Rodrigo PalartoUma semana cheia, mas nada a reclamar, a crise de funcionários aos poucos sendo deixada para depois, com a abertura das inscrições para terceirizados isso logo se resolveria, dependendo apenas ter cautela, controle e não me encher de obras outra vez.Pensava eu que seria tudo tão fácil, mas na terça feira pela manhã meu pai surgia na minha sala antes do almoço. - Pai?- A maneira que adentrou nos pegando desprevenido, Danilo praticamente saltou da cadeira deixando os papéis de lado.- Qual o problema? Não posso vir aqui? Já tomou posse da empresa é isso?- O seu olhar tão irado, parecendo chateado com todos, até que olhando de mim para Danilo que não disse nada.- E você moleque? Já está se achando homem o bastante para não me cumprimentar mais?- Danilo não respondeu, apenas recolheu as suas coisas de repente. - Ah qual é? É isso mesmo?Meu pai decidiu se tornar o meu rival de repente. - Danilo, cara espera, não terminamos ainda. - Falei vendo o meu amigo vermelho e bola
Ária DuarteApós apostamos corrida na estrada, chegamos ao haras juntos, já não estava tanto focada em tudo que sai de casa, Rodrigo saiu do seu carro ergueu as sobrancelhas ao me ver com uma sacola na mão.- Isso é rotineiro?- Sorri fraco, mas afirmei com a cabeça, ele se aproxima pegando a mala da minha mão, mas não é o mesmo de agora a pouco, está sério, pensativo a caminho do quarto.E foi assim até entrarmos nele, eu com os meus problemas enquanto Rodrigo sentado na poltrona parece também ter os seus, a sensação de ir a lugar algum, estando presa num único lugar o tempo inteiro, ao mesmo tempo que eu desejo ir até a Gilda, outra parte se recusa.- Parece que este é um bom lugar para esfriar a cabeça. - Olho para ele de pé indo até a porta, afirmo, até que sorrio fraco. - Eu te disse que precisava pensar.- É eu sei, ofereci ajuda, posso te ajudar caso queira, o que está ocupando tanto está cabecinha? - A medida que agora se aproxima me abraça por trás, me deixa mais confortável q
Rodrigo Palarto Era um sábado, e apesar de mal ter dormido a noite, passei a mão ao lado da cama, a encontrando fria, acordei olhando em volta. - Ária? - A chamei em vão, o quarto estando vazio, sorri ao saber que tão livre quanto é, a está hora estaria montando em seu cavalo ganhando o mundo.Para noite não havia palavras, peguei o celular na cabeceira da cama, liguei para saber como está o meu avô, que a minha mãe não soubesse o meu paradeiro, sem cobranças sobre o que aconteceu com o meu pai.Após um banho maravilhoso cheguei ao restaurante com ar rústico, o cheiro do café vindo de dentro, unindo ao ar puro do lugar, não sabia se era realmente o lugar ou efeito da noite que havia passado da melhor forma.- Olá bom dia!- Uma jovem veio até mim com uma expressão bem curiosa, um olhar cheio de dúvidas. - Bom dia. - Entregou-me o cardápio do lugar, estranhamente ficando perto.Escolhi as opções do menu, gostando da ideia de permanecer. - O senhor está em que quarto?- Perguntou-me de r
Ária Duarte Após o almoço, fui para o quarto, Rodrigo estava ao telefone, entrei no quarto disposta a pôr um biquíni e tomar um banho de piscina para espairecer, havia ciúmes em mim, desde que me tornei a líder das alfas, ninguém competia no meu lugar, é como um sentimento de perda para mim.Mas também não abriria mão de meu cavalo para competir, embora isso me magoasse tanto, correr é minha paixão seja na estrada ou campo, somente assim me sinto livre.Tirei a roupa, coloquei o biquíni vermelho e somente de roupão e sandália segui para a piscina, haviam algumas crianças na pequena,as nenhum adulto na grande.Deixei a minha sandália próximo ao assento, olhei para Rodrigo a distância falando com seu avô, ao menos era isto que ele fazia quando sai. Abri o roupão, deixando na cadeira de repouso. E em seguida me molhei no chuveiro.Mergulhei de cabeça na água, após alguns nados, submergir na água vendo os seus sapatos na borda, olhei para o homem de pé a me olhar com as mãos nos bolsos,
Após um banho intenso, sai do banheiro após Ária ter saído, a encontro se vestindo. - Porque parece que este lugar é mais sua casa que a sua própria casa?- Digo pelas vestes que está colocando.- Porque é? Praticamente cresci aqui, todos aqui sabem da minha vida, pelo menos acho que sabem, já que nem eu sei. - Me enxugo largando a toalha de lado.Lhe vejo colocar uma calça branca moletom, uma blusa de manga longa listrada, a sandália de dedo nos pés. - Acho luxuoso isso, morar aqui. - Apenas ri em resposta. - Sei lá parece que...- É apenas a reserva da forças armadas, nada demais. - Diz seria, prendendo o cabelo.- Nunca pensou em segui a carreira como seu pai?- Balança a cabeça enquanto eu me viro em me vestir e lhe ver, sinto que ela não se importa tanto com o que estou fazendo, ou vou fazer, falar, sempre está ocupada com as suas tarefas pessoais.- Não, quem sabe um dia talvez, na verdade não me encontrei em profissão ainda.- Advocacia não é a sua praia?- Revira os olhos e nega.
