"As razões de nossos atos são obscuras e os impulsos que nos impedem para a ação ficam profundamente ocultos." Charlotte Sanchéz. Na manhã seguinte, havia acordado um pouco mais cedo, para acompanhar a Francinny até o pátio. Levantei ainda tristonha e me aproximei de Francinny. — Então é hoje... — sorri desanimada. — Eu sei que está triste agora, mas você terá uma surpresa que te animará. — Como assim? Que surpresa? — Não seria surpresa se eu contasse. — Tudo bem, mesmo assim, sentirei sua falta. — Eu também sentirei muito a sua. Francinny se aproximou um pouco mais e me deu um abraço apertado. Ao terminarmos de nos trocar, descemos as escadas e seguimos até o pátio do colégio. Assim que já estávamos no exterior do internato, os pais da Francinny já estavam a esperando. Novamente a abracei e me despedi. Assim que Francinny partiu, entrei no colégio e segui em direção ao refeitório, mas assim que virei o corredor, avistei Polo, meu primo e meu melhor amigo. Polo e eu
"A época mais obscura é hoje." Charlotte Sanchéz. Na manhã seguinte, levantei-me sonolenta, olhando ao redor do quarto, olhei para a cama da Francinny e lembrei que eu estava sozinha no quarto, e por alguns momentos, o dormitório parecia vazio sem a presença da minha prima. Algum tempo depois, assim que terminei de me arrumar, ouvi batidas na porta, me aproximei da mesma e a abri, avistando Polo. — O que está fazendo aqui? Sabia que garotos não podem subir para o dormitório das meninas? — Sério? Então que bom que nenhum funcionário do colégio me viu. Nos retiramos do quarto e seguimos em direção à classe, mas enquanto caminhávamos, percebemos que o colégio estava um pouco vazio, era como se metade dos alunos haviam ido embora. — Você percebeu que a escola está um pouco vazia? — indagou Polo. — Verdade, para onde será que foram? — Estranho... — Voltando para ontem à noite, o que aconteceu com você e a garota? — O que aconteceu foi, nós demos uns beijos e depois fomos d
''O amor é o mais doce veneno que alimenta o coração com ilusões obscuras, tornando se feridas constantes para a pobre alma.'' Charlotte Sanchéz. Estava deitada em minha cama, mas não estava conseguindo dormir. Olhei para o relógio do meu celular que marcava onze horas da noite, então resolvi ir até a sala de TV, já que eu sabia que não teria nenhum aluno naquelas horas. Me retirei do quarto e desci para a sala. Assim que cheguei, entre na mesma e me sentei no sofá, colocando em um filme de terror para assistir. Algum tempo depois, Leon se aproximou silenciosamente por traz e me cutucou, dando-me um susto. — Que susto! — Desculpa, não queria ter assustado você — riu Leon. — Tudo bem — sorri. — Achei que já estava dormindo, não está com sono? Já são onze da noite. — Eu não estava conseguindo dormir, então pensei em vir assistir um filme e você? — Não também — Leon sentou ao meu lado. — Que bom que nenhum coordenador nos mandou ir dormir. — Fico feliz por isso e surpresa t
"Quando a noite estiver mais obscura é porque já vai sair o sol."Charlotte Sanchéz. Na manhã seguinte, havia despertado animada pela festa que fariam hoje e estava mais animada em saber que seria à fantasia. Assim que terminei de me arrumar, saí do quarto e desci as escadas, seguindo para o refeitório. Ao chegar, peguei a bandeja com meu café da manhã e caminhei até a mesa onde Polo estava, sentando-me em seguia. — Bom dia — cumprimentei animada. — Bom dia, gostei da animação. — Hoje farão uma festa à fantasia e será a primeira festa à fantasia que eu irei. — Então vamo aproveitar muito. — Com certeza nós vamos! — Esse era o entusiasmo que eu queria ver de você. — Então aproveite, porque talvez não dure muito — sorri. — E eu irei aproveitar. Ao terminarmos de comer, saímos do refeitório e seguimos para a classe. Ao chegarmos, fomos nos sentar. Assim que o professor de biologia entrou na classe, o mesmo arrumou sua mesa e em seguida prosseguiu: — Bom dia a todos, ho
