Capitulo LXII
Rodrigo Palarto

Apesar do meu avô demonstrar que não aceita o divórcio entre os meus pais, eu me mantive neutro, sabendo perfeitamente quão canalha meu pai tem sido com ela, a abracei em meios aos seus prantos.

- Essa é uma decisão sua, mãe, apenas sua, eu vou estar aqui para te apoiar no que achar melhor. - Era a primeira vez que eu iria contra o meu avô, e o seu olhar reprovador já me indicava isto.

- Não fale tolices Rodrigo!- Ele rosnou da sua cadeira chateado. - Ele não me respeita, eu ouvi, eu sei que ele agarrou aquela jovem no trabalho, lá em Veneza ele também trocava olhares com uma moça na outra mesa, o Diogo não me respeita...

Devagar a levo para o seu quarto, a coloco na cama enquanto chora, era a minha mãe naquela cama e apesar de ser filho dos dois, me partia por dentro vê -la chorar de tal maneira.

- Não se preocupe mãe, eu vou te apoiar no que precisar. - Eu queria ser um bom filho para ela, mas sabia que isso teria consequências, a divisão de bens é um deles, contraria
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