Ela é uma vagabunda (II)

Ficamos abraçadas enquanto eu sentia as lágrimas dela caindo sobre meus ombros, molhando o tecido de minha roupa.

Minha mãe, Josephine Versiani, era uma mulher bonita. Engravidou jovem do meu irmão, aos 18 anos. Quando eu fiz 18, ela ainda tinha 37. Na época, ela e meu pai eram apenas namorados. Mas os pais dela o obrigaram a casar, para que assumisse a criança e por consequência a mulher. Meu irmão nasceu e quando completou três meses ela engravidou de mim.

Sempre ouvi falar, por parte da minha família materna, que mamãe era uma garota feliz e divertida. Infelizmente não cheguei a conhecer esta pessoa. O que eu tinha em casa era uma Josephine triste e destruída, que passava a vida inteira em função de um homem: meu pai.

Joaquim Versiani, meu pai, era oito anos mais velho do que minha mãe. Sempre achei que ele tivesse distúrbios comportamentais... Para não dizer mentais. Mas dentre tudo que ele fazia, a traição era a pior de todas as coisas. Porque aquilo acabava com a minha mãe.

Eu f
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