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5- Amor no elevador.

Ele completou ao vê-la corar. –Estou com um projeto que pretendo deixa-lo em suas mãos, ele é muito importante para nosso portfólio.

- Farei o meu melhor. Ela disse seriamente.

A refeição chegou.

- Vamos comer e esquecer o trabalho, não viemos aqui para isso certo? Ele disse servindo uma taça de vinho tinto para ela.

Ele achou graça de ver os olhos espantados dela toda vez que ele tocava em algum assunto ambíguo.

Jantaram, falaram sobre política, musica, artes. Ele descobriu que ela estava cursando direito a noite, ele ficou admirado.

Ela descobriu que a família dele morava na Irlanda e que ele parecia ser um solteiro convicto. Ela não disse nada sobre já ter sido casada, nem falou de seu filho.

Quando o jantar terminou, o bem-estar que estava sentindo passou e ela voltou a ficar tensa, tanto é que tomou o último gole do vinho de uma só vez.

- Calma! Você quer mais? Ele perguntou vendo ela beber o vinho com uma certa urgência.

- Não obrigada, não sou de beber. Ela disse.

- Estou vendo! Ele disse vendo-a com as bochechas levemente rosadas e os lábios mais vermelhos que de costume, pareciam muito apetitosos.

Ele pediu a conta e ela pediu para ir ao toalete, quando ela voltou do banheiro ele já a esperava na saída, do restaurante.

- Você mora aqui? Ela perguntou.

- Não, mas gosto de jantar aqui. Ele disse colocando, delicadamente, uma das mãos nas costas dela indo para a porta de saída do hotel, o carro dele já estava na porta.

Ele abriu a porta do carro para ela, depois que fechou a porta, deu a volta e sentou no banco do motorista.

Dirigiu pela cidade, os dois iam conversando sobre os projetos e então ele parou no estacionamento de um dos prédios residenciais mais caros da cidade.

Ele desceu do carro, abriu a porta para ela e estendeu a mão para ajudá-la a sair, caminhou até o elevador sendo seguido por ela.

Ele passou um cartão no sistema de fechadura do elevador. Era um elevador privativo, apertou o botão da cobertura.

Ela ficou pensando quanto deveria ter custado um apartamento ali.

Vendo-a calada e encostada no canto, resolveu brincar com ela, se aproximou dela e disse em seu ouvido.

- Que tal fazermos amor aqui?

- Aqui? Ela disse assustada e sem jeito.

- Porque não? Ele insistiu vendo-a corar e ele sentindo sua pressão arterial subir, ao ver o jeito meigo dela.

- Podem nos ver, alguém pode entrar. Ela disse, visivelmente ansiosa.

- Não, não podem! Este elevador é de uso exclusivo meu. Disse se aproximando ainda mais dela, sentindo o delicado perfume de seus cabelos. – Você é incrível Eveline, digo isto em todos os sentidos.

Ele passou uma mão na cintura dela e a outra em sua nuca, trazendo-a para ele, a beijou com desejo.

Ela não interagiu, mas sentiu seu corpo esquentar e sua mente começou a se perder, há muito ela não era beijada.

Nos últimos meses que estava com Joshua, ele nunca tinha tempo para ela, e quando se amavam ela parecia estar na cama sozinha, ele apenas se satisfazia, sem pensar nela nem antes, nem durante e muito menos depois.

Seu coração doeu em se lembrar.

O corpo forte e grande de Vladimir a pressionou contra a parede do elevador, agora ela estava ali, com um homem bonito e poderoso, que a desejava a ponto de dar-lhe duzentos mil por uma noite.

Ela tentou esquecer que estava ali porque precisava, deixando acontecer, querendo ou não ela havia dado sua palavra e o dinheiro já estava em sua conta.

Ela precisava muito do dinheiro, o que ela podia fazer? Tentar ser o mais agradável possível, deixando de lados seus princípios.

-No que está pensando? Ele a olhou nos olhos tentando descobrir o que se passava na cabeça dela, depois que ela havia ficado imóvel, ele diria que talvez até assustada.

- Em nada, estou com medo de alguém nos vir aqui. Ela mentiu.

-Não há o que temer, somente eu uso este elevador. Me diga você nunca fez amor em um elevador, não é? Ele a olhou com um sorriso malicioso nos lábios.

- Ela corou. Ele percebeu. Ela gaguejando disse de forma que ele quase não conseguiu ouvir. –Não.

- Onde você estava? Ele sorriu a puxando estreitando ainda mais o curto espaço que havia entre eles, ele a beijou novamente.

Tim! A porta do elevador se abriu.

Ela se assustou tentando afasta-lo, mas quando olhou, percebeu que o elevador não abriu em um corredor, mas já dentro do apartamento.

- Entre! Você quer beber alguma coisa? Ele perguntou a ela indo em direção a um bar, no canto da sala.

- Eu já bebi hoje. Ela disse, mas depois pensou. –Vinho acho que vou querer vinho.

- Boa escolha eu tenho um aqui muito bom! Ele colocou na taça e deu a ela, os olhos dele a observava com atenção.

- E você não vai beber? Ela perguntou envergonhada por beber sozinha.

- Não, quero estar muito lúcido quando amar você, não quero perder nada. Ele disse se virando para colocar uma música.

Envergonhada, se virou para observar a cobertura, era incrivelmente grande e de muito bom gosto. Linhas retas e cores sóbrias, pareciam com a personalidade dele? Ela se perguntou.

- Vem! Dance comigo. Ele estendeu a mão.

Ela bebeu o último gole do vinho de uma só vez. Ele riu ao vê-la fazer isso, ele sabia que ela estava nervosa e ele se divertia com isso, ficando ainda mais excitado.

Ele a abraçou gentilmente, sua mão esquerda na mão dela e sua mão direita em suas costas a mantinha firme com seu corpo junto ao dele.

Ela podia sentir os músculos do peito dele sob sua mão.

Ele sentia o coração dela bater forte contra o peito. – Relaxe! Você parece tão tensa! Ele a rodopia e depois a j**a para trás sobre seu braço, ele desliza a mão sobre seu corpo, descendo do pescoço até seu ventre, ele sentiu quando ela tremeu.

A música acabou, ela se sentiu um pouco aliviada. Não durou muito tempo ele a tomou nos braços e subiu a escada.

- Onde estamos indo? Ela perguntou.

-Você verá!

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