6-Ding, Dong!

O corpo dela estava leve e quente, era o efeito das taças de vinho do jantar e a que ela havia tomado logo que chegou?

Ele a colocou no chão, ela olhou o quarto era enorme, limpo e organizado, nada fora do lugar.

-E então? Se quiser desistir é agora! Mas se ficar garanto que não vai se arrepender. Ele disse segurando o rosto delicado dela entre as mãos e beijando seus lábios suavemente.

- Eu disse que faria e farei. Ela respondeu determinada.

- Ótimo! Ele disse desfazendo o laço de seu vestido.

Quando o vestido dela se abriu ele teve uma visão do corpo esguio e delicado dela, seus seios firmes e pequenos em um delicado sutiã de renda.

A lingerie branca dava a ela uma pureza, seus olhos verdes e lábios carnudos, rosados, eram um pecado, e Vladimir queria pecar, seus olhos brilhavam de desejo.

Ele não se conteve mais e a beijou com desejo.

Quando ele a beijou, Eveline sentiu seu corpo formigar e um calor a invadiu. Levou a mão ao peito dele e começou a abrir os botões de sua camisa.

Ele a ajudou tirando a camisa deixando-a cair aos seus pés, o vestido também deslizou pelo seu corpo.

Ele a levantou e colocou-a na cama, se deitou sobre ela beijando sua orelha descendo pelo seu pescoço.

Quando ele encontrou seus seios ele os tocou delicadamente com os lábios, sua barba, bem-feita, roçava a delicada pele dela causando-lhe arrepios.

Ele desceu beijando cada centímetro de sua pele suave e delicadamente perfumada, ele estava louco, mas tinha que ter paciência.

Quando ele tocou seu ventre ela, instintivamente, se arqueou. Ele levantou os olhos para vê-la mordendo os lábios inferiores e suas mãos agarradas a roupa de cama.

Ding, Dong!

Eles pararam e se olharam, era a campainha?

Ding, Dong!

Ele suspirou irritado. –Fique aqui!

- Você estava esperando alguém? Eveline perguntou enquanto tentava se cobrir com as mãos.

- Não, nunca recebo visitas! Seja o que for, vou mandar embora, não se preocupe.

Ele se levantou e ajeitou os cabelos passou a mão em uma camiseta que estava sobre uma poltrona no quarto.

A campainha não parava.

Ao abrir a porta a mulher foi entrando.

- Que demora estava no banho?

- O que você faz aqui Sandra?

- Queria muito falar com você, te liguei, mas você não atendeu.

- Talvez porque estivesse ocupado, o que você quer de tão urgente?

- Tenho um projeto, vamos jantar para discuti-lo?

- Já jantei, estou exausto, leve para o escritório e marque um horário, conversamos lá. Ele disse indo em direção a porta para que ela saísse.

- Quero te mostrar agora, é incrível! Ela insistiu ao perceber que ele queria que ela saísse, ela sentiu seu corpo todo esquentar ao ver os músculos das costas dele marcarem a camiseta justa em seu corpo.

- Vamos para o escritório. Ele disse vendo que ela não sairia se ele não desse pelo menos uma olhada.

Do quarto Eveline ouvia a voz da mulher, mas não compreendia do que falavam, ela se vestiu rapidamente e espiou vendo-os entrar em uma sala e a porta ser fechada, ela se apressou e saiu com sua sandália nas mãos.

Desceu pelo elevador comum colocou as sandálias enquanto ele descia. Pediu um uber e foi para seu flat.

No caminho ela se sentia culpada “será que aquela mulher era a namorada de Vladimir”?

Seu estômago estava embrulhado, ela havia se tornado amante?

Depois ela pensou melhor e se acalmou ela não sabia que ele tinha namorada, tomou um banho se deitou e logo pegou no sono.

Vladimir olhava o projeto com uma certa urgência, Eveline estava no quarto a sua espera, ele estava ansioso e agora irritado também por causa da visita inesperada de Sandra.

Sandra notou que Vladimir parecia impaciente, mais que de costume.

- Está com algum problema? Ela perguntou.

- Estava indo para o banho, tenho um projeto grande para verificar, seu projeto é bom deixe-o aqui darei uma olhada com mais calma amanhã, hoje estou exausto. Ele disse juntando os papeis.

- Posso fazer um lanche para você e depois uma massagem, você parece tenso. Ela disse passando os dedos no peito dele.

Vladimir soltou um suspiro exasperado. – Não há necessidade já jantei, apenas vá para casa já é tarde e preciso descansar, ele disse retirando a mão dela de seu corpo.

Ela relutava em ir embora, mas Vladimir parecia decido em não ceder, ela não queria irritá-lo então, ela resolveu ir.

- Está bem então, eu vou. Amanhã nos falamos, poderíamos combinar de almoçar juntos o que acha? Ela disse pegando sua bolsa que estava sobre a poltrona.

- Hum. Ele apena assentiu abrindo a porta do escritório para ela.

Confiante que Eveline estava no quarto como ele havia ordenado, ele abriu a porta do escritório sem pensar muito, acompanhou Sandra até a porta.

- Então até.... Ela já no corredor queria ainda tentar ficar mais um pouco com ele, mas o viu fazer um movimento para fechar a porta ao dizer boa noite.

“O que ele tem hoje? ” Ela pensou enquanto olhava para a porta a sua frente.

Vladimir era um cara sério, mas era sempre educado e a tratava muito bem, mas hoje ele parecia preocupado. Sandra no elevador pensava sobre o humor de Vladimir hoje.

No fim ela ponderou, ela havia chego em seu apartamento sem avisar, ele não costumava receber visitas em sua casa, era muito discreto.

Ela mesma só havia ido lá umas três vezes sempre em algum jantar entre amigos ou de família.

Ao fechar a porta Vladimir, sentiu como se tivesse tirado um peso de seus ombros, mas ao chegar na porta do quarto, que estava fechada, uma apreensão o tomou.

Parou diante da porta, embora não tivesse nenhum relacionamento com Eveline, a situação agora era estranha, mesmo que dissesse a verdade, ele não pretendia mentir, ainda assim não poderia prever sua reação.

Ele respirou fundo e abriu a porta, o quarto estava silencioso, ele entrou e foi até o banheiro, que também estava vazio.

“ Que horas aquela garota saiu”? Ele se perguntou, profundamente irritado.

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