Rodrigo Palarto Era um sábado, e apesar de mal ter dormido a noite, passei a mão ao lado da cama, a encontrando fria, acordei olhando em volta. - Ária? - A chamei em vão, o quarto estando vazio, sorri ao saber que tão livre quanto é, a está hora estaria montando em seu cavalo ganhando o mundo.Para noite não havia palavras, peguei o celular na cabeceira da cama, liguei para saber como está o meu avô, que a minha mãe não soubesse o meu paradeiro, sem cobranças sobre o que aconteceu com o meu pai.Após um banho maravilhoso cheguei ao restaurante com ar rústico, o cheiro do café vindo de dentro, unindo ao ar puro do lugar, não sabia se era realmente o lugar ou efeito da noite que havia passado da melhor forma.- Olá bom dia!- Uma jovem veio até mim com uma expressão bem curiosa, um olhar cheio de dúvidas. - Bom dia. - Entregou-me o cardápio do lugar, estranhamente ficando perto.Escolhi as opções do menu, gostando da ideia de permanecer. - O senhor está em que quarto?- Perguntou-me de r
Ária Duarte Após o almoço, fui para o quarto, Rodrigo estava ao telefone, entrei no quarto disposta a pôr um biquíni e tomar um banho de piscina para espairecer, havia ciúmes em mim, desde que me tornei a líder das alfas, ninguém competia no meu lugar, é como um sentimento de perda para mim.Mas também não abriria mão de meu cavalo para competir, embora isso me magoasse tanto, correr é minha paixão seja na estrada ou campo, somente assim me sinto livre.Tirei a roupa, coloquei o biquíni vermelho e somente de roupão e sandália segui para a piscina, haviam algumas crianças na pequena,as nenhum adulto na grande.Deixei a minha sandália próximo ao assento, olhei para Rodrigo a distância falando com seu avô, ao menos era isto que ele fazia quando sai. Abri o roupão, deixando na cadeira de repouso. E em seguida me molhei no chuveiro.Mergulhei de cabeça na água, após alguns nados, submergir na água vendo os seus sapatos na borda, olhei para o homem de pé a me olhar com as mãos nos bolsos,
Após um banho intenso, sai do banheiro após Ária ter saído, a encontro se vestindo. - Porque parece que este lugar é mais sua casa que a sua própria casa?- Digo pelas vestes que está colocando.- Porque é? Praticamente cresci aqui, todos aqui sabem da minha vida, pelo menos acho que sabem, já que nem eu sei. - Me enxugo largando a toalha de lado.Lhe vejo colocar uma calça branca moletom, uma blusa de manga longa listrada, a sandália de dedo nos pés. - Acho luxuoso isso, morar aqui. - Apenas ri em resposta. - Sei lá parece que...- É apenas a reserva da forças armadas, nada demais. - Diz seria, prendendo o cabelo.- Nunca pensou em segui a carreira como seu pai?- Balança a cabeça enquanto eu me viro em me vestir e lhe ver, sinto que ela não se importa tanto com o que estou fazendo, ou vou fazer, falar, sempre está ocupada com as suas tarefas pessoais.- Não, quem sabe um dia talvez, na verdade não me encontrei em profissão ainda.- Advocacia não é a sua praia?- Revira os olhos e nega.
