É ela... (II)

Nem percebi que estava dirigindo na beira da praia. Não havia nada nem ninguém ali, somente a escuridão e o meu farol que iluminava um pouco a areia fina e que derrapava vez ou outra, fazendo as rodas quererem atolar.

Foi quando vi o vulto branco na minha frente, saindo do nada. Tentei frear, mas o carro perdeu o controle. Ouvi o som do choque do corpo na lataria e finalmente o motor parou. Saí do carro rapidamente, caindo na areia. Levantei e corri até a pessoa, jogada no chão.

Abaixei-me, em desespero, e levantei sua cabeça, retirando os cabelos do rosto.

- Clara?

No mesmo momento que chamei o nome dela, os fogos ecoaram no céu, anunciando que o ano 2000 havia chegado. Era a virada do milênio... E todos tinham que estar fazendo o que mais queriam na vida. E eu estava com ela desacordada em meus braços.

- Por Deus, Clara... Acorde! – Balancei o rosto dela, enquanto segurava seu corpo, ajoelhado.

Toquei seu nariz e ela estava respirando, embora de forma rápida demais. O corpo estava a
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