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Ele disse que sou livre (II)

- Não deveria... Estar furioso comigo? Ouvi seus gritos pela manhã.

Patrick alisou minha bochecha e depois depositou um beijo gentil nela:

- Me desculpe se a assustei, meu amor. Mas... Realmente fiquei chateado pelo meu cabelo. Mas depois lembrei que é só cabelo... Cresce com o tempo... Assim como o nosso amor. – Sorriu e alisou meus lábios.

Dei um passo para trás, amedrontada.

- Eu amo você, Clara.

- Não ama... – Tentei convencê-lo.

Patrick balançou a cabeça e retirou do bolso uma chave de carro, me entregando. Levantei-a, observando confusa.

Sophie parou próximo de nós no corredor:

- Você está louco? Bebeu? Usou drogas?

- Quero que Clara saiba que é livre... E que não está presa, como pensa. E que entenda, de uma vez, que meu amor por você é grande demais para deixá-la aqui, presa a mim, por uma simples obrigação.

- Isso quer dizer que... Eu posso ir embora?

- Sim... Você pode, meu amor. Com do

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