A mulher no elevador

Harvey

Quando sai de casa hoje, não fazia ideia do que aconteceria e posso dizer com toda a certeza, que isso era a última coisa que pensei foi que eu encontraria uma mulher como essa, presa em um elevador, desejando que eu a levantasse para que pudesse abri o alçapão, para poder subir e fugir da caixa de metal parada já a quinze minutos.

A encaro, confuso, como se ela fosse uma figura estranha, divertida e louca, tudo ao mesmo tempo, e isso é surpreendente, pois, geralmente, não tenho paciência ou sou complacente com essas atitudes.

Minha mãe costuma dizer que isso vem do meu pai, que era assim, e ainda é, em algumas ocasiões.

Mesmo tentando dizer que não, para mim mesmo, concordo com o pensamento. Sempre me espelhei nele, e agora, nossa relação parece distante.

Voltando para a Samanta, que me olha como se quisesse me matar, sorrio achando que era um sonho louco, pois nunca que eu apostaria que algo assim pudesse acontecer, com tanta facilidade. A observando um pouco, acabo vendo uma
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