Vladimir agradeceu ao médico e saiu o mais rápido que pode, indo direto para a obra.
Depois de um tempo Eveline acordou assustada, ao tentar se sentar sentiu uma fisgada na mão então viu o soro conectado, quando ia levar a mão para tirá-lo, uma enfermeira abriu a porta. - Oh! Você acordou, que bom! A mulher disse muito simpática. - Onde estou? - Clinica São Camilo, acho que seu namorado a trouxe, você estava com hipoglicemia, precisa se alimentar ainda mais agora que está grávida. - Ele não é... Eveline ia dizer que o homem que a levara não era seu namorado, mas ao ouvir a palavra grávida ela simplesmente perdeu a fala. - Grávida? Como isso pode ser? Ela perguntou. - Oras, com um homem tão bonito como aquele como não poderia acontecer? Kkkk. A mulher disse sorrindo. Eveline sentiu vertigens novamente e suas mãos começaram a suar, sua vida já estava difícil e agora ela descobre que está grávida de Joshua. Ela se deitou e suas lágrimas escorreram pelos cantos dos olhos, a mulher a vendo quietinha resolveu deixa-la, percebeu que ela não esperava pela notícia. Depois de um tempo ali, Eveline se levantou e desconectou o soro, saiu discretamente pelo corredor até encontrar a recepção. - Boa tarde, estava no quarto 124 e estou sem celular e sem minha carteira pode me passar alguma nota eu assino e venho acertar a conta assim que pegar minha carteira. - Não precisa o rapaz que a trouxe já deixou tudo pago. Eveline pensou em pedir o contato dele para pagar-lhe, mas ela estava naquela situação por causa dele. - Você pode me chamar um taxi? A moça acenou com a cabeça e fez a ligação, em poucos minutos um taxi estacionou na porta da clínica. Eveline entrou no taxi, dando instruções ao motorista para ir até o local onde tinha quase colidido com o carro do estranho, imaginou que seu carro estivesse lá. Ao encontrar o carro ela pagou ao motorista e foi até a garagem de revenda para deixar o carro, como era seu plano, mas agora as coisas se tornaram um pouco mais complicadas para ela, não esperava estar grávida, ela chamou um uber e foi para o pequeno flat que havia alugado. Vladimir conseguiu contornar os problemas na obra, teria que refazer o projeto e por pouco tudo que havia feito não tinha se ruído por um mero descuido do mestre de obra. Dentro do carro, ele se sentia esgotado e muito irritado, de repente um perfume delicado lhe trouxe uma lembrança, a garota, ligou o carro e seguiu para a clínica. - Me desculpe senhor, mas ela saiu até sem a alta do médico, foi um erro nos desculpe. - O nome dela pelo menos vocês pegaram, não é? Ele disse irritado. - Não senhor, foi tão rápido que me esqueci, me perdoe. - Está bem, me mande a conta. Vladimir disse deixando sobre o balcão um cartão, com seu telefone e dados do escritório. Na calçada ele ficou em pé por alguns segundos sem saber o que fazer, será que a reencontraria novamente? Ao entrar no carro ele riu sozinho ao pensar “oras Vladimir o que há com você? Ansioso por uma garota que você nunca viu? E se ela for casada? ”. Rindo de si mesmo ele voltou para o escritório. Agora, um pouco mais de um ano depois ele reencontrou a garota novamente, um pouco diferente, parecia mais madura, mas ainda assim era uma tentação. Ela tinha os mesmos olhos, os mesmos lábios, sua aparência de uma doce e inocente garota, mas uma atitude madura e determinada como a de uma mulher resolvida. Essa garota havia aparecido em seu escritório, com um curriculum e boas referências. Ele havia dado a ela o teste que sempre deu a todos os seus funcionários, um projeto já começado para que terminasse. Geralmente, ele analisava o projeto antes de mostrar ao cliente fazendo algumas correções isso era comum, afinal eles eram bons, mas lhes faltava a experiência, com Eveline foi diferente, ele não teve o que retocar e ao apresentar para o cliente seu projeto, o cliente não quis que mudasse nada. Isso a tornou sua assistente de projetos, ela nunca deixou transparecer que o conhecia e isso o deixava um pouco irritado, ela não se lembrava dele? Eveline não se lembrava dele, aquele dia ela estava tão nervosa e preocupada com as coisas que estavam acontecendo em sua vida que ela nem prestou a atenção no estranho que a beijou e a deixou no hospital. Depois que Vladimir viu Eveline deixar a sala, uma coisa o intrigava, duzentos mil não era pouco dinheiro, mas também não era tanto, a ponto de alguém se vender por este valor. Além disso, ela não parecia ostentar luxos, mas ele não perderia esta oportunidade, além disso, agora, ele conseguiria mantê-la no escritório. Eveline trabalhou o resto do dia aflita, mas, agora, ela