Ária DuarteMe sentindo totalmente indecisa, planejei ficar o sábado e o domingo inteiro no haras, Rodrigo não retornou tampouco ligou, olhei para a cama no domingo pela manhã ao despertar sentindo a sua falta nela, talvez Carol realmente tivesse razão, eu deveria me afastar, evitar ao máximo me envolver.Pela manhã passei com Sansão, e ao chegar ao restaurante encontro Yan de frente, até tentei ignora-lo, vê-lo de calça de montaria, blusa branca indicava que veio treinar, apenas segui reto querendo evitar qualquer contato.- Não vai falar comigo?- Perguntou após eu te me distanciado três ou quatro passos. - oi Yan, tchau Yan. - Disse seguindo sem virar-me para olha-lo novamente.No fundo não havia raiva alguma, uma parte de mim torcia para que ele seja feliz em sua escolha, trair para mim no fundo é isso. - Tio Gregor conversou comigo ontem, realmente está disposta a entregar está competição para os nossos adversários, Ária?Sentei a mesa sozinhas após arrastar a cadeira. - Não estou
Rodrigo PalartoApesar do meu avô demonstrar que não aceita o divórcio entre os meus pais, eu me mantive neutro, sabendo perfeitamente quão canalha meu pai tem sido com ela, a abracei em meios aos seus prantos.- Essa é uma decisão sua, mãe, apenas sua, eu vou estar aqui para te apoiar no que achar melhor. - Era a primeira vez que eu iria contra o meu avô, e o seu olhar reprovador já me indicava isto.- Não fale tolices Rodrigo!- Ele rosnou da sua cadeira chateado. - Ele não me respeita, eu ouvi, eu sei que ele agarrou aquela jovem no trabalho, lá em Veneza ele também trocava olhares com uma moça na outra mesa, o Diogo não me respeita...Devagar a levo para o seu quarto, a coloco na cama enquanto chora, era a minha mãe naquela cama e apesar de ser filho dos dois, me partia por dentro vê -la chorar de tal maneira.- Não se preocupe mãe, eu vou te apoiar no que precisar. - Eu queria ser um bom filho para ela, mas sabia que isso teria consequências, a divisão de bens é um deles, contraria
- Me mandaram pra o fórum, por isso não fiquei lá, deveria ter recusado, não deveria ter... - Balancei a cabeça negando ao que Carol falava, deitada em minha cama. - Deve ter sido...- Vergonhoso? Sim, fiquei sem saber onde enfiar a minha cara, não acredito que cheguei a isso para cair em mim, pra perceber que poderia ser um delírio dele, que eu poderia simplesmente está imaginando coisas. - Sentada na ponta da minha cama Carol ainda me olha.- Eu tentei te dizer isso tantas vezes Ária, mas você isso como uma verdade absoluta, pra si que...- Não escutava, na verdade não quis escutar ninguém, é eu sei, e agora ela deve está rindo disso ou simplesmente falando pra o Rodrigo que eu... não sei como não percebi que ela não tinha como não ser minha mãe, uma mulher esnobe, o jeito que ela age, fala e pensa sobre as pessoas.- Mas não podemos negar que é a melhor do mercado, caraca ela sempre pega os outros desprevenidos, eu fico boba com a astúcia a sagacidade que ela tem, Ária, tenho muito
- Não, a Carol foi pra o estágio, e a essa hora... - Sentamos a mesa juntos após Ária ter preparado o café da manhã, a casa ainda era um lugar estranho para mim, mas vê -la pela manhã era melhor que qualquer coisa logo cedo.- É eu sei, eu já deveria estar lá, chamarei Silas assim que chegar para que faça os ajustes no edital, não vou consultar o conselho, preciso de funcionários para ontem.Tomamos café juntos, ela parecendo estar melhor que o dia anterior e eu também, entrei no quarto a procura do meu celular era estranho que ele não houvesse tocado, mas quando o peguei vi a razão, totalmente descarregado.- Não precisava ter desligado, não ligo que ligue para dizer que estão esperando um filho seu de algum lugar, afinal...- Por falar nisso, já pensou em fazer um teste? Temos tido relações direto sem proteção, quanto mais cedo cuidarmos disto ... - Mas Ária negou sem nem se quer ouvir o que penso. - Não há necessidade o mal estar de ontem não tem nada haver com filho, eu me cuido m
Ária DuarteNão resistir, tampouco recusei ao convite de ir ao encontro das meninas no bar perto da faculdade, depois do desentendimento pela manhã com Caroline, eu faria qualquer coisa a seu gosto para não haver um mal estar entre nós.Odiando o local, mas ainda assim cheguei ao barzinho vendo as três ali sentadas conversando, Mateus vendo alguns petiscos, não demorei a ver o papai Parlato acompanhado. Carol bebendo um copo de chopp, me indicou com os olhos.Afirmei me sentando a mesa, cumprimentando as meninas que não vejo a um tempo, era como fugir da segunda-feira estando nela. - O que você vai querer?- Yasmin atirou o cardápio na minha direção.- Nada alcoólico, já tenho problemas demais para resolver na minha vida. - Falo vendo Caroline torcer os lábios. - Se não fosse tão cabeça dura e ouvisse conselhos.- Olha quem fala. - Trocamos olhares enquanto Bruna retrucou contra ela, eu torci que a nossa cumplicidade estivesse em dias ao ponto de nenhuma delas saber que tenho ido para