"Nossos pensamentos são as sombras de nossos sentimentos, sempre mais obscuros, mais vazios, mais simples que estes." Charlotte Sanchéz. Na manhã seguinte, havia acordado com a Francinny me chacoalhando levemente. Levantei-me sonolenta e bocejando. — O que foi? — perguntei incômoda. — Está atrasada, está na hora de levantar. — Odeio aula! — Eu também, mas não podemos faltar. Ao terminarmos de nos vestir, nos retiramos do dormitório e seguimos para o refeitório, para tomarmos nosso café da manhã. Algum tempo depois, saímos do refeitório e caminhamos em direção à classe. Entramos e nos sentamos. Ao terminar a aula, nos retiramos da classe e seguimos novamente para o refeitório, para o almoço. Entrei na mesma e peguei uma bandeja com alimentos, sentando-me à mesa com Thierry. — Bom dia Thierry — o cumprimentei com um leve sorriso. — Bom dia — sorriu. — O que está fazendo aí? — Terminando um desenho — sorriu. — Posso ver? — Assim que eu terminar eu te mostro. — Será que
"Todos tem seu lado obscuro que, desde que tudo dê certo, é preferível não conhecer." Charlotte Sanchéz. Eu estava deitada na minha cama, mexendo em meu celular e assim que deu nove da noite, me levantei e calcei meus chinelos. Vesti meu casaco e saí do quarto, seguindo em direção ao jardim. Assim que cheguei, avistei Leon sentado no banco. Me aproximei dele e sentei ao seu lado. — Oi — sorri. — Oi, fico feliz que tenha vindo, achei que não viria. — É claro que vim, amo este lugar. — Parece um pouco desanimada, o que houve? — A Francinny terá que ir embora, então isso me desanimou um pouco. — Sinto muito, porque ela terá que ir? — Ela terá que viajar a trabalho como modelo e só voltará depois de dois meses. — O tempo está passando rápido, quando ela for, logo mais estará de volta novamente. — Ou, acabará demorando para o tempo passar. — Bom, eu estarei aqui para conversar, caso você precise desabafar ou apenas conversar. — Agradeço muito, fico feliz em ter conheci
"As razões de nossos atos são obscuras e os impulsos que nos impedem para a ação ficam profundamente ocultos." Charlotte Sanchéz. Na manhã seguinte, havia acordado um pouco mais cedo, para acompanhar a Francinny até o pátio. Levantei ainda tristonha e me aproximei de Francinny. — Então é hoje... — sorri desanimada. — Eu sei que está triste agora, mas você terá uma surpresa que te animará. — Como assim? Que surpresa? — Não seria surpresa se eu contasse. — Tudo bem, mesmo assim, sentirei sua falta. — Eu também sentirei muito a sua. Francinny se aproximou um pouco mais e me deu um abraço apertado. Ao terminarmos de nos trocar, descemos as escadas e seguimos até o pátio do colégio. Assim que já estávamos no exterior do internato, os pais da Francinny já estavam a esperando. Novamente a abracei e me despedi. Assim que Francinny partiu, entrei no colégio e segui em direção ao refeitório, mas assim que virei o corredor, avistei Polo, meu primo e meu melhor amigo. Polo e eu
"A época mais obscura é hoje." Charlotte Sanchéz. Na manhã seguinte, levantei-me sonolenta, olhando ao redor do quarto, olhei para a cama da Francinny e lembrei que eu estava sozinha no quarto, e por alguns momentos, o dormitório parecia vazio sem a presença da minha prima. Algum tempo depois, assim que terminei de me arrumar, ouvi batidas na porta, me aproximei da mesma e a abri, avistando Polo. — O que está fazendo aqui? Sabia que garotos não podem subir para o dormitório das meninas? — Sério? Então que bom que nenhum funcionário do colégio me viu. Nos retiramos do quarto e seguimos em direção à classe, mas enquanto caminhávamos, percebemos que o colégio estava um pouco vazio, era como se metade dos alunos haviam ido embora. — Você percebeu que a escola está um pouco vazia? — indagou Polo. — Verdade, para onde será que foram? — Estranho... — Voltando para ontem à noite, o que aconteceu com você e a garota? — O que aconteceu foi, nós demos uns beijos e depois fomos d