não tinha muito o que fazer, ela precisava do dinheiro e ninguém poderia ajudá-la. As horas passaram mais depressa do que nos outros dias, ela ouviu um bip no seu celular, quando olhou era uma mensagem de seu banco, “duzentos mil foram depositados em sua conta”, os olhos dela se turvaram com lágrimas, poderia começar a arrumar as coisas para o filho. Ela saiu do escritório as cinco, correu para o hospital, quando entrou no quarto encontrou Dr. Júlio. - Oi, Eveline, vim ver o pequeno Nicolas, como você está ? Ele perguntou, com pena da jovem mãe. -Estou bem doutor e Nicolas? Ela disse olhando para o pequeno ligado aos aparelhos. - Ele está estável, eu precisava mesmo falar com você. Ele disse mostrando a cadeira para que ela se sentasse, e continuou. -Olha eu sei que você quer levar o Nicolas para casa, mas eu e a equipe estávamos discutindo, tenho um hospital infantil e uma equipe muito boa lá, se você enviar o Nicolas para lá decidimos cobrar apenas os custos, se você o levar para casa, não será somente a UTI que você terá que manter, mas também funcionários vinte e quatro horas, se algo acontecer você terá que transporta-lo até o hospital. Eu sei que você precisa trabalhar e os custos não são baratos, quero que pense a respeito.Um pouco desapontada. – Mas o doutor disse que poderia leva-lo para casa. Ela disse com os olhos já marejados de lágrimas.- Eu sei, mas analisando os prós e os contras, eu acredito que você não terá condições de mantê-lo em casa. Ele disse com pena dela, afagando seus cabelos.- Eu consegui duzentos mil, vou dar entrada num apartamento e comprar os aparelhos. Ela disse.- Olha eu sei do seu esforço, mas isso não dá nem para começar infelizmente, você já parou para pensar nos custos de enfermeiros 24 horas? Médicos? Medicamentos? Energia? Instalações? Posso te dar um conselho? Você pode pensar e depois decidir.Ela assentiu, secando as lágrimas que corriam por suas bochechas.- Pegue o dinheiro e guarde para as custas clínicas, dará para cobrir uns três a quatro meses, transferimos ele para o meu hospital, você arruma um apartamento próximo, assim você poderá vê-lo sempre que quiser. Nossa equipe cuidará dele com muito carinho e você poderá trabalhar para arcar com os gastos, sem se p
Ele completou ao vê-la corar. –Estou com um projeto que pretendo deixa-lo em suas mãos, ele é muito importante para nosso portfólio. - Farei o meu melhor. Ela disse seriamente. A refeição chegou. - Vamos comer e esquecer o trabalho, não viemos aqui para isso certo? Ele disse servindo uma taça de vinho tinto para ela. Ele achou graça de ver os olhos espantados dela toda vez que ele tocava em algum assunto ambíguo. Jantaram, falaram sobre política, musica, artes. Ele descobriu que ela estava cursando direito a noite, ele ficou admirado. Ela descobriu que a família dele morava na Irlanda e que ele parecia ser um solteiro convicto. Ela não disse nada sobre já ter sido casada, nem falou de seu filho. Quando o jantar terminou, o bem-estar que estava sentindo passou e ela voltou a ficar tensa, tanto é que tomou o último gole do vinho de uma só vez. - Calma! Você quer mais? Ele perguntou vendo ela beber o vinho com uma certa urgência. - Não obrigada, não sou de beber. Ela dis
O corpo dela estava leve e quente, era o efeito das taças de vinho do jantar e a que ela havia tomado logo que chegou?Ele a colocou no chão, ela olhou o quarto era enorme, limpo e organizado, nada fora do lugar.-E então? Se quiser desistir é agora! Mas se ficar garanto que não vai se arrepender. Ele disse segurando o rosto delicado dela entre as mãos e beijando seus lábios suavemente.- Eu disse que faria e farei. Ela respondeu determinada.- Ótimo! Ele disse desfazendo o laço de seu vestido.Quando o vestido dela se abriu ele teve uma visão do corpo esguio e delicado dela, seus seios firmes e pequenos em um delicado sutiã de renda.A lingerie branca dava a ela uma pureza, seus olhos verdes e lábios carnudos, rosados, eram um pecado, e Vladimir queria pecar, seus olhos brilhavam de desejo.Ele não se conteve mais e a beijou com desejo.Quando ele a beijou, Eveline sentiu seu corpo formigar e um calor a invadiu. Levou a mão ao peito dele e começou a abrir os botões de sua camisa.Ele
