Ele completou ao vê-la corar. –Estou com um projeto que pretendo deixa-lo em suas mãos, ele é muito importante para nosso portfólio.
- Farei o meu melhor. Ela disse seriamente. A refeição chegou. - Vamos comer e esquecer o trabalho, não viemos aqui para isso certo? Ele disse servindo uma taça de vinho tinto para ela. Ele achou graça de ver os olhos espantados dela toda vez que ele tocava em algum assunto ambíguo. Jantaram, falaram sobre política, musica, artes. Ele descobriu que ela estava cursando direito a noite, ele ficou admirado. Ela descobriu que a família dele morava na Irlanda e que ele parecia ser um solteiro convicto. Ela não disse nada sobre já ter sido casada, nem falou de seu filho. Quando o jantar terminou, o bem-estar que estava sentindo passou e ela voltou a ficar tensa, tanto é que tomou o último gole do vinho de uma só vez. - Calma! Você quer mais? Ele perguntou vendo ela beber o vinho com uma certa urgência. - Não obrigada, não sou de beber. Ela disse. - Estou vendo! Ele disse vendo-a com as bochechas levemente rosadas e os lábios mais vermelhos que de costume, pareciam muito apetitosos. Ele pediu a conta e ela pediu para ir ao toalete, quando ela voltou do banheiro ele já a esperava na saída, do restaurante. - Você mora aqui? Ela perguntou. - Não, mas gosto de jantar aqui. Ele disse colocando, delicadamente, uma das mãos nas costas dela indo para a porta de saída do hotel, o carro dele já estava na porta. Ele abriu a porta do carro para ela, depois que fechou a porta, deu a volta e sentou no banco do motorista. Dirigiu pela cidade, os dois iam conversando sobre os projetos e então ele parou no estacionamento de um dos prédios residenciais mais caros da cidade. Ele desceu do carro, abriu a porta para ela e estendeu a mão para ajudá-la a sair, caminhou até o elevador sendo seguido por ela. Ele passou um cartão no sistema de fechadura do elevador. Era um elevador privativo, apertou o botão da cobertura. Ela ficou pensando quanto deveria ter custado um apartamento ali. Vendo-a calada e encostada no canto, resolveu brincar com ela, se aproximou dela e disse em seu ouvido. - Que tal fazermos amor aqui? - Aqui? Ela disse assustada e sem jeito. - Porque não? Ele insistiu vendo-a corar e ele sentindo sua pressão arterial subir, ao ver o jeito meigo dela. - Podem nos ver, alguém pode entrar. Ela disse, visivelmente ansiosa. - Não, não podem! Este elevador é de uso exclusivo meu. Disse se aproximando ainda mais dela, sentindo o delicado perfume de seus cabelos. – Você é incrível Eveline, digo isto em todos os sentidos. Ele passou uma mão na cintura dela e a outra em sua nuca, trazendo-a para ele, a beijou com desejo. Ela não interagiu, mas sentiu seu corpo esquentar e sua mente começou a se perder, há muito ela não era beijada. Nos últimos meses que estava com Joshua, ele nunca tinha tempo para ela, e quando se amavam ela parecia estar na cama sozinha, ele apenas se satisfazia, sem pensar nela nem antes, nem durante e muito menos depois. Seu coração doeu em se lembrar. O corpo forte e grande de Vladimir a pressionou contra a parede do elevador, agora ela estava ali, com um homem bonito e poderoso, que a desejava a ponto de dar-lhe duzentos mil por uma noite. Ela tentou esquecer que estava ali porque precisava, deixando acontecer, querendo ou não ela havia dado sua palavra e o dinheiro já estava em sua conta. Ela precisava muito do dinheiro, o que ela podia fazer? Tentar ser o mais agradável possível, deixando de lados seus princípios. -No que está pensando? Ele a olhou nos olhos tentando descobrir o que se passava na cabeça dela, depois que ela havia ficado imóvel, ele diria que talvez até assustada. - Em nada, estou com medo de alguém nos vir aqui. Ela mentiu. -Não há o que temer, somente eu uso este elevador. Me diga você nunca fez amor em um elevador, não é? Ele a olhou com um sorriso malicioso nos lábios. - Ela corou. Ele percebeu. Ela gaguejando disse de forma que ele quase não conseguiu ouvir. –Não. - Onde você estava? Ele sorriu a puxando estreitando ainda mais o curto espaço que havia entre eles, ele a beijou novamente. Tim! A porta do elevador se abriu. Ela se assustou tentando afasta-lo, mas quando olhou, percebeu que o elevador não abriu em um corredor, mas já dentro do apartamento. - Entre! Você quer beber alguma coisa? Ele perguntou a ela indo em direção a um bar, no canto da sala. - Eu já bebi hoje. Ela disse, mas depois pensou. –Vinho acho que vou querer vinho. - Boa escolha eu tenho um aqui muito bom! Ele colocou na taça e deu a ela, os olhos dele a