CXLI- Rodrigo Parlato

Completamente nostalgico, perplexo diante de tudo que Erick expôs em duas horas de conversa no seu escritório, me colocando no dúbio percurso, de não conhecer a mulher em que tive uma filha e vivi por dois anos, suspeitando que tudo fosse uma farsa criada, e do outro lado, sentindo muito por ela, eu teria feito o mesmo, ignorado a existência da minha mãe e de toda sujeira que a envolve.

— Então? — Ainda me sentindo confuso e estagnado no seu sofá, ele me pergunta como se fosse algo fácil e simples de compreender, habilitado a construir e planejar prédios complicados, díficieis de executar, me sentir um mero asno diante de toda a façanha, como Gilda pode se safar tão bem durante todos estes anos?

Engoli com rancor todo amargor alocado em minha boca, sequer uma dose de uísque seria capaz de amenizar. — E você acha que essa mulher é a Ária? — Aponto para a fotografia sobre a mesa, sem responder a sua pergunta, o que eu poderia dizer após todo desfecho narrado entre mentiras e traições?
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