Final de semana

Tanta coisa se passava na minha cabeça desde aquela conversa com a Samanta. Ela estava certa. Sempre que o William aparecia na história, eu não sabia o que fazer. Eu mudava. Não importava o quanto eu me preparasse, meu plano desmoronava como areia entre os dedos. E eu me odiava por isso. Porque ele me prendia — cada dia, cada segundo — por mais tempo do que eu queria admitir.

Eu tentava me convencer de que já bastava. Que o sentimento que gritava em meu peito poderia ser apagado com a força da minha raiva, com o peso das lembranças do que ele fez. Eu listava cada dor, cada ferida. Mas era inútil. Porque toda vez que ele chegava perto de mim, era como se meu corpo se rebelasse. O calor tomava conta de mim, o perfume dele me envolvia, e de repente eu não era mais dona de mim mesma.

Era inebriante, como uma droga que eu nunca pedi para provar, mas que agora corria pelas minhas veias. A liberdade que eu tanto defendia parecia se perder no instante em que ele estava perto. E mesmo assim, o
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