observava com atenção. - E você não vai beber? Ela perguntou envergonhada por beber sozinha. - Não, quero estar muito lúcido quando amar você, não quero perder nada. Ele disse se virando para colocar uma música. Envergonhada, se virou para observar a cobertura, era incrivelmente grande e de muito bom gosto. Linhas retas e cores sóbrias, pareciam com a personalidade dele? Ela se perguntou. - Vem! Dance comigo. Ele estendeu a mão. Ela bebeu o último gole do vinho de uma só vez. Ele riu ao vê-la fazer isso, ele sabia que ela estava nervosa e ele se divertia com isso, ficando ainda mais excitado. Ele a abraçou gentilmente, sua mão esquerda na mão dela e sua mão direita em suas costas a mantinha firme com seu corpo junto ao dele. Ela podia sentir os músculos do peito dele sob sua mão. Ele sentia o coração dela bater forte contra o peito. – Relaxe! Você parece tão tensa! Ele a rodopia e depois a j**a para trás sobre seu braço, ele desliza a mão sobre seu corpo, descendo do pescoço até seu ventre, ele sentiu quando ela tremeu. A música acabou, ela se sentiu um pouco aliviada. Não durou muito tempo ele a tomou nos braços e subiu a escada. - Onde estamos indo? Ela perguntou. -Você verá!O corpo dela estava leve e quente, era o efeito das taças de vinho do jantar e a que ela havia tomado logo que chegou?Ele a colocou no chão, ela olhou o quarto era enorme, limpo e organizado, nada fora do lugar.-E então? Se quiser desistir é agora! Mas se ficar garanto que não vai se arrepender. Ele disse segurando o rosto delicado dela entre as mãos e beijando seus lábios suavemente.- Eu disse que faria e farei. Ela respondeu determinada.- Ótimo! Ele disse desfazendo o laço de seu vestido.Quando o vestido dela se abriu ele teve uma visão do corpo esguio e delicado dela, seus seios firmes e pequenos em um delicado sutiã de renda.A lingerie branca dava a ela uma pureza, seus olhos verdes e lábios carnudos, rosados, eram um pecado, e Vladimir queria pecar, seus olhos brilhavam de desejo.Ele não se conteve mais e a beijou com desejo.Quando ele a beijou, Eveline sentiu seu corpo formigar e um calor a invadiu. Levou a mão ao peito dele e começou a abrir os botões de sua camisa.Ele
Ficou por um tempo olhando as luzes da cidade pela janela, então passou a mão em seu celular e ligou para Eveline.Eveline que acabara de sair do banho, viu seu celular acender sobre a pequena mesa que tinha em seu quarto.Ela se aproximou para ver a palavra “chefe” na tela.Indecisa se atendia ou não, com o celular não mão, o colocou de volta sobre a mesa, ao se lembrar da voz melosa da mulher ao falar com ele.O telefone ainda tocou mais algumas vezes, mas ela simplesmente o deixou lá e foi para a cama, estava muito cansada.Eveline acordou bem, não sabe se por causa da bebida, mas logo que se deitou pegou no sono, tomou banho, trocou de roupa e depois foi para o hospital.Lá ela encontrou Dr. Júlio, que estava terminando seu plantão.- Doutor? Ela o chamou se apressando para falar com ele.- Bom dia Eveline. Ele disse simpático.- Eu pensei e vamos fazer como o Sr. disse. Ela disse um pouco triste.- É o melhor a se fazer, vou falar com a equipe e transferimos ele assim que for pos
De manhã Eveline acordou com Dr. Julio entrando no quarto, ele usava uma calça jeans e uma camiseta preta, era a primeira vez que ela o via sem estar com roupa branca.- Bom dia, não queria acorda-la, mas vamos levar Nicolas hoje para a clínica e você pode acompanhar, já preparamos tudo para recebe-lo, você deve ir à recepção do hospital e assinar os papeis da transferência. Ele disse se sentando a cadeira ao lado da poltrona que ela estava.Eveline tentava ajeitar as roupas, com vergonha por ter sido pega dormindo, mas ela estudou até tarde e acabou pegando no sono.- Está bem, eu vou lá agora.- Ótimo, vou reunir a equipe e fazer todos preparativos pode ir tomar um café enquanto isso.Ela assentiu e antes de sair foi até o filho e deu-lhe um beijinho na testa.Tudo correu bem, mas Eveline estava atrasada para o trabalho.A clínica era linda e os funcionários pareciam muito educados, receberam Nicolas com muito carinho, pareciam que já o conheciam a tempos.Depois que ele estava inst
