CXL- Patrícia Albuquerque

Desde que acordei sozinha naquele quarto cinza, olhando para a paredes, senti-me perdida e desorientada, não demorou para uma enfermeira adentar o quarto, portando em suas mãos uma bandeja com itens que logo se tornaram familiares, um medidor de febre, o outro de pressão.

Seus olhos e passos ao me ver, deixaram-me ainda mais perdida, simplesmente ao retornar corredor da porta em que havia acabado de entrar. O médico que chegou com pressa, trouxe uma pequena laterna em direção aos meus olhos, não compreendia nada do que falavam, o que eles diziam, enquanto médicos e enfermeiros somava-se a minha volta.

Mas as falas que surgiram alguns instantes depois, eu compreendi. — Cadê? Cadê? Eu quero vê-la. — A voz de uma mulher tornou-se maior em meio a multidão de jalecos brancos, que afastando os presentes chegou até mim. Uma mulher mediana, trajando uma roupa preta, cabelo curto escuro, os olhos inchados, as lágrimas rolavam em seu rosto. — Minha filha, finalmente você acordou!

Não sabia qu
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