"Quando a noite estiver mais obscura é porque já vai sair o sol."Charlotte Sanchéz.Na manhã seguinte, eu havia acordado cansada e com muita dor ainda nas minhas partes íntimas. Eu não tinha conseguido dormir, a cada vez que eu cochilava, eu acordava assustada, com medo do Leon entrar no meu dormitório. Levantei-me e me sentei com dificuldades. Peguei minha toalha e segui para o chuveiro. Assim que entrei, comecei a chorar, enquanto limpava o sangue seco da noite passada que estava nas minhas cochas e pernas. Eu estava angustiada e amedrontada. Eu sentia medo de reencontrar com Leon e mais medo ainda dele entrar no quarto. Assim que saí do banheiro, vesti rapidamente uma roupa. Havia colocado uma calça solta e um moletom, ambas pretas.Arrumei minha mala e suspirei fundo, tentando juntar coragem para sair do quarto. Assim que estava andando até a porta, Leon a abriu, fechando-a em seguida e caminhando até mim. Ao vê-lo entrar, meus olhos rapidamente se encheram de lágrimas. Comecei
"Por você destruiria todas as barreiras das profundesas mais obscuras, em busca da imortalidade, para apenas te amar por toda eternidade."Charlotte Sanchéz. Na manhã seguinte, havia acordado um pouco melhor, eu tinha conseguido dormir e eu havia descansado. Levantei-me e segui para o banheiro. Assim que terminei de fazer minha higiene matinal, saí do mesmo e me troquei. Em seguida, desci as escadas, caminhando até a cozinha. Ao chegar, me sentei à mesa e comecei a preparar meu café. — Bom dia, dormiu melhor? — indagou minha mãe. — Consegui sim, acordei mais descansada. — Fico feliz que tenha descansado. — Eu também, mas infelizmente hoje é o último dia. — A, meu bem, não precisa ficar tristonha, o Polo está lá agora, uma boa coisa. — Sim, é uma boa... Algum tempo mais tarde, Polo veio me visitar. Ele entrou em casa e subimos para o meu quarto. Ao entrarmos, sentamos na cama. — Como você está? — perguntou Polo. — Estou bem e você? — Bem também. Eu tentei te encon
"Todos temos algo a esconder... Algo obscuro dentro de nós, que não queremos que o mundo veja. Então fingimos que está tudo bem..."Charlotte Sánchez. Queria muito que aquele inferno passasse, mas quando mais torcia para acabar, parecia que mais continuava. Só queria saber o por que comigo, o que Leon viu em mim que o fez se apaixonar tanto. Eu estava cansada e esgotada com tudo aquilo, e cada vez mais aumentava essa obsessão do Leon por mim. Saí do meu quarto e segui para a biblioteca. Assim que cheguei, me aproximei de Thierry e sentei a sua frente. Eu sabia que se o Leon me visse conversando com o Thierry, ele se irritaria, mas Thierry era meu amigo e não queria obedecer as ordens de Leon, muito menos queria que ele achasse que tinha algum poder sobre mim. — Oi Thierry, como você está? — Oi Charlotte, estou bem e você, como vai? — Estou bem — forcei um sorriso. — Sério? Você parece cansada. — Estou um pouco, não consegui dormir muito bem. — Entendo... sabe, o Leon veio co
Eu te amo, te amo muito, mais a cada dia você afoga todo o meu amor em um lago sombrio e escuro.Charlotte Sanchéz.Na manhã seguinte, eu havia acordado um pouco "animada", pois eu ficaria uma semana em casa e não precisaria rever o Leon. Mas eu estava preocupada com o que o Leon havia dito, sobre eu "nem pensar que nós não nos veríamos". Assim que já havia arrumado minha mala, desci as escadas e segui para o pátio. Eu estava torcendo para não ver o Thierry e nem que ele viesse se despedir de mim, eu não queria correr o risco do Leon nos ver e depois me machucar, ou machucar o Thierry. Mas infelizmente, o Thierry havia me visto e caminhado até mim, mas para a minha tranquilidade, Leon ainda não havia descido para o pátio.Estava me despedindo do Thierry, quando Polo se aproximou. - Vou sentir saudade loirinha - disse Polo desanimado.- Eu também, mas nós podemos nos ver - sorri levemente.- Sim, nós podemos - me abraçou.- Enfim, até mais.O táxi que me levaria para casa havia chega