Ária DuarteMe sentindo totalmente indecisa, planejei ficar o sábado e o domingo inteiro no haras, Rodrigo não retornou tampouco ligou, olhei para a cama no domingo pela manhã ao despertar sentindo a sua falta nela, talvez Carol realmente tivesse razão, eu deveria me afastar, evitar ao máximo me envolver.Pela manhã passei com Sansão, e ao chegar ao restaurante encontro Yan de frente, até tentei ignora-lo, vê-lo de calça de montaria, blusa branca indicava que veio treinar, apenas segui reto querendo evitar qualquer contato.- Não vai falar comigo?- Perguntou após eu te me distanciado três ou quatro passos. - oi Yan, tchau Yan. - Disse seguindo sem virar-me para olha-lo novamente.No fundo não havia raiva alguma, uma parte de mim torcia para que ele seja feliz em sua escolha, trair para mim no fundo é isso. - Tio Gregor conversou comigo ontem, realmente está disposta a entregar está competição para os nossos adversários, Ária?Sentei a mesa sozinhas após arrastar a cadeira. - Não estou
Rodrigo PalartoApesar do meu avô demonstrar que não aceita o divórcio entre os meus pais, eu me mantive neutro, sabendo perfeitamente quão canalha meu pai tem sido com ela, a abracei em meios aos seus prantos.- Essa é uma decisão sua, mãe, apenas sua, eu vou estar aqui para te apoiar no que achar melhor. - Era a primeira vez que eu iria contra o meu avô, e o seu olhar reprovador já me indicava isto.- Não fale tolices Rodrigo!- Ele rosnou da sua cadeira chateado. - Ele não me respeita, eu ouvi, eu sei que ele agarrou aquela jovem no trabalho, lá em Veneza ele também trocava olhares com uma moça na outra mesa, o Diogo não me respeita...Devagar a levo para o seu quarto, a coloco na cama enquanto chora, era a minha mãe naquela cama e apesar de ser filho dos dois, me partia por dentro vê -la chorar de tal maneira.- Não se preocupe mãe, eu vou te apoiar no que precisar. - Eu queria ser um bom filho para ela, mas sabia que isso teria consequências, a divisão de bens é um deles, contraria
- Me mandaram pra o fórum, por isso não fiquei lá, deveria ter recusado, não deveria ter... - Balancei a cabeça negando ao que Carol falava, deitada em minha cama. - Deve ter sido...- Vergonhoso? Sim, fiquei sem saber onde enfiar a minha cara, não acredito que cheguei a isso para cair em mim, pra perceber que poderia ser um delírio dele, que eu poderia simplesmente está imaginando coisas. - Sentada na ponta da minha cama Carol ainda me olha.- Eu tentei te dizer isso tantas vezes Ária, mas você isso como uma verdade absoluta, pra si que...- Não escutava, na verdade não quis escutar ninguém, é eu sei, e agora ela deve está rindo disso ou simplesmente falando pra o Rodrigo que eu... não sei como não percebi que ela não tinha como não ser minha mãe, uma mulher esnobe, o jeito que ela age, fala e pensa sobre as pessoas.- Mas não podemos negar que é a melhor do mercado, caraca ela sempre pega os outros desprevenidos, eu fico boba com a astúcia a sagacidade que ela tem, Ária, tenho muito