''O amor é o mais doce veneno que alimenta o coração com ilusões obscuras, tornando se feridas constantes para a pobre alma.'' Charlotte Sanchéz. Estava deitada em minha cama, mas não estava conseguindo dormir. Olhei para o relógio do meu celular que marcava onze horas da noite, então resolvi ir até a sala de TV, já que eu sabia que não teria nenhum aluno naquelas horas. Me retirei do quarto e desci para a sala. Assim que cheguei, entre na mesma e me sentei no sofá, colocando em um filme de terror para assistir. Algum tempo depois, Leon se aproximou silenciosamente por traz e me cutucou, dando-me um susto. — Que susto! — Desculpa, não queria ter assustado você — riu Leon. — Tudo bem — sorri. — Achei que já estava dormindo, não está com sono? Já são onze da noite. — Eu não estava conseguindo dormir, então pensei em vir assistir um filme e você? — Não também — Leon sentou ao meu lado. — Que bom que nenhum coordenador nos mandou ir dormir. — Fico feliz por isso e surpresa t
"Quando a noite estiver mais obscura é porque já vai sair o sol."Charlotte Sanchéz. Na manhã seguinte, havia despertado animada pela festa que fariam hoje e estava mais animada em saber que seria à fantasia. Assim que terminei de me arrumar, saí do quarto e desci as escadas, seguindo para o refeitório. Ao chegar, peguei a bandeja com meu café da manhã e caminhei até a mesa onde Polo estava, sentando-me em seguia. — Bom dia — cumprimentei animada. — Bom dia, gostei da animação. — Hoje farão uma festa à fantasia e será a primeira festa à fantasia que eu irei. — Então vamo aproveitar muito. — Com certeza nós vamos! — Esse era o entusiasmo que eu queria ver de você. — Então aproveite, porque talvez não dure muito — sorri. — E eu irei aproveitar. Ao terminarmos de comer, saímos do refeitório e seguimos para a classe. Ao chegarmos, fomos nos sentar. Assim que o professor de biologia entrou na classe, o mesmo arrumou sua mesa e em seguida prosseguiu: — Bom dia a todos, ho
"Quando a noite estiver mais obscura é porque já vai sair o sol."Charlotte Sanchéz.Na manhã seguinte, eu havia acordado cansada e com muita dor ainda nas minhas partes íntimas. Eu não tinha conseguido dormir, a cada vez que eu cochilava, eu acordava assustada, com medo do Leon entrar no meu dormitório. Levantei-me e me sentei com dificuldades. Peguei minha toalha e segui para o chuveiro. Assim que entrei, comecei a chorar, enquanto limpava o sangue seco da noite passada que estava nas minhas cochas e pernas. Eu estava angustiada e amedrontada. Eu sentia medo de reencontrar com Leon e mais medo ainda dele entrar no quarto. Assim que saí do banheiro, vesti rapidamente uma roupa. Havia colocado uma calça solta e um moletom, ambas pretas.Arrumei minha mala e suspirei fundo, tentando juntar coragem para sair do quarto. Assim que estava andando até a porta, Leon a abriu, fechando-a em seguida e caminhando até mim. Ao vê-lo entrar, meus olhos rapidamente se encheram de lágrimas. Comecei
"Por você destruiria todas as barreiras das profundesas mais obscuras, em busca da imortalidade, para apenas te amar por toda eternidade."Charlotte Sanchéz. Na manhã seguinte, havia acordado um pouco melhor, eu tinha conseguido dormir e eu havia descansado. Levantei-me e segui para o banheiro. Assim que terminei de fazer minha higiene matinal, saí do mesmo e me troquei. Em seguida, desci as escadas, caminhando até a cozinha. Ao chegar, me sentei à mesa e comecei a preparar meu café. — Bom dia, dormiu melhor? — indagou minha mãe. — Consegui sim, acordei mais descansada. — Fico feliz que tenha descansado. — Eu também, mas infelizmente hoje é o último dia. — A, meu bem, não precisa ficar tristonha, o Polo está lá agora, uma boa coisa. — Sim, é uma boa... Algum tempo mais tarde, Polo veio me visitar. Ele entrou em casa e subimos para o meu quarto. Ao entrarmos, sentamos na cama. — Como você está? — perguntou Polo. — Estou bem e você? — Bem também. Eu tentei te encon