Ficou por um tempo olhando as luzes da cidade pela janela, então passou a mão em seu celular e ligou para Eveline.Eveline que acabara de sair do banho, viu seu celular acender sobre a pequena mesa que tinha em seu quarto.Ela se aproximou para ver a palavra “chefe” na tela.Indecisa se atendia ou não, com o celular não mão, o colocou de volta sobre a mesa, ao se lembrar da voz melosa da mulher ao falar com ele.O telefone ainda tocou mais algumas vezes, mas ela simplesmente o deixou lá e foi para a cama, estava muito cansada.Eveline acordou bem, não sabe se por causa da bebida, mas logo que se deitou pegou no sono, tomou banho, trocou de roupa e depois foi para o hospital.Lá ela encontrou Dr. Júlio, que estava terminando seu plantão.- Doutor? Ela o chamou se apressando para falar com ele.- Bom dia Eveline. Ele disse simpático.- Eu pensei e vamos fazer como o Sr. disse. Ela disse um pouco triste.- É o melhor a se fazer, vou falar com a equipe e transferimos ele assim que for pos
De manhã Eveline acordou com Dr. Julio entrando no quarto, ele usava uma calça jeans e uma camiseta preta, era a primeira vez que ela o via sem estar com roupa branca.- Bom dia, não queria acorda-la, mas vamos levar Nicolas hoje para a clínica e você pode acompanhar, já preparamos tudo para recebe-lo, você deve ir à recepção do hospital e assinar os papeis da transferência. Ele disse se sentando a cadeira ao lado da poltrona que ela estava.Eveline tentava ajeitar as roupas, com vergonha por ter sido pega dormindo, mas ela estudou até tarde e acabou pegando no sono.- Está bem, eu vou lá agora.- Ótimo, vou reunir a equipe e fazer todos preparativos pode ir tomar um café enquanto isso.Ela assentiu e antes de sair foi até o filho e deu-lhe um beijinho na testa.Tudo correu bem, mas Eveline estava atrasada para o trabalho.A clínica era linda e os funcionários pareciam muito educados, receberam Nicolas com muito carinho, pareciam que já o conheciam a tempos.Depois que ele estava inst
Ela depois de se recuperar, foi para sua sala e não conseguia se concentrar, achava que tinha sido injusta com Vladimir e ele havia dito que queria falar com ela, acabou que saiu sem dizer.Ela saiu e sentiu alguns olhares, mas ninguém disse nada, foi até a cozinha e preparou dois cafés.Ela bateu na porta da sala de Vladmir com os cafés na mão.- Entre! Ele disse continuando o que estava fazendo de cabeça baixa.- Posso falar um minuto? Eveline disse, vendo-o ainda de cabeça baixa.- Mais alguma acusação? Ele perguntou sendo sarcástico, e ainda sem olhar para ela.- Quero pedir desculpas e obrigada, mesmo que tenha dito que não foi para me defender, ainda assim agradeço.Ele ficou um tempo brincando com o lápis na mão e então olhou para ela, que estava com as duas canecas de café na mão.- Uma dessa é para mim? Ele perguntou apontando para as canecas com o lápis.- Oh! Sim, acabei de fazer, trouxe para você!- E quando pretende me dar?Ela então notou que ainda segurava a caneca, col
Tocou a campainha e quando a porta se abriu ele teve um vislumbre, a garota com os cabelos úmidos, vestida apenas em um robe curto, rosa, de cetim que evidenciava suas curvas e deixava a mostra suas belas pernas longas e seus mamilos proeminentes pelo fino tecido.- Isso é para me provocar? Ele perguntou olhando-a de cima a baixo.- Oh! Eu... Ela ficou envergonhada se esqueceu que estava de robe.Os dois ouviram conversas alguém estava vindo, ela então puxou-o para dentro.- Não é o que está pensando se quisesse lhe provocar não seria assim pode ter certeza! Ela disse tentado parecer natural, mas estava com o rosto vermelho de vergonha.Vladimir riu vendo-a sair, mas não podia negar que gostaria de vela provoca-lo.Enquanto ela estava se trocando ele deu uma olhada no flat, embora limpo, parecia que ela estava acabando de se mudar, havia apenas um fogão elétrico de duas bocas, um pequeno escorredor na pia, um frigobar muito pequeno e um sofá de dois lugares.Ficou pensando onde ela ha
Ela quase o acertou com um tapa, mas teve sua mão segurada, ainda no ar.- Me solte! Como ousa me tocar! Ela disse furiosa.- O que você faz aqui? Ele perguntou com ironia. – Atrás de um bom partido? Quer me envergonhar?- Quem é você? Olhe para você, acredita mesmo que eu preciso lhe envergonhar?- Ora você...- Tem alguma coisa acontecendo aqui? Uma voz imponente soou atrás de Eveline.Ela se virou para ver Vladimir com uma carranca.Antes que ela pudesse dizer alguma coisa, ele tocou seu braço, a puxando suavemente para ele, olhando para o outro. – Ele está te incomodando?- Não foi nada, ele apenas esbarrou em mim, vamos está tarde. Ela disse se virando de costas para Joshua e ficando amparada entre os braços de Vladimir que era ainda mais alto que Joshua.Depois que voltaram para a sala, eles apenas pegaram suas coisas e nenhum dos dois falaram mais nada, mas ao sair Vladimir viu Joshua sentado ao longe “secando Eveline” então ele se aproximou dela tocando de leve sua cintura, co