CAPÍTULO 35

AZRAEL

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Eu acordei com o som abafado de passos, vozes distantes e o calor suave do sol tocando o meu rosto.

Abri os olhos devagar, piscando contra a luz forte que cegava momentaneamente minha visão. Ao redor, tudo parecia um borrão, os rostos das pessoas que passavam pareciam figuras vagas, sombras em movimento. Meus sentidos estavam confusos, como se eu tivesse sido jogado em um lugar estranho, sem saber de onde vinha ou para onde deveria ir.

Me sentei lentamente, sentindo o corpo estranho, pesado. O chão sob mim era frio e duro, e ao olhar em volta, percebi que estava no meio de uma praça movimentada.

Havia árvores altas e bancos espalhados ao redor, enquanto crianças brincavam e adultos seguiam suas rotinas diárias. Mas nada disso fazia sentido para mim. Tudo parecia... distante, irreal.

Levei a mão à cabeça, tentando lembrar como eu havia chegado ali. Não conseguia. Minha mente estava vazia, como se um buraco negro tivesse engolido todas as minhas memórias. Era como se eu ti
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