concordaram. — Mas amanhã eu combinei de sair com o Polo, nós iríamos ao cinema. — Poxa, não dá para vocês irem em outro dia? — Não, porque amanhã os ingressos são mais baratos. — Tudo bem, Charlotte. Ele vem te buscar? — Sim, às sete da noite. — Mas quero você de volta cedo! — Tudo bem mãe. Algum tempo depois, subi para o quarto. Em seguida, liguei para o Thierry. — Alô? — Polo? — Oi, Charlotte, como posso lhe ajudar? — Então, eu
"E quanto mais ela me ignorava, mais eu a amava , aquele amor frio e sombrio me encantava".Charlotte Sanchéz. Na manhã seguinte, havia levantado ansiosa, hoje teria que voltar para o colégio e não queria entrar novamente no abismo com o Leon. O meu estômago começou a embrulhar pelo nervosismo. Me arrumei, peguei minha mala e segui para o carro. Ao chegar no colégio,e despedi dos meus pais e desci do carro, seguindo para o quarto. Ao terminar de arrumar meu armário, decidi descer para o pátio, queria esperar as meninas chegarem e o Polo, já que o colégio estava praticamente vazio. Algum tempo depois, as meninas haviam chegado. As cumprimentei e paramod em um canto do pátio, conversando. Em seguida, avistei o carro do Leon estacionando. Logo depois, Leon desceu do mesmo. Leon caminhou em direção a mim, deixando-me nervosa. Ele passou ao meu lado e olhou-me sutilmente com a cabeça baixa, com um leve sorriso de lado. Agora Leon estava com os seus amigos no pátio e seus olhares so
"O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não".Charlotte Sanchéz. Assim que Leon e eu chegamos em seu quarto, entramos. — O que aconteceu? — indaguei. — O Thierry começou a briga! — Tenho certeza que foi você! — É claro que tem! — ironizou Leon. — Já que você sempre acha que a vítima é o Thierry. — Não, porque você é uma pessoa ruim e sempre será o vilão! — Não é verdade! — É sim. E o que aconteceu? — Assim que eu saí do seu quarto, avistei Thierry indo até o mesmo, então o parei no corredor e perguntei do porque estava indo até seu dormitório, dizendo que era arriscado dele estar no dormitório feminino, então o Thierry perguntou-me do por que eu me importava e respondi que nós estávamos namorando e eu não queria que garotos fossem no quarto da minha namorada. — Você o que?! — indaguei incrédula. — Por que está tão incomodada com isso? Não quer que o Thierry ache que somos namorados? — Porque não somos namorados! Não é pelo Thierry, mas sim por mim mesma! Não que
Foi um grande conselho o que ouvi certa vez, dado a um jovem: "Faça sempre o que tiver medo de fazer".Charlotte Sanchéz. — LEON, PARA! — Da próxima vez que entrar aqui, entre para fazer outra coisa e não para bisbilhotar as minhas coisas — abriu a porta. Me retirei rapidamente do quarto e desci as escadas. Felizmente Leon não havia feito nada pata me machucar, algo que deixou-me surpresa. Assim que cheguei até a sala, encontrei com Thierry. — Oi... você está bem? Parece um pouco nervosa. — Estou sim. O que estava fazendo? — Depois das aulas, fui na biblioteca ler alguns livros. — Entendi... está tudo tão entediante. — Por que não vamos ao parque? — Claro, seria uma boa. Saímos do colégio e seguimos até o jardim. O jardim era o que Leon costumava a me chamar. Ao chegarmos, sentamos no banco . — Este lugar é tão bonito — falei. — Também acho. É fantástico! É um dos lugares que eu mais gosto daqui. — E quais são os outro? — A biblioteca e o refeitório — sorriu.