Ela depois de se recuperar, foi para sua sala e não conseguia se concentrar, achava que tinha sido injusta com Vladimir e ele havia dito que queria falar com ela, acabou que saiu sem dizer.Ela saiu e sentiu alguns olhares, mas ninguém disse nada, foi até a cozinha e preparou dois cafés.Ela bateu na porta da sala de Vladmir com os cafés na mão.- Entre! Ele disse continuando o que estava fazendo de cabeça baixa.- Posso falar um minuto? Eveline disse, vendo-o ainda de cabeça baixa.- Mais alguma acusação? Ele perguntou sendo sarcástico, e ainda sem olhar para ela.- Quero pedir desculpas e obrigada, mesmo que tenha dito que não foi para me defender, ainda assim agradeço.Ele ficou um tempo brincando com o lápis na mão e então olhou para ela, que estava com as duas canecas de café na mão.- Uma dessa é para mim? Ele perguntou apontando para as canecas com o lápis.- Oh! Sim, acabei de fazer, trouxe para você!- E quando pretende me dar?Ela então notou que ainda segurava a caneca, col
Tocou a campainha e quando a porta se abriu ele teve um vislumbre, a garota com os cabelos úmidos, vestida apenas em um robe curto, rosa, de cetim que evidenciava suas curvas e deixava a mostra suas belas pernas longas e seus mamilos proeminentes pelo fino tecido.- Isso é para me provocar? Ele perguntou olhando-a de cima a baixo.- Oh! Eu... Ela ficou envergonhada se esqueceu que estava de robe.Os dois ouviram conversas alguém estava vindo, ela então puxou-o para dentro.- Não é o que está pensando se quisesse lhe provocar não seria assim pode ter certeza! Ela disse tentado parecer natural, mas estava com o rosto vermelho de vergonha.Vladimir riu vendo-a sair, mas não podia negar que gostaria de vela provoca-lo.Enquanto ela estava se trocando ele deu uma olhada no flat, embora limpo, parecia que ela estava acabando de se mudar, havia apenas um fogão elétrico de duas bocas, um pequeno escorredor na pia, um frigobar muito pequeno e um sofá de dois lugares.Ficou pensando onde ela ha
Ela quase o acertou com um tapa, mas teve sua mão segurada, ainda no ar.- Me solte! Como ousa me tocar! Ela disse furiosa.- O que você faz aqui? Ele perguntou com ironia. – Atrás de um bom partido? Quer me envergonhar?- Quem é você? Olhe para você, acredita mesmo que eu preciso lhe envergonhar?- Ora você...- Tem alguma coisa acontecendo aqui? Uma voz imponente soou atrás de Eveline.Ela se virou para ver Vladimir com uma carranca.Antes que ela pudesse dizer alguma coisa, ele tocou seu braço, a puxando suavemente para ele, olhando para o outro. – Ele está te incomodando?- Não foi nada, ele apenas esbarrou em mim, vamos está tarde. Ela disse se virando de costas para Joshua e ficando amparada entre os braços de Vladimir que era ainda mais alto que Joshua.Depois que voltaram para a sala, eles apenas pegaram suas coisas e nenhum dos dois falaram mais nada, mas ao sair Vladimir viu Joshua sentado ao longe “secando Eveline” então ele se aproximou dela tocando de leve sua cintura, co
Ele a olhou com um olhar zombeteiro.- Muito e você? Ele disse em tom de brincadeira.- Deu pro gasto. Ela disse se desviando dele apertado o botão do elevador, ele a segurou pelo braço, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa ela se soltou dele e o elevador abriu e duas mulheres entraram no elevador.Vladimir a soltou e os dois fingiam que nada havia acontecido, mas as duas mulheres perceberam uma certa frieza entre os dois, mas elas não puderam deixar de contemplar Vladimir de cima a baixo.Ele fingia que não percebia os olhares e quando passou pelas mulheres para sair do elevador as cumprimentou com graça. – Um bom dia senhoritas.Mesmo saindo logo depois dele Eveline ainda pode ouvir as mulheres cochichando felizes por ele tê-las cumprimentado, ela soltou um suspiro irritado, seguindo para sua sala.Ela trabalhou a manhã toda se dedicando ao projeto, na hora do almoço ela saiu para procurar um novo lugar para morar, precisava de um que fosse próximo a clínica que Nicolas estava
Acontece que ela instintivamente travou na porta do elevador, pois ultimamente toda vez que se via com Vladimir em um, ela acabava nos braços dele.Ela fingiu e entrou não tocando no assunto, mas se manteve um pouco longe dele.- Está com medo? Ele perguntou sarcástico.- De você? Ela perguntou no mesmo tom.- Não! De você mesma. Ele disse sedutor, se aproximando dela.Ela realmente se sentia atraída por ele, quando sentiu seu perfume e calor próximo dela, seu coração disparou.Dim! O elevador parou.Ele se virou impaciente.Ela passou por ele rápido em direção ao corredor.Ele abriu a porta e uma grande sala apareceu, era amplo, tinha um cômodo fechado com um banheiro grande.- E então? Ele perguntou.- É bem grande e não sei se consigo pagar algo assim. Ela disse.- Vou ver se está disponível e se você gostou conversaremos sobre os valores depois. Ele disse isso indo em direção a porta.Ela o seguiu em silencio, em sua mente ela pensava, ali seria muito bom. Em seu coração desejava