CXXXIII- Aria Duarte
Acaricio os seus ombros, tentando amenizar seu mau humor, era o que me cabia, não lembrava dele tão mau humorado na Parlato, evidente que lá ele trabalhava para si, e cá é para outro, sonho com o dia que me dirá que pediu demissão, construiremos a nossa própria empresa? – Dormiu a um tempo, o que houve? Porque está com esta cara? – Abrindo os botões da sua blusa, se vira a me olhar, sinto decepção, tristeza em seus olhos, cansaço, e mais uma vez, parece calcular o que me dizer. Odeio quando ele faz isso.

– Vou colocar o seu jantar, enquanto me diz, o que acha?

– Não, Ária, eu não estou com fome, porque não me diz o que fizeram hoje? – Sorrio vago, a mesma coisa de sempre, acordar, trocar de roupa, arrumar a cama, encontrar Sophie na porta do quarto relutante com Silvia, tomar café juntas... uma série de coisas que não damos valor, mas detalhei em meros detalhes, notando que ele se esforçava para prestar atenção, mais uma vez que tive vontade de chutar a cara do seu chefe, mas me conti
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